segunda-feira, 28 de junho de 2010

O fracasso do CONCLAT e do PSTU

Lições da ruptura do CONCLAT e como enfrentar a situação

1 – Apesar do refluxo, CONCLAT poderia sair vitorioso

O recente CONCLAT, realizado em Santos nos últimos dias 05 e 06 de junho, reuniu mais de 4 mil participantes, sendo cerca de 3 mil delegados e delegadas, com a esperança de sair dali com uma organização unificada. O sentimento dos que se dirigiram ao CONCLAT era construir uma organização de frente única da vanguarda operária e trabalhadora, mas esta tentativa fracassou ou, como mínimo, sofreu uma grave crise cuja superação apresenta-se muito complexa.

Tratava-se de uma organização que seria minoritária, pois agruparia mais ou menos 3,5% da organização sindical do país, com pouca capacidade própria de mobilização, mas que, de todas as formas, seria um passo muito progressivo.

Essa caracterização do CONCLAT como organização de vanguarda tem a ver, principalmente, com a situação do movimento da classe trabalhadora brasileira, que sofre certo refluxo há mais de uma década. As lutas que vem ocorrendo durante este refluxo são atomizadas, sem impacto global na conjuntura do país. É importante lembrar que nossa última greve operária nacional que incidiu sobre a conjuntura foi a dos petroleiros de 1994. Em meados de 2003, quando Lula havia assumido a presidência há apenas seis meses. Mesmo com todas as expectativas do povo e dos servidores públicos, foi deflagrada uma greve nacional com envolvimento de os setores do serviço público; inclusive, foi a partir dai que nasceram as CELUTAS - Coordenação Estadual de Lutas, e foi uma conjuntura que possibilitou o fôlego para a construção do PSOL. Mas visto o período de conjunto, embora tenham existido greves policiais y militares que ensaiaram importantes mobilizações em vários estados e, mais recentemente, os controladores de tráfego aéreo, o processo geral é sob predomínio de uma atomização.

Dizemos que este refluxo é um elemento principal no quadro da conjuntura do movimento sindical brasileiro porque outros elementos também intervêm nesta realidade – elementos que vamos desenvolver mais a frente -, e também ajudam a explicar a cooptação das organizações sindicais por parte do governo, a falta de renovação das vanguardas e o acentuado modelo estatizante que adquiriu o sindicalismo brasileiro.

Nessa situação de refluxo, ainda que o CONCLAT não tivesse poder próprio de mobilização, poderia converter-se, se presidido por uma política correta, num pólo de atração e de aglutinação da vanguarda e, por essa via, também num certo dinamizador das lutas dos trabalhadores e dos movimentos populares.

2 – A responsabilidade principal para que essa unidade não fosse possível foi essencialmente do PSTU e a sua política hegemonista.

A realidade mostrou - especialmente na questão do nome da nova central –, que o PSTU queria somente ampliar a CONLUTAS e não dar um passo superior em direção a uma organização de frente única operária e popular da vanguarda.

Essa política do PSTU já tinha se mostrado equivocada e tinha sido rejeitada na preparação de um congresso anterior da CONLUTAS, quando saíram o MTL, o MES Sindical e o MAS, com discrepâncias com respeito ao método, mas essencialmente ante a tentativa de fazer um ENLAC, uma coordenadora sindical internacional sob o signo da política do PSTU.

Naquela oportunidade ficou claro que o que se procurava era uma plataforma para construir o trabalho nacional e internacional do PSTU. Agora, de outra forma, de um jeito mais complexo e contraditório – antes do CONCLAT se fez uma séria tentativa de unificação durante vários meses -, se repete a mesma história.

3 – A direção do PSTU, que é mais do que a direção sindical do CONLUTAS e sob a qual, infelizmente, estão disciplinados os dirigentes sindicais do CONLUTAS, usou e usa o lema da democracia operária para exercer a sua hegemonia e, simplesmente, tentar unicamente desenvolver a CONLUTAS.

Isso é uma falsificação e, como mínimo, uma grave distorção do que é a democracia operária. Num organismo de vanguarda, as votações expressam mais as posições dos militantes dos partidos do que a opinião da base da classe. Para se ter uma idéia mais clara do que queremos dizer: todo mundo sabe que as mais de 900 assembléias prévias à constituição do CONCLAT, para eleição de delegados, foram expressão dessa vanguarda e do esforço militante para levar pessoas mais do que uma expressão genuína das bases. E se o PSTU insistiu tanto no seu lema de “democracia operária” para submeter o nome da nova central à votação no Congresso, é bom lembrar que em nenhuma dessas assembléias esse tema do nome foi colocado em discussão.

É evidente que uma nova organização de frente única da vanguarda – na sua primeira fase de formação -, como toda nova organização de vanguarda, não pode surgir se não for com um consenso sobre os principais temas. E o nome resultou ser o mais importante, pois materializou a falta de um ingrediente indispensável nesta etapa de construção da central: verdadeira democracia, que deveria se expressar pela via amplos acordos nos temas mais caros.

Além de quaisquer negociações em curso existentes entre CONLUTAS e INTERSINDICAL, foi evidente que na plenária um enorme setor representativo do CONCLAT, grande parte vinculado ao PSOL, se expressou ativamente, mostrando a sua inconformidade. Esse setor agiu espontaneamente, independente das direções de pelo menos uma parte importante da própria INTERSINDICAL.

Não foi pouca coisa o que aconteceu. Na plenária houve uma real manifestação de um grande setor que queria a unidade, mas que percebeu que ela estava se dando sob a hegemonia e, sobretudo, sob o aparelhismo da direção do PSTU. Zé Maria, a quem reconhecemos a sua capacidade e seus esforços, cometeu o gravíssimo erro de “patrolar”, orientado e disciplinado pelo PSTU, a essa base descontente, quando deveria ter aberto um novo diálogo para superar o impasse. Havia muitas possibilidades de nomes, menos o de empurrar CONLUTAS goela abaixo de praticamente metade do plenário.

Esta caracterização que sustentamos ficou explicitamente clara na segunda-feira seguinte, quando se realizou a reunião sindical internacional e se abriu uma roda de intervenções para explicar o que tinha acontecido. Um dos máximos dirigentes do PSTU e do seu trabalho internacional, o companheiro Martín, mostrou até onde o PSTU só queria ampliar a sua hegemonia. Depois do tremendo colapso, este companheiro encerrou o ponto em discussão sobre a crise do dia anterior sem nenhum elemento de diálogo. No seu lugar fez uma enfática intervenção em defesa da democracia operária em abstrato para defender a legitimidade do processo do dia anterior. E acabou perdendo todo sentido de proporção com a realidade quando afirmou que essa nova organização tinha se convertido num pólo mundial para o reagrupamento da vanguarda internacional devido à presença dos delegados internacionais.

