sábado, 13 de agosto de 2011

A crise no PSD (parte II)

Partido de Kassab clona atas exigidas para fundar sigla
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DE SÃO PAULO

Hoje na FolhaDocumentos usados pelo PSD para formalizar a criação de diretórios municipais em pelo menos três Estados reproduzem o mesmo texto para descrever diferentes reuniões que teriam sido realizadas por militantes do novo partido, repetindo até erros de português, informa reportagem de Daniela Lima, publicada na Folha desta quinta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A criação da nova sigla é bancada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A Folha obteve cópias das atas que descrevem a formação dos diretórios do PSD em 11 cidades, espalhadas pelas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país.
Na semana passada, o PSD entrou com os três primeiros pedidos de registro definitivo nos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) do país: São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. O DEM e o PTB prometem contestar na Justiça todos os passos da sigla.
Entre as irregulares já apontadas pela Justiça Eleitoral estão a assinatura falsificada de eleitores já mortos. No município de Minaçu (366 km de Goiânia), foi rejeitada mais da metade das assinaturas de uma lista de apoio ao PSD. Parte delas era de eleitores que se declararam analfabetos nas últimas eleições.
Das 1.645 assinaturas coletadas, apenas 634 foram comprovadas pelo cartório eleitoral da cidade goiana, que tem 31 mil habitantes.

A crise no PSD (parte I)

Aliados de Kassab desistem do PSD e cogitam ir para o PV
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DE SÃO PAULO

Hoje na FolhaDiante dos riscos impostos à criação do PSD a tempo da corrida municipal de 2012, aliados do prefeito Gilberto Kassab --patrocinador da nova sigla-- já recorreram a um plano B: o PV.
Segundo reportagem de Catia Seabra, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), dos seis vereadores kassabistas que saíram do PSDB com a disposição de se filiar ao PSD, três anunciaram a decisão de se filiar ao PV.
Entre eles, o vereador Gilberto Natalini, um dos mais aguerridos defensores de Kassab. "Estou esperando a direção do PV para dar um 'start' na mudança", disse.
Andre Vicente - 4.ago.2011/Folhapress
Gilberto Kassab pode perder aliados do seu PSD para o PV
Gilberto Kassab pode perder aliados do seu PSD para o PV
Para tirar o PSD do papel, Kassab precisa do apoio de 490,3 mil eleitores. As assinaturas devem ser colhidas em, pelo menos, nove Estados.
Porém, denúncias de irregularidades na coleta dessas assinaturas podem atrapalhar os planos de Kassab. Entre as suspeitas está o uso da máquina da Prefeitura de São Paulo para recolher apoio à criação do novo partido e até a inclusão de nomes de pessoas que já morreram.
Reportagem da Folha também mostrou que documentos usados pelo PSD para formalizar a criação de diretórios municipais em pelo menos três Estados reproduzem o mesmo texto para descrever diferentes reuniões que teriam sido realizadas por militantes do novo partido, repetindo até erros de português.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quando a educação será prioridade?

Quando a educação será prioridade?


Percival Puggina
Na esteira do recente surto de crescimento da economia brasileira começam a surgir demandas por recursos humanos qualificados. O próprio governo federal, diante do fracasso do nosso sistema educacional capturado e ideologizado pela esquerda, decidiu criar mecanismos para a importação de talentos.

Neoliberalismo e violência no Chile

Neoliberalismo e violência: a luta do povo chileno por educação gratuita.
Por Joana Salém Vasconcelos.
Colaboradora da Secretaria de Relações Internacionais do PSOL.
De Santiago do Chile.
 
Piñera é incapaz de resolver as demandas democráticas mais elementares, como a gratuidade da educação pública. Cresce a falta de confiança no governo, que deixou de ser um interlocutor válido após tanta intransigência.
 
