Protestos marcaram a visita de Dilma Rousseff ao Amazonas nesta quarta
Como um forte aparato de segurança impediu que as pessoas se aproximassem do Teatro, os manifestantes tiveram que usar o Largo de São Sebastião para protestar.
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Manaus - A visita da Presidente da República, Dilma Rousseff à Manaus na manhã desta quarta-feira (28) serviu para que diversos representantes de sindicatos, organizações não-governamentais e entidades de classe realizassem manifestações em frente ao Teatro Amazonas, local onde a presidente participou do lançamento do plano 'Brasil Sem Miséria'.
Como um forte aparato de segurança impediu que as pessoas se aproximassem do Teatro, os manifestantes tiveram que usar o Largo de São Sebastião para levantar bandeiras e entoar gritos de protesto contra Projetos de Lei e Medidas Provisórias criadas pelo governo federal.
Pelo menos 50 funcionários dos Correios se mobilizaram para tentar chamar a atenção para a greve da categoria, que já dura 15 dias. Com gritos de ‘Dilma a culpa é sua, a greve continua”, os carteiros juntaram-se ao Movimento S.O.S Encontro das Águas, S.O.S Floresta, Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Preto da Eva, Greenpeace e à Comissão dos Bombeiros Profissionais Civis.
Reconhecimento
Pouco mais de cinco representantes dos Bombeiros Civis realizaram movimento pedindo o fim da tramitação do Projeto de Lei 007/2011, que pede a extinção da profissão e o enquadramento dos bombeiros como Brigadistas. "Serão 600 trabalhadores prejudicados somente em Manaus. E no Brasil, serão mais de 200 mil pessoas que perderão seus empregos e profissão. Não podemos ficar calados, e viemos mostrar à presidente que algo precisa se feito", disse o representante da categoria, José da Silva Mendes.
Estudantes ligados ao grupo S.O.S Encontro das Águas levaram faixas pedindo que Dilma mantenha o tombamento da área, e trave a construção de um porto privatizado no local. Representantes do Greenpeace aderiram ao protesto ambientalista, e tentaram entregar uma muda de Açaí à presidente, mas foram impendidos pela segurança de entrarem no Teatro. O grupo tenta impedir a mudança no Código Florestal do país, o que, para eles, causaria aumento no desmatamento da floresta.
Apoio
Enquanto uns gritavam contra o Governo Dilma, outros aplaudiam. A Associação Nacional dos ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese) mandou vinte representantes para a recepção da presidente. Eles agradeciam o apoio recebido para a regulamentação da profissão, que há 13 anos tenta retornar para os quadros da Aeronáutica. No Amazonas, são 183 ex-soldados. Em todo o país, o número é próximo a 3 mil.
Diferente da última visita da presidente, em que mais de vinte indígenas estavam presentes para pedir apoio para a questão habitacional dos índios urbanos do Amazonas, nesta quarta-feira, apenas o cacique Paulo Apurinã estava no Largo à espera. De acordo com ele, os índios conseguiram um passo importante, e agora é hora de agradecer o apoio e esperar o repassa do investimento para iniciar os projetos. Segundo Paulo, o governo teria acertado a liberação de R$ 63 milhões de reais para a causa indígena no Amazonas.
O sol forte de meio dia, e o atraso da presidente Dilma, fez com que boa parte dos manifestantes desistissem do protesto, deixando no local apenas alguns curiosos que esperavam ver a presidente.
Como um forte aparato de segurança impediu que as pessoas se aproximassem do Teatro, os manifestantes tiveram que usar o Largo de São Sebastião para levantar bandeiras e entoar gritos de protesto contra Projetos de Lei e Medidas Provisórias criadas pelo governo federal.
Pelo menos 50 funcionários dos Correios se mobilizaram para tentar chamar a atenção para a greve da categoria, que já dura 15 dias. Com gritos de ‘Dilma a culpa é sua, a greve continua”, os carteiros juntaram-se ao Movimento S.O.S Encontro das Águas, S.O.S Floresta, Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Preto da Eva, Greenpeace e à Comissão dos Bombeiros Profissionais Civis.
Reconhecimento
Pouco mais de cinco representantes dos Bombeiros Civis realizaram movimento pedindo o fim da tramitação do Projeto de Lei 007/2011, que pede a extinção da profissão e o enquadramento dos bombeiros como Brigadistas. "Serão 600 trabalhadores prejudicados somente em Manaus. E no Brasil, serão mais de 200 mil pessoas que perderão seus empregos e profissão. Não podemos ficar calados, e viemos mostrar à presidente que algo precisa se feito", disse o representante da categoria, José da Silva Mendes.
Estudantes ligados ao grupo S.O.S Encontro das Águas levaram faixas pedindo que Dilma mantenha o tombamento da área, e trave a construção de um porto privatizado no local. Representantes do Greenpeace aderiram ao protesto ambientalista, e tentaram entregar uma muda de Açaí à presidente, mas foram impendidos pela segurança de entrarem no Teatro. O grupo tenta impedir a mudança no Código Florestal do país, o que, para eles, causaria aumento no desmatamento da floresta.
Apoio
Enquanto uns gritavam contra o Governo Dilma, outros aplaudiam. A Associação Nacional dos ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese) mandou vinte representantes para a recepção da presidente. Eles agradeciam o apoio recebido para a regulamentação da profissão, que há 13 anos tenta retornar para os quadros da Aeronáutica. No Amazonas, são 183 ex-soldados. Em todo o país, o número é próximo a 3 mil.
Diferente da última visita da presidente, em que mais de vinte indígenas estavam presentes para pedir apoio para a questão habitacional dos índios urbanos do Amazonas, nesta quarta-feira, apenas o cacique Paulo Apurinã estava no Largo à espera. De acordo com ele, os índios conseguiram um passo importante, e agora é hora de agradecer o apoio e esperar o repassa do investimento para iniciar os projetos. Segundo Paulo, o governo teria acertado a liberação de R$ 63 milhões de reais para a causa indígena no Amazonas.
O sol forte de meio dia, e o atraso da presidente Dilma, fez com que boa parte dos manifestantes desistissem do protesto, deixando no local apenas alguns curiosos que esperavam ver a presidente.
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