4 – Esta crítica ao PSTU como fator fundamental da crise não pode anular a necessidade de que as correntes do PSOL façam uma análise profunda com o objetivo de tirar conclusões e tentar, no futuro próximo, agir da forma mais unitária possível, apesar da crise que vivemos no partido e que pode e deve ser superada.

Há companheiros de correntes sindicais do partido que fazem uma separação estrita entre partido e trabalho sindical; defendem a autonomia sindical absoluta como um princípio, e isto é um erro. Esta é uma questão tática. Mas neste sentido é fundamental caracterizar muitíssimo bem o que de fato representa a construção da nova central, quais forças vivas do movimento ela dinamiza.

Aqui a caracterização de que a nova central e o CONCLAT reuniram setores minoritários de vanguarda, sobressaídos de uma conjuntura de refluxo, faz toda a diferença na discussão. A caracterização das plenárias de base que elegeram os delegados ao CONCLAT é fundamental. Foram plenárias, na sua amplíssima maioria, que dependeram de forte esforço subjetivo. A dinâmica política central foi dada por orientações partidárias, e o partido que reuniu mais capacidade organizativa na tarefa foi o PSTU. Não foi incorreto este esforço do PSTU, incorreto foi eles jogarem este esforço materializado em força quantitativa numérica para patrolar as outras forças políticas, partidárias ou não, nos fóruns do CONCLAT.

Corretamente, e especialmente pelas iniciativas das correntes Enlace e CSOL, o PSOL levou à discussão na plenária do CONCLAT a questão da Frente de Esquerda com Plínio como candidato a presidente. Essa política foi correta porque se havia unidade sindical da vanguarda, por que então não haveria no terreno político partidário? A resposta negativa do PSTU mostrou mais uma vez até que ponto e que em todos os terrenos esse partido, com a sua lógica auto-proclamatória, prioriza a disputa com o PSOL e não a construção de uma frente única.

Coerentes com sua lógica, o PSTU utilizou as contradições reais que temos para dizer diretamente que o PSOL está rachado e que fracassou como projeto. E deram um sinal claro da sua política anti-unitária quando lançaram seu máximo dirigente sindical, que seria um dos máximos dirigentes da nova central, como candidato a presidente da República. Isso ficou mais claro ainda quando eles usaram a tribuna do CONCLAT para fazer o ato de lançamento de Zé Maria.

Ou seja, a independência entre o sindical e o partidário, quando se trata de uma conjuntura em que se movimentam fundamentalmente setores de vanguarda, é algo impossível. A vida política tem mostrado, salvo raras exceções, que nas fases em que existe uma maior fragmentação dos trabalhadores, não há organizações sindicais dos trabalhadores independentes de partidos. A exceção grega da qual falou claramente Sotiris Martalis no ato que fizemos durante o CONCLAT, é o resultado de uma frente única de massas pela base para pressionar as direções e porque existem organismos de base reais dos trabalhadores.

b) O CONCLAT poderia ter sido um ponto de maior unidade do partido e corresponderia à Direção Executiva cumprir esse papel.

Da nossa parte, com nossas limitações, contribuímos trazendo os melhores representantes internacionais contra a pobreza do PSTU-LIT e das bobagens que falou o dirigente do PSTU, Martín Hernandez, de que eles eram um grande pólo mundial. Mas faltou presença do PSOL enquanto partido: sem banca adequada, sem bandeiras, sem expressão política. E isso também explica a ausência de Plínio no evento, porque a direção do PSOL não construiu as condições para uma grande aparição do partido. Mas isso não foi o único problema. Correspondia à direção fazer um esforço para tentar alcançar a maior articulação possível das correntes sindicais partidárias.

5 – O que vem pela frente? Pode ser correto tentar recompor com a Conlutas a situação depois da tremenda crise? Há correntes do partido que trabalham nessa direção. É um assunto para se discutir, mas todos os caminhos passam por articular e ampliar o campo que se colocou radicalmente contra o hegemonismo do PSTU.

Seria um desastre ainda maior para a futura central sindical - e para o PSOL, como parte real da reorganização da esquerda socialista brasileira, – que a partir de agora as correntes que romperam com o hegemonismo do PSTU não atuem de forma unitária, se não se priorize a frente única entre as mesmas. Não só no universo do que venha a ser a nova central, mas também no cotidiano do movimento sindical e popular, se não se abandona no setor da Previdência a política de confronto com o nosso maior sindicato. É preciso ampliar este campo trazendo o MTL e o MTST, que neste processo do CONCLAT, cada um a seu modo, tiveram apreciações distintas do desenrolar dos fatos e acabaram por legitimar a postura equivocada do PSTU/Conlutas, mas que ao mesmo tempo são partes fundamentais na construção desta nova ferramenta e para os debates sobre os melhores e mais seguros caminhos a serem trilhados após os retrocessos do CONCLAT.

Neste processo, portanto, faz-se necessário um esforço entre aqueles que estamos no PSOL e militamos no ambiente sindical e popular, para que consigamos encontrar pontos comuns de aqui para frente.

Coordenação Nacional do MES

sábado, 26 de junho de 2010

Alfredo e Omar: filhotes políticos do Amazonas e aliados no passado

O histórico de movimentações políticas no Amazonas dos últimos 30 anos demonstra que as trajetórias dos dois principais adversários na disputa eleitoral pelo governo este ano, o governador Omar Aziz (PMN) e o senador Alfredo Nascimento (PR), são marcadas por momentos de união e distanciamento. O ano de 1987 marcou o início da carreira política de ambos. Nascimento foi secretário de Estado da Fazenda e Administração no governo de Amazonino Mendes (PTB), entre 1987 e 1990, e assumiu a prefeitura de Manaus, em 1988, nomeado interventor pelo governador, no lugar do então prefeito Manoel Ribeiro. No mesmo ano, Aziz foi diretor da Fundação Municipal de Desenvolvimento e Apoio Comunitário. Em 1999, Aziz foi eleito vereador de Manaus, sendo reeleito em 1992. Nesse período, Nascimento permaneceu secretário até o fim do governo de Amazonino, em 1990. Em março do ano seguinte, ele assumiu a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), onde permaneceu até agosto de 1992. A aproximação entre Aziz e Nascimento começou nos anos de 1993 e 1994, quando Amazonino Mendes era prefeito de Manaus e Omar presidente da Câmara Municipal. A união ganhou força na eleição de 1994 para o governo, quando Nascimento foi vice no governo de Amazonino e Aziz foi eleito deputado estadual, compondo a base de apoio do grupo político de Nascimento. Prefeito e vice O momento de maior proximidade entre os dois principais 'rivais' na disputa pelo governo este ano veio em 1996, quando Nascimento foi candidato a prefeito de Manaus e Omar, seu vice. Os dois venceram a eleição e mantiveram a aliança, sendo reeleitos em 2000. Com a ida de Omar Aziz para o grupo do ex-governador Eduardo Braga (PMDB), em 2002, ano em que foi eleito vice-governador, a aliança com Nascimento começou a enfraquecer. Alfredo permaneceu na prefeitura até o início de 2004, até ser convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério dos Transportes. Em 2006, ele foi eleito Senador pelo Amazonas, mas logo se licenciou para retornar ao Ministério. As trajetórias políticas de Alfredo e Omar voltaram a se cruzar nas eleições municipais de 2008. O senador apoiou Aziz, então vice-governador do Amazonas, na candidatura à prefeitura de Manaus e indicou o deputado estadual Sabá Reis (PR) para compor a chapa como vice. Naquele ano, Omar obteve somente 17% dos votos e ficou fora do segundo turno. Após a derrota nas urnas, Aziz retomou o cargo de vice-governador do Estado e, em março deste ano, assumiu o cargo de governador, com a saída do ex-governador Eduardo Braga para disputar o Senado. No mesmo período, Nascimento precisou deixar o Ministério dos Transportes e retornar ao Senado para disputar a eleição deste ano, desta vez como adversário de Omar, que também é pré-candidato ao governo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

