EUA procuram país seguro para um asilo a Gaddafi
17/4/2011 10:05, Por
Berlusconi, um dos principais aliados de Gaddafi na Europa, na foto histórica, não quer dar asilo ao amigo
Três altos funcionários da administração Barack Obama informaram ao periódico que a atual consideração é encontrar um Estado não vinculado ao Estatuto de Roma. O tratado de 1998 compromete seus signatários a entregarem às autoridades toda pessoa indiciada pelo TPI.
Responsabilidade dos líbios
Tal cogitação abriria para Gaddafi a perspectiva de ser recebido por uma nação africana, já que a metade dos Estados do continente não assinou o tratado em questão. Os EUA tampouco assinaram o Estatuto de Roma, temendo que seus oficiais militares e do serviço secreto pudessem ser submetidos à corte internacional.
Um dos funcionários entrevistados pelo The New York Times declarou: “Nós aprendemos algumas lições com o Iraque. E uma das mais importantes é: os líbios é que devem ser responsáveis pela mudança de regime, não nós. Estamos simplesmente tentando encontrar uma forma pacífica de organizar a saída (de Gaddafi), se a oportunidade aparecer”.
Na véspera, os presidentes Barack Obama (EUA) e Nicolas Sarkozy (França) e o primeiro-ministro britânico, David Cameron publicaram em quatro grandes jornais um artigo conjunto qualificando como impensável um futuro para a Líbia com o ditador. Os três líderes reafirmaram a intenção de manter a campanha militar junto à Otan, até que Gaddafi tenha sido deposto.
A França também declarou considerar desnecessária uma nova resolução da Organização das Nações Unidas para forçar o líder líbio a renunciar. E a Alemanha sugeriu que os bens líbios congelados no Ocidente sejam transferidos à ONU, a fim de ser empregados na ajuda humanitária às vítimas do conflito gerado no regime de Gaddafi.
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