quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Indios Amparados x Indios Desamparados
Índios do Pará serão tratados nas aldeias x Genocídio no Mato Grosso do Sul
SOROPOSITIVOS
Sespa (Secretária Estadual de Saúdo do Estado do Pará) e Funasa vão levar assistência médica às tribos para evitar perda da cultura.(Desde o encontro do dia do índio, onde o governo do Estado puxou às responsabilidades para si, e acompanhamos as ações prometidas neste dia, e vamos enaltecer o que realmente este governo fará fora do discurso como a reportagem abaixo:
Índios serão tratados nas aldeias.Os casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids estão aumentando no Pará. Ano passado, foram registrados 91 casos de DST, o que aumenta a probabilidade de contaminação com o vírus HIV. Três casos de Aids foram registrados entre índios que vieram à Belém procurar o tratamento adequado. Diante disso, a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), está desenvolvendo ações para detectar, monitorar e prestar assistência aos índios contaminados com o vírus. De acordo com a coordenadora de DST/Aids da Sespa, Débora Crespo, a preocupação é preservar a cultura do índio dentro de seu habitat natural, o que é perdido quando ele começa a migrar para as grandes cidades. “Eles acabam perdendo a sua identidade cultural. Levando assistência, eles não vão precisar se deslocar até aqui (capital)”.Os índios são considerados uma população de risco, por estarem vulneráveis às Doenças Sexualmente Transmissíveis, já que possuem hábitos oriundos de sua própria cultura, como furar as orelhas com o mesmo material utilizado por outros índios, sem haver esterilização. Os casos mais freqüentes de DST ocorrem em aldeias próximas às cidades e áreas de mineração e extrativismo, onde a cultura do homem branco está presente, proporcionando o contato do índio com prostituição e drogas, aumentando o risco de infecção. A Sespa e a Funasa realizarão ações onde serão feitos exames de HIV, sífilis e hepatites virais nos postos da Funasa dentro das aldeias. Também haverá palestras educativas nas escolas das aldeias. “Vamos utilizar a CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) intinerante para levar uma estrutura de saúde pública para as aldeias”, afirma Débora Crespo. A Sespa e a Funasa começaram essas ações no mês passado, em duas aldeias de Tomé-Açu (pertencente ao Pólo Guamá Tocantins), para atingir quase 250 índios. Em setembro, uma oficina com representantes das aldeias vai determinar a campanha a ser realizada com cada povo, já que cada um reage e entende a doença de uma maneira. Além da barreira do dialeto, serão discutidos os materiais a serem elaborados para a educação sexual do índio e qual a melhor forma de realizar o trabalho de prevenção, como o incentivo ao uso da camisinha.Elyne SantiagoEm contra partida a noticia que postamos abaixo (Leia mais...) é o descaso em que o governo federal e o governo Estadual de Mato Grosso do Sul, realmente deixam a desejar com a cultura milenar destes nossos irmãos parentes a beira da sorte e da contaminação radical da civilização branca.É isto que queremos nos noticiários de repercussão nacional? Vamos colocar mais lenha nesta fogueira, ou vamos sim arregaçar as mangas e por um basta nisto.Se você pode ajudar, se você pode falar com pessoas de peso e com responsabilidade social, esta é a hora. Isto é emergente se você realmente aplaude nosso trabalho, ajudem com o mínimo em recursos financeiros para estes que estão à frente e batendo de corpo com o emergencial problema dos nossos parentes. Seremos eternamente gratos, se não leia apenas e vá dormir, pois eles estão longe do seu habitate.A minha companheira e parceira Liana Utinguassú é de minha confiança e de uma reputação moral digna do apoio que ora dou. (VILLAS-BÔAS Paulo Celso)
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