1922: Assassinado o ministro da República de Weimar ( Alemanha )

Calendário Histórico 1922: Assassinado ministro da República de Weimar Walther Rathenau Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Walther Rathenau No dia 24 de junho de 1922, foi morto por um grupo de extrema direita o ministro das Relações Exteriores da República de Weimar, Walter Rathenau, de origem judaica. Seu maior êxito político foi o pacto teuto-russo, em que os dois perdedores da Primeira Guerra desistiram de reparações financeiras mútuas. "O inimigo é da direita", denunciou Joseph Wirth, chanceler imperial na República de Weimar (1919–1933). Ele pertencia à ala esquerdista do Partido de Centro e acabara de perder o integrante mais qualificado de seu gabinete, o ministro das Relações Exteriores Walther Rathenau. Hans Mayer, um dos últimos grandes intelectuais judeus de língua alemã, lembra o clima reinante na época. Multiplicavam-se os grupos paramilitares que agiam como esquadrões da morte, cometendo assassinatos políticos. "Meus colegas de escola, que de repente se identificavam com os chamados freikorps, a suástica e o desejo de uma revanche pela derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, pareciam aprovar tudo isso". Eles gritavam slogans carregados de xenofobia e poderiam muito bem ter dito: "Matem Walther Rathenau, o porco judeu", conta Mayer. Habilidade e visão Rathenau (1867–1922) era um dos políticos alemães mais hábeis e visionários de seu tempo, um judeu prussiano, descendente de uma família de industriais burgueses. Seu pai, Emil Rathenau (1838–1915), foi fundador do conglomerado AEG, até o final do século passado uma das maiores empresas dos setores elétrico e eletrodoméstico da Alemanha. Ignaz Bubis, falecido presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, disse que "Rathenau sempre esteve dividido entre o amor à pátria e a consciência de que, para muitos, inclusive para o Estado, ser judeu era algo de segunda classe. Isso, porém, não o impediu de ser patriota". Antes do início da Primeira Guerra Mundial, Rathenau publicou um ideário político que propunha que fossem eliminados ou, pelo menos, amenizados os atritos entre os povos europeus. Mas, quando eclodiu o conflito, ele sucumbiu ao patriotismo da época e passou a chefiar o departamento de matérias-primas para armamentos do Ministério da Guerra da Prússia. Em 1921, foi nomeado ministro da Reconstrução e, pouco depois, passou a chefiar a pasta das Relações Exteriores. Sua nomeação não foi conseqüência de uma brilhante carreira política e, sim, deveu-se mais à intenção do chanceler Joseph Wirth de implementar o ideário político de Rathenau, aproveitando seus conhecimentos e sua habilidade. Pacto com a Rússia Seu maior êxito como ministro do Exterior foi a assinatura do tratado de Rapallo (Itália), em abril de 1922, o pacto entre os dois grandes perdedores da Primeira Guerra, a Alemanha e a Rússia. Por este tratado, ambos desistiram de reparações financeiras mútuas, resolveram reatar imediatamente as relações diplomáticas e consulares e se aproximaram economicamente. O acordo teuto-russo irritou os vencedores da guerra e foi rejeitado pelos setores nacionalistas e de extrema direita da Alemanha. Rathenau tornou-se suspeito de estar cooperando com os comunistas. Dois meses depois da assinatura do tratado, ele foi baleado por um oficial da Marinha e um técnico (ambos radicais de direita), quando se dirigia em carro oficial aberto para seu ministério. Segundo o historiador Golo Mann, Rathenau foi um político sábio, que soube estabelecer metas políticas para além das necessidades e oportunidades do cotidiano. Otto Busch (gh)

Nem todos os caminhos levam a Roma

A volarização do carater nacional em tal movimento certamente deve se fazer presente na nossa marcha pela lapidação dos ideia sdo movimento. Grende parte dos membros atuantes deixaram este ponto como um dos principais para forjarmos um ideal capz de defrontar e sobrepujar este atual estado das coisas. Todavia, apesar de haver um "nacional" na ideologia adotada, não devemos nos esquecer que que também há um "BOLCHEVISMO" e este é o ponto qual eu não vejo ser discutido nos últimos tempos. Logicamente, pode-se falar que o Nacional Bolchevismo é a síntese atingida na Rússia e que talvez o Nacional Trabalhismo seja a nossa síntese, entretanto, vários membros -e eu me coloco em meio destes- não possuem na "alma" o ideal NazBol, desta forma, faz-se impossível dar um salto a frente e propor um NazTrab, pois este viria a tomar o caráter de mais uma simples vertente política querendo ganhar o seu lugar no cenário nacional. Tal caminho não é errado, mas precoce, os membros que a estes seguem encontram-se em um estado "espiritual" e mental um tanto mais avançado que os demais, por conta torna-se quase uma obrigação destes fazer com que os "neófitos" atingam tal grau ou sejam guiados para atingir tal ponto. Da mesma forma que Lênin em sua NEP avançava dois passos e recuava um, acredito que devamos visitar o centro da "arcano" da ideologia, retificarmo-nos neste, para encontrarmos aquele zeitgest que guia a Rússia e guia a tantos outros membros.