Hoje, 9 de agosto, uma marcha de mais de 100 mil pessoas tomou a capital do Chile em defesa da gratuidade da educação. Dela fizeram parte estudantes secundários, universitários, professores, funcionários da educação, funcionários do transporte, trabalhadores de outros setores públicos.  Muitas pessoas se agregaram no caminho, e foi notável o amplo apoio dos moradores, que saiam nas suas janelas com panelas, apitos, aplausos, em defesa da luta estudantil e popular. A defesa da gratuidade da educação pública e pelo fim do lucro na educação está nas ruas desde maio de 2011, mobilizando tremendamente a sociedade chilena.
A marcha foi pacífica até seu término e percorreu cerca de 40 quadras com suas faixas coloridas, danças, bom humor, irreverência e palavras de ordem políticas. Após o fim da marcha, na Plaza Almagro, alguns estudantes fizeram barricadas e incêndios nos arredores, para demonstrar sua insatisfação com a intransigência do presidente Piñera. Como a situação está permanentemente tensa, sobretudo após a brutal repressão dos carabineros (Polícia Militar Nacional chilena) do dia 4 de agosto, rapidamente a radicalização estudantil das barricadas se transformou numa guerra aberta entre estudantes e polícia. Além da revolta dos estudantes, obviamente havia agentes provocadores infiltrados para estimular o choque, e oportunistas que se aproveitaram do caos para realizar furtos. A polícia chilena tem o hábito de usar tanques de guerra na cidade, para reprimir movimentos sociais. Lançam uma água tóxica em jatos violentos, que com sua força chegam a 100 metros de distância. Os estudantes atiravam pedras contra os tanques de guerra, e os carabineros não economizaram as bombas de gás lacrimogêneo. Mais barricadas foram feitas com incêndios, e a polícia seguiu avançando sobre os estudantes da Plaza Almagro. Só hoje, quase 900 estudantes foram presos em Santiago. Uma cena de guerra se instalou na cidade no meio da tarde, com incêndios, saques, gás lacrimogênio, repressão policial, quebra de vidros, destruição de carros.
A imprensa burguesa, como de costume, mostrava as imagens de estudantes encapuzados (que se protegiam das bombas de gás), usava a palavra vandalismo e nada falava sobre as justas demandas do movimento. Houve vandalismo, de fato. Mas não se trata de julgar o certo e o errado desse vandalismo. Melhor explicar a violência através de seu contexto, pois independente de estar certa ou errada, ela definitivamente não é gratuita. A violência das ruas expressa o nível explosivo de indignação juvenil e a incapacidade do governo de atender as demandas democráticas mais elementares, como gratuidade da educação pública. Pior, o governo demonstrou que não vai fazer concessões, e só apresentou promessas duvidosas, falsidades e pequenos prêmios. Os estudantes já não confiam na possibilidade de que esse governo resolva o problema. A radicalização expressa absoluta falta de confiança no governo, que deixou de ser um interlocutor válido, uma vez que é incapaz de escutar. A popularidade de Piñera caiu para 26%, e a desaprovação subiu para 60%, em níveis históricos de debilidade.
 
O sistema educacional chileno e o endividamento da sociedade
A maioria da população chilena paga caro pela universidade, mesmo que ela seja pública. Muitas escolas públicas estão sendo entregues para administradores privados, que respondem à lógica do lucro e cobram anualidades. A municipalização das escolas públicas gerou um sistema perfeito de reprodução das desigualdades sociais através da educação. Pois cada bairro é uma unidade orçamentária responsável por suas escolas, fazendo com que a periferia seja abandonada com falta de recursos e que os bairros ricos sejam crescentemente privilegiados.  Sendo assim, o contexto é de privatização total da educação e de revolta contra os efeitos insuportáveis gerados pelo neoliberalismo chileno.
A privatização voraz da educação chilena vem desde 1981, antecipando a maioria dos países latino-americanos, que viveram o boom do mercado educacional nos anos 90. O Chile foi, mais uma vez, o laboratório. E que fique claro: não só a ditadura Pinochet é responsável pela privatização da educação. Os sucessivos governos da Concertación (composta por Partido Socialista, Democracia Cristã e Partido Radical) são extremamente culpados pela atual situação. Certamente, hoje a Concertación está fazendo seus cálculos eleitorais com otimismo, querendo recolocar Bachelet na parada. Mas não passa de uma falsa alternativa, que reproduz o mesmo modelo com mais habilidade para dialogar com os movimentos sociais. Já teve seu tempo para provar ser diferente, e provou ser igual. Demonstrou sua alta competência para administrar o neoliberalismo, e só. O modelo de “crescimento econômico” de Pinochet está ainda vivo, e atravessou os 20 anos de governo da Concertación quase intacto. Como dizem os estudantes: “Venham ver, venham ver! Esse não é um governo, são puras leis de Pinochet”. Sem falar da Constituição chilena, que é a mesma da ditadura.
O endividamento da sociedade chilena já bate seus próprios recordes, devido a esse modelo brutalmente privatista. Gastos com saúde, educação, transporte, alimentos, moradia, bens básicos e impagáveis, que amarram a sociedade nas teias das taxas de juros dos bancos. É uma sociedade de empréstimos e de linhas de crédito, que lembra bastante os EUA. Recentemente uma rede de lojas para consumidores de baixíssima renda, chamada La Polar, entrou em colapso porque suas dezenas de milhares de clientes endividados não lhes podiam pagar.
Por isso, esse movimento estudantil conquistou a simpatia da sociedade, que não agüenta mais pagar juros. A luta estudantil se converteu em luta da maioria. Há ampla hegemonia do movimento nas classes baixas e médias, sendo rejeitado somente entre os mais ricos.
 
