quarta-feira, 23 de abril de 2008

PSOL é direita socialista cristã do Opus Dei

Psol: fachada para a ofensiva política da Opus Dei e da direita nacional 23 de abril de 2008 Os que se esforçaram muito para acreditar que a reacionária posição do PSol contra o aborto e os direitos das mulheres era uma excentricidade obscurantista da ex-senadora Heloísa Helena, enganaram-se redondamente. A ex-senadora, que se declarou “socialista cristã”, trouxe consigo todo um séquito de beatos, cuja função é fazer coro com a Igreja Católica, dirigida pelo troglodita político Joseph Ratzinger. Recentemente, um vereador do Partido Socialismo e Liberdade não apenas apoiou as medidas reacionárias da Igreja, como foi inclusive autor de um projeto de lei que proíbe a distribuição da chamada pílula do dia seguinte, agindo como um verdadeiro agente de Ratzinger. Não há nenhuma explicação pseudo esquerdista que sirva sequer para encobrir ou amenizar o fato de que este vereador está diretamente mancomunado com a ala direita fascista da Igreja Católica. A posição contrária ao aborto e inclusive aos métodos contraceptivos é defendida apenas pela direita da Igreja, muito bem representada pelo atual Papa e sua organização medieval, fascista e contra-revolucionária: a Opus Dei. O PSol, nesse sentido, atua como uma fachada para a ultra-direitista Igreja Católica, tomando a frente nas iniciativas dessa. A campanha católica do PSol, que teve início na campanha eleitoral presidencial de 2006, coincidiu de maneira perfeitamente coordenada com a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil, e a legalização efetiva em diversos países, e a subseqüente ofensiva da Igreja contra o direito das mulheres, encabeçada pelo nazista Papa Ratzinger. Diante disso, como não existe coincidência, em particular na política, é de se perguntar quais são as verdadeiras relações deste partido, que se diz socialista, e sua líder com a Igreja e a própria Opus Dei. Vários elementos da Igreja, alguns diretamente ligados à CNBB, aliada incondicional de Ratzinger nesta cruzada contra-revolucionária e antidemocrática contra as mulheres, fazem parte do Psol. Nesse sentido, a esquerda do PSol, que acredita estar imune a estas alianças espúrias, é na realidade justamente quem permite que estas existam. Isso porque o PSol é eficiente como fachada apenas porque se passa por esquerda e o único motivo pelo qual é possível que haja ainda alguma mínima ilusão no caráter esquerdista deste partido é o fato de que há aí correntes que se reivindicam “socialistas” e “dos trabalhadores”. Não fosse essa ilusão, há muito os parlamentares do PSol e sua cúpula dirigente (que são coincidentes) teria migrado ou permanecido nos partidos abertamente burguesas e direitistas. Não se trata, também, de um ato isolado. Há, no país, neste momento, uma ampla ofensiva da direita, com apoio declarado das organizações fascistas nacionais, contra as mulheres, com a tentativa de atropelar a Constituição Nacional, com ações em várias cidades do país, marchas, passeatas, das quais, inclusive, participa a figura de proa do Psol, Heloísa Helena. A ofensiva direitista, que conta também com o significativo apoio de Lula, incluiu a proibição da distribuição de preservativos no Dia Mundial de Combate à AIDS, à proibição da distribuição da pílula do dia seguinte no carnaval de Olinda (PE) e mais recentemente ao absurdo indiciamento de 10 mil mulheres no Mato Grosso do Sul, acusadas do inexistente “crime de aborto”. Isto no terreno apenas dos ataques aos direitos das mulheres. Na política nacional, a direita partiu para o extermínio da população pobre das favelas, dos sem-terra, e da generalização da censura e do fim de direitos democráticos básicos. Há, como denuncia o próprio MST, atrelado ao governo Lula, uma ofensiva reacionária no campo, onde os latifundiários estão retomando a bala inúmeros lotes de terra ocupados pelos camponeses sem-terra. Contra esses ataques da Igreja e da direita brasileira não se ouviu, nem se ouvirá, sequer uma palavra de Heloísa Helena e seus seguidores. Esta ofensiva, da qual o PSol é não apenas apoiador, mas parte ativa, é uma tentativa de criar uma caça às bruxas, que se inicia com uma campanha de fundo moral, como a “defesa da vida”, contra os direitos democráticos da mulheres, o “combate ao crime”, contra os direitos democráticos da população mais pobre do país, entre outros, e termina com a infelizmente bem conhecida ditadura militar de cunho fascista. A burguesia sabe que o verdadeiro significado da crise capitalista mundial é o acirramento da luta de classes. Por isso, se antecipa aos acontecimentos para pressionar a classe operária, o campesinato, a juventude, as mulheres e todo o povo oprimido e explorado. Nesse quadro, a frente popular presta um enorme serviço à burguesia e à direita, acobertando com uma aparência de “esquerda”, de um suposto governo “progressista”, a ofensiva da direita, como se vê em todos os casos. O mesmo papel cumpre a “frente popular de segunda linha” que é a “Frente de Esquerda” formada pelo Psol e pelo PSTU, com todos os seus penduricalhos eleitoreiros, como Conlutas e Intersindical, que tem, não apenas como figura de proa, mas como verdadeiro eixo político a figura da ex-senadora Heloísa Helena. A esquerda lançou uma política oportunista ao extremo, sinal da crise. Utilizaram uma conhecida figura burguesa, e apoiada pela direita, ligada à cúpula católica, como eixo da sua política na atual situação. Essa política é decorrente da profunda integração desta esquerda, inclusive nos sindicatos, ao Estado burguês e ao parlamentarismo burguês. As organizações que se consideram oposição ao governo Lula e à frente popular, que combatem a direita e lutam pelos direitos democráticos das mulheres e do povo, têm a obrigação de denunciar esta fraude monstruosa contra o movimento operário e popular no Brasil.

2 comentários:

Unknown disse...

acho que isso se deve pelo crescimento da aceitação da população com o PSOL, assim ,outros partidos de esquerda querem derrubar o PSOL ,criaram isso para amdrontar a população .Assim como eles fazem com nós integralistas nos chamando de nazismo tupiniquim.

Marcelo disse...

Hã?