7 partidos na Disputa pela Presidência da República

DE BRASÍLIA. Acesse a matéria em Folha.com Hoje, são os seguintes os partidos que estão nessa condição e já anunciaram intenção de ter candidato próprio ao Planalto: PT, PSDB, PV, PTC, PSOL, PT do B e PHS.A garantia de estar presente aos debates é definida em lei. Têm de ser convidados os candidatos cujos partidos elegeram deputados federais na última eleição (em 2006) e que continuam com representantes na Câmara. Debates realizados por veículos da mídia impressa ou por meio da internet não estão sujeitos a essas regras. A lei só impõe restrições ao rádio e à TV porque são concessões públicas. Já na web, podem ser convidados só os principais candidatos. A saída imaginada por algumas emissoras de TV interessadas em promover debates eleitorais é tentar dar uma compensação para os chamados candidatos nanicos que aceitem não participar dos encontros. Cinco emissoras já anunciaram debates antes do primeiro turno: Bandeirantes (5.ago), MTV (10.ago), RedeTV! (12.set), Gazeta (14.set) e Globo (28.set). As emissoras buscam um acordo para que os debates sejam realizados só entre os três primeiros colocados nas pesquisas. Dessa forma, estariam presentes apenas Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Os nanicos seriam compensados com entrevistas separadas em datas diferentes. O aspecto legal fica resolvido se os candidatos assinarem um documento abrindo mão do direito de participar do debate. Mas 3 dos 4 que estão habilitados a ir a esses encontros se negam, por enquanto, a fazer acordo. "Não vou aceitar", diz o pré-candidato do PT do B, Mário de Oliveira. "Nunca aceitamos e não vamos aceitar este tipo de acordo", declara Ciro Moura, que concorre pelo PTC. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) também quer ir a debates na TV. "Denuncio acordos espúrios para impedir que os preferidos debatam com quem pode acuá-los." Apenas Oscar Silva (PHS) admitiu a possibilidade de trocar o debate por entrevistas. "Nosso tempo [de propaganda] é em torno de um minuto. [Com as entrevistas] teríamos a oportunidade de apresentar os projetos." DEBATE FOLHA-UOL A Folha e o UOL, maior jornal e maior portal de notícias do Brasil, negociam com os principais candidatos há seis meses para que seja realizado um debate a ser transmitido, ao vivo, pela internet. Até agora, não houve acordo sobre uma data para que Dilma, Serra e Marina participem desse que pode ser o primeiro debate presidencial na internet brasileira. A Folha e a RedeTV! realizam seu debate presidencial no dia 12 de setembro.

Os banqueiros internacionais bancaram as Internacionais Comunistas e a Revolução Russa de 1917

AGORA ENTENDEMOS MELHOR DE ONDE VEM O DINHEIRO DAS INTERNACIONAIS COMUNISTAS. Os banksters financiaram a Revolução de Outubro 19/5/2010 O comunismo só pôde aparecer porque a elite financeira global assim o quis Como que por destino, chegou às minhas mãos um antiguíssimo artigo de jornal que comprova a ligação entre as oligarquias financeiras globais e o bolchevismo. Em outras palavras, a Revolução de Outubro, ou a violenta tomada de poder através dos bolcheviques comunistas russos, em 1917, foi financiada por banqueiros alemães. Existem estimativas que foram transferidos naquela época até cerca de 50 milhões de Marcos, o que corresponde hoje algo em torno de meio bilhão de euro. Talvez fosse interessante pesquisar a gênese espiritual destes “banqueiros alemães” – NR. Aqui segue a tradução do artigo do London Times de 27 de dezembro de 1917: Bando sub-reptício alemão em Petrogrado (São Petersburgo) Warburg como patrocinador do bolchevismo (de nosso correspondente) Nova York, 27 de dezembro. A negação que agentes alemães estejam financiando em Petrogrado o movimento dos bolchevistas provocou aqui um espanto considerável, à vista do fato reportado por inúmeras testemunhas norte-americanas de grande reputação e julgamento crítico, que o Dr. Fritz Warburg, o Attaché financeiro da delegação alemã em Estocolmo, há muito tempo tem sido diretor supremo do fundo de corrupção alemã na Rússia. Seu encontro com Protopopoff (Alexander Dmitrijewitsch Protopopov, último ministro do interior do Tzar) foi assinalado com inúmeras evidências, e os visitantes norte-americanos que retornaram relatam que após o velho regime ter sido derrubado, ele continuou seu trabalho com a característica imparcialidade alemã entre os extremos grupos anarquistas em interesse do governo alemão. Em Petrogrado, durante o verão, Lucius (Hellmuth Lucius Von Stoedten, embaixador em São Petersburgo, de 1915 até 1920 enviado alemão em Estocolmo, principal responsável pelo contato com os opositores russos e revolucionários, enviou Lênin da Suíça para a Rússia, passando pela Alemanha e Suécia), o ministro alemão em Estocolmo, e Boy-Ed (Karl Boy-Ed, oficial da marinha alemã, diplomata e espião), antigo Attaché da marinha em Washington. Boy-Ed e Warburg moraram sob o hospitaleiro teto de uma certa delegação neutra (Suécia?) em Petrogrado. Fritz Warburg (1879-1962) é irmão de Paul Warburg, naturalizado norte-americano, e membro declarado do Federal Reserve Board um pouco antes da guerra começar (Primeira Guerra Mundial). Seus irmãos são Felix Warburg, que vive em Nova York, e Max, conhecido como diretor do Deutsche Bank e da Linha Hamburg-EUA, que trabalha em Hamburgo e Bremen. Assim o artigo do London Times. Interessante, não? A palavra “bando sub-reptício” no título já foi utilizada naquela época. Eu tenho que guardar isso. E aqui vemos a ligação do Banco Central dos EUA (FED), fundado em 1913 antes do início da guerra, com o bolchevismo na Rússia através de banqueiros alemães. Isso significa se quiser, o comunismo só pôde aparecer porque a elite financeira global assim o quis e com maciço apoio financeiro, o que nós já sempre supomos, exatamente como eles apoiaram os nazis posteriormente (Banqueiro Prescott Sheldon Bush e suas ligações comerciais com o Terceiro Reich, pai do presidente George H. Bush e avô do presidente George W. Bush). Por isso é compreensível, por que não ouvimos quase qualquer crítica dos adeptos da esquerda contra os atuais criminosos financeiros, os quais nos impuseram toda a crise financeira e econômica. Estes são seus amigos e apoiadores. Quem critica os banksters, é golpeado imediatamente com os conhecidos “porretes”. A elite financeira financia sempre ambos os lados e incita um contra o outro. Pois a guerra junto às dívidas e aos juros gerados dela são o melhor negócio. Eles são responsáveis diretamente pelos muitos milhões de mortos. Sem o financiamento não haveria guerra, os governos não teriam dinheiro algum para conduzir a guerra. A Primeira Guerra Mundial teria acabado após um ano de conflito, caso ela não tivesse sido paga através da insuflação de dinheiro pelos bancos centrais como o FED. E aqui segue ainda a agenda da elite global: James Paul Warburg (1896-1969), filho de Paul Warburg, banqueiro, conselheiro do Bank of Manhattan, conselheiro financeiro do presidente Roosevelt, membro do CFR, declarou diante da comissão do senado para política externa, a 17 de fevereiro de 1950: “Nós teremos um governo mundial, quer isso nos agrade, quer não. Resta somente saber se chegaremos a isso por consentimento ou imposição.” Alles Schall und Rauch, 19/05/2010.