Promessas e disfarces: o plano de Piñera
O governo Piñera é herdeiro direto das ideologias de Pinochet. É tão comprometido com os empresários da educação, que foi incapaz de dar um pequeno passo em direção às demandas estudantis. Até agora, Piñera não fez mais que elaborar um “Projeto” cheio de promessas duvidosas e falcatruas escondidas. O “Projeto” se chama GANE (grande acordo nacional da educação). Dentro dele, além da reafirmação do sistema neoliberal mercantil de educação, há somente três elementos relevantes: primeiro, a ampliação de 10 mil bolsas de estudo para os estudantes mais pobres, em segundo, a criação de uma superintendência que fiscalize o lucro na educação, e terceiro, a criação de um fundo de 4 bilhões de dólares para educação. Com esse projeto o governo não faz mais que legitimar a educação paga, rejeitar a gratuidade da educação pública e legalizar o lucro, ou seja, justamente o oposto do que o movimento quer. A proposta da ampliação de bolsas, além de ser insuficiente em termos quantitativos, desconsidera a gratuidade da educação pública e reproduz o sistema privatizado já vigente. A proposta da superintendência é uma piada de mau gosto. É criar mais um órgão burocrático do governo, para que Piñera nomeie seus aliados (já bem conhecidos pelos chilenos) para fiscalizar os próprios lucros! Já está mais que provado que o governo Piñera fará de tudo para favorecer o empresariado da educação, e não por acaso escolheu Joaquín Lavín para ser ministro. Essa superintendência, além de legalizar o lucro, dá poder aos empresários da educação para fiscalizarem a si mesmos, sendo, portanto, uma aposta do governo na ingenuidade total do movimento. E por fim, esse fundo para educação está sendo encarado como uma promessa duvidosa pelos estudantes, que querem ver para crer.  
O movimento estudantil, por tudo isso, está mais que indignado. Trocar ministros de cadeira não resolve o problema. O novo ministro Bulnes parece incompetente para negociar, sem personalidade, sem propostas. Não é possível que após tantas demonstrações de força, tantas marchas, tantas ocupações, o governo siga pensando que os estudantes vão se contentar com falsos projetos.  
Daí que a revolta estudantil de hoje tem suas raízes no contexto de injustiça social e na intransigência do governo. O governo não está levando a sério seus interlocutores e Piñera não faz mais que discursos demagógicos e falsos projetos. O movimento já demonstrou sua força real, já avisou que veio para conquistar a gratuidade da educação como condição básica da democracia. E que vem fortalecer a luta pela democracia real em nosso continente, incluindo a tão necessária Assembléia Constituinte no Chile. A educação de Pinochet vai cair em breve. Lutemos para que caia também a Constituição de Pinochet.
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Joana Salém Vasconcelos
Historiadora - USP
Mestranda em Desenvolvimento Econômico - UNICAMP
 

sábado, 6 de agosto de 2011

Crise global do capitalismo

Crise global do capitalismo se intensifica e europeus querem ampliar o diálogo

5/8/2011 10:44, Por Redação, com agências internacionais - de Londres e São Paulo
A busca por alternativas para conter a crise da dívida europeia levou os líderes políticos da Espanha, da França, da Alemanha e de Portugal a intensificar as negociações, nesta sexta-feira. O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, suspendeu suas férias e anunciou reuniões com a equipe de governo.
As articulações aumentaram após as autoridades chinesas e japonesas apelarem por uma cooperação global em decorrência das quedas das principais bolsas de valores no mundo. As conversas se intensificaram no momento em que os principais mercados financeiros europeus voltaram a abrir em queda nesta manhã.
A queda das bolsas de valores na Europa seguiram a tendência do que ocorria nas bolsas asiáticas ao longo do dia e na véspera, nos Estados Unidos. No início do último pregão desta semana, os principais índices das bolsas de Londres (Grã-Bretanha) e Frankfurt (Alemanha) registraram perdas de cerca de 3%, enquanto na França a queda chegou a quase 2%.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e Zapatero conversaram sobre o assunto por telefone. A solução para a crise financeira da zona euro tem de ser global, segundo o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn.
– A crise atual tem uma dimensão e ramificações globais com os potenciais riscos de contaminação para além das fronteiras europeias – disse Rehn, defendendo como sendo de suma “importância crítica” a articulação entre as instituições europeias e as demais internacionais.
Fuga em massa
O agravamento da crise no cenário econômico internacional tem causado uma debandada do investidor pessoa física da Bovespa e de outros investimentos ligados ao mercado acionário, como os fundos de ações e multimercados. Em julho, os resgates superaram as aplicações em R$ 451 milhões nos fundos de ações, segundo os dados mais recentes da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), com base no período até a última sexta-feira de julho.
A fuga se apresenta mais intensa nos fundos multimercados, que aplicam em renda fixa e variável (como ações). Depois de terem perdido mais de R$ 14 bilhões em maio e em junho, no mês passado, os resgates superaram as aplicações em R$ 4,26 bilhões. E os saques continuam neste mês. Segundo a Folha apurou, a diferença entre aplicações e resgates ficou negativa em mais de R$ 1 bilhão em somente dois dias (entre segunda e terça-feira).
A saída das pessoas físicas da Bolsa e de investimentos ligados a ações é tão intensa que acabou sendo determinante para a forte queda de 10% do Ibovespa, o principal índice da Bolsa, nesta semana, provocando o chamado “efeito dominó” no mercado. Na véspera, a Bolsa caiu 5,72%. No ano, a queda é de 23,8%. Diante do fraco desempenho dos últimos meses e da deterioração das perspectivas para as economias dos EUA e da Europa, os investidores vêm pedindo o resgate de suas aplicações, forçando baixas e provocando sentimento de pânico, que estimula novos saques e quedas.
– Para pagar o resgate do cotista, fundos e bancos precisam fazer caixa. E, para fazer caixa, precisam vender ações a qualquer preço. Nesses momentos, muita gente se apavora, vende e perde dinheiro – constatou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora, em conversa com jornalistas, nesta manhã. Na saída da Bolsa, o destino da maior parte dos investidores é a renda fixa. Em julho, as captações dos fundos de renda fixa e DI somaram R$ 3,82 bilhões, segundo a Anbima.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reforma econômica em Cuba

