Na assembléia que ocorreu no último dia 10 de junho, os traidores do PCdoB/CTB S.A., que dominam o sindicato de São Paulo, consumaram a traição que já tinham feito à greve do dia 26 de maio 15 de junho de 2010
Depois de ter traído a greve nacional, aprovada no calendário da 35ª Plenária Nacional da Fentect, com a desculpa de que os “trabalhadores não estariam mobilizados” e que era preciso “ter responsabilidade com a categoria”, o PCdoB, na última quinta-feira consumou a traição.
O mais feroz aliado da direção dos Correios traiu a greve em São Paulo e Brasília, dois dos maiores sindicatos da categoria e que são dirigidos por eles. A traição nesses dois locais, principalmente em São Paulo, não é casual.
A direção da ECT, o governo e a burocracia sindical sabem que há uma enorme tendência de luta na categoria, contra o excesso de trabalho nos setores e contra a privatização da empresa. Por isso, o PCdoB/CTB S.A., colocado no Sintect-SP para servir como freio à luta dos trabalhadores em nível nacional, já que São Paulo é a maior parte da categoria, impediram que a greve de 24 horas acontecesse no dia 26 de maio, junto com os demais estados.
Para “despistar” os poucos trabalhadores que foram à assembléia do dia 25 de maio, o PCdoB/CTB aprovou um fictício indicativo de greve para o dia 10 de junho. A tendência à luta é tamanha em São Paulo que esses pelegos não tiveram coragem de trair a greve abertamente. Precisaram usar o recurso da manobra do indicativo, que todo mundo sabe não passa de conversa fiada. Afinal, se a diretoria do Sintect-SP e do Sintect-DF não quiseram fazer a greve junto com os outros, por que fariam sozinhos no dia 10?
Na assembléia de São Paulo, que mais uma vez foi pessimamente divulgada e ocorreu novamente no CMTC Clube – lugar distante para a categoria comparecer – o que aconteceu foi novamente os diretores do Sindicato do PCdoB/CTB S.A. afirmarem que a “categoria não está mobilizada” e que era necessário ter “responsabilidade com os trabalhadores”, a mesma conversa.
A assembléia do último dia 10 de junho assinou embaixo a traição dessa máfia, que está no movimento sindical para defender uma política patronal. Para que a luta dos trabalhadores do Correios se desenvolva, é necessário derrubar de uma vez por todas essa máfia.
Por isso, convocamos a categoria em nível nacional a juntar forças para expulsar esses traidores do Sintect-SP para colocá-lo a serviço da luta dos trabalhadores. A derrota do PCdoB/CTB S.A. em São Paulo é essencial para derrotar os ataques da empresa e do governo e impedir a privatização da ECT.
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