Lula, o analfabeto

Assunto: O ANALFABETO · DEU NO THE ECONOMIST · Vejam o que The Economist publicou! Situação do Brasil antes e depois. · Itens · Nos tempos de FHC (Fernando Henriques Cardoso) · Nos tempos de LULA · Risco Brasil · 2.700 pontos · 200 pontos · Salário Mínimo · 78 dólares · 210 dólares · Dólar · Rs$ 3,00 · Rs$ 1,78 · Dívida FMI · Não mexeu · Pagou · Indústria naval · Não mexeu · Reconstruiu · Universidades Federais Novas · Nenhuma · 10 · Extensões Universitárias · Nenhuma · 45 · Escolas Técnicas · Nenhuma · 214 · Valores e Reservas do Tesouro Nacional · 185 Bilhões de Dólares Negativos · 160 Bilhões de Dólares Positivos · Créditos para o povo/PIB · 14% · 34% · Estradas de Ferro · Nenhuma · 3 em andamento · Estradas Rodoviárias · 90% danificadas · 70% recuperadas · Industria Automobilística · Em baixa, 20% · Em alta, 30% · Crises internacionais · 4, arrasando o país · Nenhuma, pelas reservas acumuladas · Cambio · Fixo, estourando o Tesouro Nacional · Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central · Taxas de Juros SELIC · 27% · 11% · Mobilidade Social · 2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza · 23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza · Empregos · 780 mil · 11 milhões · Investimentos em infraestrutura · Nenhum · 504 Bilhões de reais previstos até 2010 · Mercado internacional · Brasil sem crédito · Brasil reconhecido como investment grade · É pouco ou quer mais? · FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo José Serra entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos. Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade. Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a previdência como queria FHC. Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não. Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis. Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8. Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos . Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora. Lula, que não entende de etiqueta, sentou - se ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis. Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise. Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre. Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual. Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação dire C ta com Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama. Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States". Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas. Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal. Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil. Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel. Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros. Alem de receber o premio de estadista GLOBAL · Pense, o que este homem faria, se entendesse de alguma coisa??????????

domingo, 20 de junho de 2010

Entrevista de José Saramago em 2008 pela Revista de História

15/12/2008 Imaginação histórica Em entrevista exclusiva, José Saramago discute o papel da História em sua obra e afirma a imaginação como uma via possível para a narrativa histórica. Em passagem pelo Brasil para divulgação do seu último livro, José Saramago concedeu esta entrevista exclusiva à Revista de História da Biblioteca Nacional. O escritor português dá um conselho aos historiadores: - A imaginação pode ajudar a aproximar do leitor matérias muitas vezes áridas. Revista de História - Em alguns livros da década de 1980 (como Memorial do convento e História do cerco de Lisboa), sua narrativa se constrói ao redor de fatos históricos. Só agora, depois de muitos outros, o senhor retorna a uma narração que parte de um acontecimento histórico. Por que este retorno à história, e por que sua ausência das obras mais recentes? Saramago - Este tipo de questões nunca tem uma explicação fácil. Em primeiro lugar, não se trata, propriamente falando e como algo deliberado, de um regresso à História. Tive conhecimento de um episódio histórico menor que me serviu de ponto de partida para uma interpretação livre dos fatos. Em segundo lugar, sou incapaz de explicar porquê os meus livros imediatamente anteriores “eliminaram” a História. Cada assunto exige um modo de narrar diferente e o autor tem de estar muito atento para não cair no erro de impor à historia que tem para contar formas e estruturas desajustadas dessa exigência. Revista de História - O ofício de historiador se aproxima daquele do ficcionista. Também ele deve ser um bom contador de histórias, embora precise embasar seu enredo em fontes e documentos. Que conselho um romancista pode dar para um historiador? Saramago - Que não esquecesse nunca aquele começo de um dos livros do grande George Duby. Disse ele: “Imaginemos que…”. A imaginação, considerada a grande inimiga do rigor histórico, pode ajudar a aproximar do leitor matérias muitas vezes áridas. Revista de História - A prática de adotar o nome de uma erva como apelido ("sobrenome") era comum entre os pobres na Europa de outros tempos, como lembrou o embaixador Alberto da Costa e Silva no discurso que o homenageou, na ABL. Saramago é também o nome de uma "erva rústica". Como se sente diante desta revelação etimológica, e desta inclusão na companhia dos deserdados da sociedade? Saramago - As alcunhas nunca são escolhidas pelos próprios, mas sim impostas pelo meio. Não foi a família do meu pai que escolheu ser Saramago, foram as gentes da aldeia que, por razões ignoradas, começaram a tratá-la assim. A inclusão da alcunha de “saramago” no nome que tenho só começou comigo. Quanto à pergunta, limitar-me-ei a dizer que nasci entre os deserdados da sociedade. E não foi pelo nome… Revista de História - Ao comentar a idéia de "inventar o inventado", o senhor afirmou que isto é sempre possível, desde que se desloque o ponto de onde se ilumina o objeto. Diante do quadro atual por que passa o mundo — que sabemos ser nada animador — que focos de luz o senhor identifica, como potencialmente capazes de reinventar a humanidade? Saramago - Não se pode reinventar a sociedade ao sabor de critérios que nada teriam que ver com a realidade dos fatos. A deslocação do ponto de onde se ilumina o objecto é tão-somente um processo de avultar ou diminuir a importância do narrado. Faz parte dos instrumentos com que a experiência vai dotando o escritor.