01/08/2011 - 18h29Cuba aprova reformas que incluem propriedade privada

DA REUTERS

A Assembleia Nacional cubana aprovou nesta segunda-feira propostas do
Partido Comunista para estimular a recuperação econômica e retirar algumas
restrições à vida pessoal dos cidadãos, segundo a imprensa estatal.

O plano, com mais de 300 itens, foi aprovado inicialmente num congresso
partidário em abril, por iniciativa do presidente Raúl Castro.

"Socialismo significa direitos e oportunidades iguais para todos, mas não
igualitarismo", disse José Luis Toledo, presidente da comissão de
Constituição e Justiça do Parlamento, durante a sessão -- à qual jornalistas
estrangeiros não puderam assistir. A aprovação das medidas foi relatada pela
agência estatal de notícias Prensa Latina.

As reformas, a serem implementadas durante mais de cinco anos, eliminam mais
de 1 milhão de empregos no setor público e reduzem a participação estatal em
áreas como agricultura, varejo, transporte e construção, dando lugar a
pequenas empresas e cooperativas.

As grandes estatais ganham mais autonomia, inclusive para levar em conta as
forças do mercado, e regras que afetam o cotidiano dos cidadãos, como a
proibição de venda de imóveis e veículos, serão abrandadas.

Ao mesmo tempo, os subsídios estatais para tudo -- de alimentos a energia
elétrica -- serão gradualmente eliminados, e os salários pagos pelo Estado,
que hoje giram em torno dos 18 dólares mensais, serão aumentados.

Desde os primeiros dias da revolução de 1959, que levou Cuba ao comunismo, o
Estado monopoliza mais de 90 por cento da atividade econômica e emprega uma
força de trabalho equivalente a isso.

A ilha, que enfrenta um rígido embargo econômico norte-americano, ainda não
se recuperou totalmente da crise econômica causada pelo fim da União
Soviética, há 20 anos. Mas Raúl Castro, que há cinco anos substituiu seu
irmão Fidel no poder, busca um sistema que valorize mais o esforço
individual e o cumprimento de metas.

As autoridades locais não esperaram o aval da Assembleia Nacional para
iniciar o corte de empregos e subsídios, paralelamente à ampliação do setor
privado. Cerca de 325 mil pessoas hoje atuam como patrões ou empregados em
pequenas empresas -- o número mais do que duplicou desde o anúncio das
medidas no ano passado.

O país também ganhou nos últimos três anos 150 mil pequenos agricultores
autônomos, estimulados por políticas com as quais o Estado pretende reduzir
sua dependência dos alimentos importados -- que hoje são 60 a 70 por cento
do total consumido no país.

O Parlamento unicameral cubano se reúne apenas duas vezes por ano, durante
poucos dias, e praticamente todos os seus membros são filiados ao Partido
Comunista, única organização política permitida.

Política x Realidade

Política versus Realidade

Thomas Sowell

É difícil entender de política quando se é obcecado pela realidade. Os políticos deixam a realidade por conta dos outros. O que importa na política é aquilo em que você consegue fazer com que os eleitores acreditem, quer isso tenha alguma semelhança com a realidade ou não.