Para o economista Plínio de Arruda Sampaio Júnior, da Unicamp, o próprio artigo "fundamenta a vantagem de não fazer tudo que a banca defende": "O trauma político da crise permitiu ao governo argentino recuperar maior controle sobre moeda, câmbio e política fiscal. Politicamente, têm condição de ter inflação maior. O capital internacional e o rentismo é que são obcecados por inflação baixa", ironiza.
Para ele, a Argentina aproveitou a crise para fazer um saneamento financeiro, reduzindo as restrições à economia. "A crise obrigou o país a dar dois passos atrás na liberalização, privilegiando o mercado interno. Assim os efeitos multiplicadores do aumento das exportações são maiores que no Brasil, que acaba esterilizando o saldo comercial com superávit primário e juros absurdos."
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