Biografia do escritor José Saramago

18/06/2010 Diminuir tamanho da letra Morre José Saramago (1922 - 2010) Aos 87 anos, falece o único escritor português a ganhar o prêmio Nobel de Literatura Monique Cardone Romancista, jornalista, dramaturgo e poeta, José Saramago morreu às 12h30 desta sexta-feira, em consequência de falência múltipla dos órgãos. O escritor estava em sua casa, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Segundo o site oficial da Fundação José Saramago, o autor morreu estando acompanhado pela família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila. Luiz Schwarcz, editor e fundador da Companhia das Letras que publicava os livros de Saramago no Brasil, disse em seu blog como ficou sabendo da morte do amigo. “Acabo de ver o escritor José Saramago morto. Quando a notícia apareceu na internet, liguei pelo skype para Pilar (esposa do escritor), que sem que eu pedisse me mostrou José deitado na cama, morto. Tenho falado com Pilar quase todos os dias. Sabia que não havia chance de recuperação, o destino de José já estava traçado, os médicos não acreditavam mais na possibilidade de um novo milagre, como o do ano passado, quando venceu, contra todas as expectativas, os problemas pulmonares que o acometiam”, relatou Schwarcz. José Saramago, além de ganhar o prêmio Nobel de Literatura (1998), é considerado responsável pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Entre suas maiores conquistas também está o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em Portugal. A ligação com o Brasil ficava evidente nas frequentes visitas ao país e nas amizades com o escritor Jorge amado, com o fotógrafo Sebastião Salgado, com o músico Caetano Veloso e intelectuais, como Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras. “Saramago era um amigo desde os anos 80. Uma boa e grande amizade que começou em 1981 quando nos conhecemos. Sempre acompanhei o percurso literário dele, mesmo antes de conhecê-lo. Era um escritor excepcional,” disse o historiador muito emocionado. A admiração por uma das obras do escritor levou o cineasta brasileiro Fernando Meirelles a adaptar “Ensaio sobre a cegueira”, que fala sobre uma epidemia que torna cego os habitantes de uma cidade, para o cinema. O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, divulgou nota de pesar pelo falecimento do autor. “O escritor José Saramago mantinha relações privilegiadas com o Brasil. Esteve presente em diversos eventos literários no país e se tornou muito popular antes mesmo de conquistar o Prêmio Nobel. Em romances como “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, o Brasil faz parte das reflexões do grande escritor.” O autor português sempre teve muita ligação com a história, seja na vida pessoal, como em seus romancas. Em entrevista exclusiva à RBHN, em 2008, o autor aconselhou aos historiadores: “A imaginação pode ajudar a aproximar do leitor matérias muitas vezes áridas”. A obra “A História do Cerco de Lisboa”, publicado pela primeira vez em 1987, pode ser interpetrada como uma mistura de ficção e realidade. No romance, Raimundo Silva, revisor de livros, introduz em um tratado de história (intitulado História do Cerco de Lisboa) um erro voluntário: “os cruzados não ajudaram os portugueses a conquistar Lisboa”; apenas inserindo a palavra “não”. Essa falha proposital muda os acontecimentos do conto e, ao mesmo tempo, mostra a capacidade do escritor em modificar com facilidade o que estava consagrado historicamente. A história do cerco da capital de Portugal, que nos é ensinada na escola, acontece no ano de 1147 e envolve o processo de reconquista cristã da península Ibérica quando os portugueses, com a ajuda das Cruzadas, tomaram a cidades dos mouros. No decorrer do texto, os vários cercos vão caindo: tanto o histórico da cidade de Lisboa, como o vivido pelo personagem Raimundo. No romance, Saramago escreve com habilidade e emoção entrelaçando literatura e história, como em “Memorial do Convento”, “O Ano da Morte de Ricardo Reis” e “Jangada de Pedra”. A história mundial também sempre teve interesse para Saramago e por causa de fatos históricos, como o fascismo e a censura em Portugal, ele foi morar na ilha que fica no meio do Atlântico. A mudança foi motivada porque o livro “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991) apresentava sua visão ortodoxa sobre o messias cristão e o livro foi proibido no país. Em 1992, o governo não inscreveu o romance no Prêmio Literário Europeu porque considerou ofensivo aos católicos portugueses por comparar o nascimento de Jesus ao de qualquer outro homem. E, assim, o escritor abandonou de vez a sua terra. Os acontecimentos mais recentes também eram alvo das críticas do autor. E causou muitas polêmicas. Em 2002, Saramago visitou a Cisjordânia e no encontrou com Iasser Arafat comparou a ocupação israelense ao Holocausto de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra. A última publicação de Saramago foi “Caim” (2009) que é um olhar irônico sobre o Velho Testamento e também foi alvejado pela Igreja. Em sua passagem por Roma, em 2009, o autor chamou o Papa Bento XVI de “cínico” e disse que a “insolência reacionária” do catolicismo precisa ser combatida com a “insolência da inteligência viva”. Além da saudade, o escritor deixa um legado importante para literários, históriadores e fãs de suas obras. Entre tantas relíquias estão os romances “Terra do Pecado” (1947), “Manual de Pintura e Caligrafia” (1977), ” Levantado do Chão” (1980), “Memorial do Convento” (1982), “O Ano da Morte de Ricardo Reis” (1984), “A Jangada de Pedra” (1986), “História do Cerco de Lisboa” (1989), “O evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991), “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995), “Todos os Nomes” (1997), “A Caverna” (2000), “O Homem Duplicado” (2002), Ensaio Sobre a Lucidez (2004), “As Intermitências da Morte” (2005) e “A Viagem do Elefante” (2008) e “Caim” (2009).

Há uma solução pra derrubar do poder a máfia sindical PT-PC do B?

Expulsar a máfia do movimento sindical Trabalhadores de São Paulo e de todo o Brasil devem se unir para derrotar o PCdoB/CTB S.A. A derrota desses criminosos do PCdoB S.A. em São Paulo é condição para o desenvolvimento da luta da categoria em nível nacional 18 de junho de 2010 Não é segredo para ninguém que o PCdoB/CTB é o representante da política patronal dentro do movimento sindical. Esse grupo coloca-se como verdadeiros “bate-paus” da burguesia para intimidar os trabalhadores que ousam lutar. Por trás da aparência esquerdista que procuram passar, esse grupo nada mais é do que uma máfia a serviço dos patrões. Nos Correios, o PCdoB/CTB S.A. é o principal agente da direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Foram colocados, através de fraudes, intervenções judiciais e todo o tipo de bandalheira, na direção dos principais sindicatos em nível nacional. São Paulo é o maior exemplo disso. Na última eleição para o Sintect-SP, a justiça interveio nas eleições e nomeou uma junta interventora para regular as eleições. Uma completa ditadura, em que os trabalhadores perdem o direito de decidir de maneira independente sobre as questões relativas à sua organização. Quem passa a decidir sobre o sindicato é o Estado ou a Justiça, ou seja, os próprios patrões. Para o governo e a direção da ECT, ter a máfia do PCdoB no sindicato significa ter um aliado, defensor da privatização e dos ataques aos trabalhadores, dentro da organização da categoria. Dessa maneira o caminho para todo o tipo de ataque à categoria fica aberto. É exatamente esse o motivo pelo qual o PCdoB foi colocado pela empresa no Sindicato de São Paulo. O governo, a direção da ECT e os capitalistas já tinham o plano de transformar a ECT em Correios do Brasil S.A., ou seja, privatizar a empresa. Já prevendo a enorme mobilização da categoria contra a privatização, lançaram mão dos criminosos do PCdoB para facilitar o seu projeto. Não é à toa que o PCdoB foi um dos que se colocaram à frente do Acordo Bianual, assinado contra a vontade da categoria, para deixar a categoria sem luta em 2010, facilitando para a privatização. Essa máfia está tão ligada aos patrões que tentaram, em Minas gerais, o mesmo golpe que deram em São Paulo. Para tirar o principal sindicato da oposição – o Sintect-MG – e assim tirá-lo das mãos dos trabalhadores, o PCdoB/CTB tentou fazer com que a justiça interviesse no sindicato, no que foram mal sucedidos. Esse mafiosos, aliados da direção da empresa e dos patrões, corromperam alguns elementos para tentar formar uma pretensa “oposição” ao Sintect-MG, no qual, graças à pressão dos trabalhadores e ao apoio à Corrente Ecetistas em Luta, também foram mal sucedidos e sequer conseguiram montar uma chapa de oposição. Desesperados, por não conseguirem dar o golpe, a máfia do PCdoB/CTB S.A. chegou ao extremo. Um elemento dessa pretensa “oposição” da CTB esfaqueou dois companheiros da Corrente Ecetistas em Luta e do PCO. Um deles, o companheiro Avelar Viana, quase foi atingido no coração e poderia ter falecido, segundo os próprios médicos. Todos esses casos mostram como o PCdoB/CTB é uma máfia que se opõe aos trabalhadores e usam da intimidação e da violência para derrotar a luta de toda a categoria. Nos Correios, é necessário que todos os trabalhadores e grupos políticos da oposição de juntem para expulsar definitivamente esses criminosos do movimento sindical. Convocamos uma grande mobilização para derrotá-los em São Paulo, como condição necessária para derrotá-los em nível nacional.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TSE vinga o blog da Dilma

Internet TSE recebe ação contra novo blog pró-Dilma Comente Rogerio Jovaneli, de INFO Online Quinta-feira, 17 de junho de 2010 - 15h57 Reprodução TSE recebe ação contra novo blog pró-Dilma SÃO PAULO - O ministério público eleitoral (MPE) apresentou ação cautelar no tribunal superior eleitoral (TSE) pedindo para que a Google Brasil retire do ar o blog amigosdopresidentelula.blogspot.com. Isto porque, de acordo com o órgão, a página estaria promovendo, de forma irregular, propaganda eleitoral antecipada em favor da pré-candidata à presidência da República Dilma Rousseff. Além de retirar o site do ar, o MPE pede ao TSE que determine à Google que informe quem são os responsáveis pelo conteúdo, para que seja possível ingressar com ação para multá-los. A ação será analisada pela ministra Nancy Andrighi. Na ação, o MPE diz que o blog enaltece a candidatura de Dilma Rousseff ao citar, por exemplo, relatório do banco suíço USB no qual se menciona que é significativa a probabilidade de Dilma ganhar a eleição no primeiro turno, “em razão do desejo do eleitor de manter as coisas como estão e o fato de ela ser associada coma a candidata da continuidade”. Ainda de acordo com o ministério público eleitoral, o blog faria propaganda negativa contra o pré-candidato tucano pelo fato de divulgar: “José Serra é o governo do PPP. Privatização, presídio, pedágio e paulada em professores e no movimento social”. O MPE ressalta que essas matérias são transcritas a título exemplificativo, já que novas mensagens são incluídas todos os dias. Na visão do MPE, a manutenção do site “trará consequência de desequilíbrio entre os candidatos” no que tange à disputa presidencial. Segundo legislação vigente, a propaganda eleitoral só será permitida a partir de 6 de julho.

Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos

Historiador diz que Brasil é mais conformista do que outros países latino-americanos

Para João Furtado, estudioso da Inconfidência Mineira, raízes históricas explicam por que ânimo cívico dos cidadãos de outros países latino-americanos é maior do que o dos brasileiros, acostumados à abstenção.

Dentro do projeto "Da Terra do Fogo a Tijuana", que tematiza o bicentenário de independência dos países latino-americanos, o historiador João Pinto Furtado fala à Deutsche Welle a respeito dos mitos que envolvem a Inconfidência Mineira e dos preâmbulos da Independência do Brasil, que aconteceu em 1822.

Leia abaixo a íntegra da entrevista, em que Furtado ressalta a diversidade de perfis dos inconfidentes, compara o movimento às rebeliões ocorridas na Bahia e em Pernambuco e analisa como "nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação".

Deutsche Welle: Você poderia situar a Inconfidência Mineira e o processo de Independência do Brasil no contexto latino-americano?

João Pinto Furtado: A economia passava no final do século 18 por um período de reestruturação. As grandes nações europeias tinham construído toda uma máquina de arrecadação, um império colonial, uma série de relações que em certo sentido cotizaram o controle do mundo conhecido. Todas as áreas da América eram permeáveis de alguma forma à interferência de alguma dessas nações.

Mas ao longo do século 18, o próprio universo europeu começou a se transformar. Algumas ideias foram surgindo e reformatando a relação entre as antigas metrópoles e suas colônias. Dentro desse processo de reformatação, surge uma crítica muito veemente à ideia da colonização como um todo.

Alguns teóricos iluministas tentaram rever as relações entre as metrópoles e suas colônias. A ideia fundamental era a de que todos os povos teriam algum direito à própria autodeterminação e ao direito de dispor sobre seus próprios percursos. Essas ideias começaram a chegar às elites tanto norte quanto latino-americanas.

Na América Latina, essas ideias começaram a questionar inicialmente o estatuto colonial. No caso do Brasil, perguntava-se por que um país rico como este teria que remeter parte de suas riquezas a Portugal. Perguntava-se com frequência qual era a legitimidade disso. Pois esse Estado do século 18 era uma esponja – a metáfora é da época – que tentava sugar toda a energia vital das colônias e, de fato, não dava nada em troca. O Estado arrecadava porque julgava que era direito do rei e pronto.

No Brasil, isso foi criando uma situação de muita insatisfação, porque você tinha um sistema de aferição de riquezas de mão única e nunca voltava nada do Estado. Isso foi criando um descontentamento muito grande. Com o advento do Iluminismo e das ideias liberais ganhando campo, parte das elites começou a reproduzir parte dessa ideologia e com isso criou-se um sistema de insurgência. E o questionamento da ordem metropolitana, mercantilista.

Esses insurgentes pertenciam às elites locais?

Sim. Os libertadores de outros trechos da América Latina, como do vice-reino do Prata ou do vice-reino do Peru, todos eles tinham uma origem elitista. Muito frequentemente tinham descendência ou até eram estrangeiros, tinham uma origem branca e nunca usavam o ideário ou a identidade indígena como argumento.

Isso é uma diferença grande em relação ao contexto atual, em que você tem um Evo Morales, por exemplo, que evoca sua condição de indígena para postular uma autonomia nativa, por assim dizer. Esse processo é contemporâneo, na época da independência isso não era visto como um valor. As elites se julgavam tão mais elites quanto mais europeias elas fossem. Estudavam na Europa e se orgulhavam de ler autores que eram populares na Europa naquele momento.

Os inconfidentes foram movidos por razões meramente “egoístas”, de teor econômico, numa ânsia de não repassar mais riquezas para a metrópole? Não houve ali nenhum viés de luta por uma independência do país como nação com uma identidade própria? Os inconfidentes ignoravam, por exemplo, a abolição da escravatura...

A Inconfidência Mineira foi um movimento híbrido. Havia pelo menos 25 protagonistas, com interesses e motivações muito distintas. Havia alguns intelectuais, entre estes leitores assíduos dos teóricos do Iluminismo, pessoas com intenção de incluir o país numa certa forma de modernidade. E talvez até o próprio Tiradentes, que pelo que apreendi de sua figura, era uma pessoa interessada na construção de um futuro político.

Outros eram extremamente pragmáticos e não tinham esse horizonte emancipatório, libertador, revolucionário que o Iluminismo prognosticava. Eram conservadores em sua essência, membros de uma elite nobre, sem interesse de abrir mão dessa posição. Entre estes percebo certo pragmatismo, para não dizer oportunismo, ou seja, a ideia era demonstrar descontentamento para negociar com a Coroa e, com isso, melhorar suas posições de poder.

E havia os demais que ora gravitavam em torno do grupo que pensava uma alternativa política para o país e ora em torno do grupo que pensava pragmaticamente, de olho somente no próprio bolso. Essa heterogeneidade é a grande marca da Inconfidência Mineira, um movimento que, por isso, é muito difícil de ser classificado.

Quando a Inconfidência Mineira foi projetada, ela tinha um pé no passado e outro no futuro. Quando foi reprimida, o futuro começou a se apropriar dela. Ou seja, o futuro, historiograficamente falando, começou a construir essa ideia de que a Inconfidência havia sido uma grande utopia, renovadora, libertadora, nacionalista etc.

Mas quem construiu essa ideia foram aqueles que, no processo de independência do Brasil, foram reler a Inconfidência Mineira, quer dizer, 30 anos depois, voltaram os olhos para o passado e falaram: 'olha, tinha aquele pessoal lá em Minas, que pensou nisso'.

Mas aí pinçaram só as teses que lhes interessavam, aquelas que comprovavam a ideia de que havia um processo de emancipação em curso. E com isso acabaram construindo uma visão mistificadora: a de que a Inconfidência havia sido um movimento nativista por excelência.

E em relação aos outros movimentos, na Bahia em Pernambuco?

Na Bahia foi diferente. É preciso entender que a Inconfidência Mineira foi desbaratada a partir de março de 1789, quando não havia ainda eclodido o que ficou conhecido como Revolução Francesa. As ideias que chegavam a Minas Gerais naquele momento vinham através de livros e intelectuais, não eram ainda de um movimento social.

A partir do mesmo ano, quando a Inconfidência não existia mais, os franceses começam a acelerar e aquilo que ficou conhecido como a Revolução Francesa acontece de forma vertiginosa, ganhando, de fato, uma repercussão social muito grande. Isso transparece para o mundo inteiro.

Aí os baianos, quando têm notícia do que estava acontecendo na França, certamente se deixaram bafejar por essa inspiração. Eles não foram inspirados por ideias, mas por fatos concretos. Entre eles havia gente que falava: ‘vamos abolir a escravidão, acabar com as desigualdades, romper com a nobreza, com as elites, com a hierarquia”. Embora essa tentativa baiana também contasse com membros da elite.

Sob esse ponto de vista, a Revolução dos Alfaiates na Bahia seria até mesmo mais simbólica para o processo de independência do Brasil que a Inconfidência Mineira?

O movimento da Bahia, no entanto, não foi recuperado por uma série de motivos. Primeiro, ele não se prestava a uma apropriação, porque era radical demais para ser pensado simbolicamente, por exemplo quanto ao tema da escravidão, o que não houve de forma alguma em Minas Gerais.

Ao se apropriar da memória da Inconfidência Mineira, ela já vinha desapropriada desse caráter anti-escravagista. Já a baiana não, para fazer isso eles teriam que ter feito muita mágica. Esse é um dos fatores que fizeram com que a Inconfidência Mineira fosse privilegiada como movimento fundacional da independência.

E pelo fato de que sua repressão se deu no ano de 1989, dava-se uma associação muito fácil do ponto de vista ‘publicitário’ com os franceses. Criava-se aquela ideia: ‘olha, enquanto os franceses lá pensavam, pensávamos nós aqui também’. Isso criava certa simpatia pelo movimento.

O Brasil não rompeu realmente com a metrópole ao se tornar independente, o que ocorreu com outros países latino-americanos. Você poderia traçar um paralelo entre essas duas realidades?

No Brasil, o processo de emancipação foi conduzido por um descendente de quem até então estava no poder. O discurso tinha que ser relativamente moderado, não dava para vir com esse radicalismo revolucionário. Esse foi o primeiro ponto que criou certo distanciamento entre outros países latino-americanos e o Brasil.

Além de que, no Brasil, mantivemos a monarquia, enquanto em praticamente todos os outros países latino-americanos foi adotado o modelo republicano, o que gerava uma ruptura mais radical, ou seja, a ideia de estar começando do 'ano zero'. A república ‘reiniciou o tempo’. No caso do Brasil, não. A dinastia, a elite, a aristocracia era as mesmas. E portanto o controle das terras, do escravo, dos cargos e do Estado continuava a pertencer às mesmas pessoas.

Isso, do ponto de vista, nacionalista, gerava pouco fervor, ou seja, gerava a sensação de que a revolução era dos outros. Enquanto nos outros países a república gerou algum tipo de câmbio no desenho do próprio Estado. E isso com certeza gera diferenças profundas na percepção do fenômeno, tanto à época quanto na sua força e vigor de alimentar uma cidadania.

No caso do Brasil, nossa cidadania sempre foi muito mais trabalhada sob o signo da omissão que da participação. Há uma política de séculos, que não privilegia a participação no ato político, mas que privilegia, na verdade, o usofruto das benesses do Estado. Com isso, obviamente, o fervor cívico tende a ser menor.

Concordo com a ideia de que no Brasil, se compararmos com o Chile, a Argentina, até mesmo com o Paraguai, o nacionalismo é visto como um pouco fake, como algo antinatural. Não temos o mesmo orgulho cívico que essas outras nações.

Essa diferença de comportamento separa os brasileiros dos outros latino-americanos?

Sim, essa diferença tem raízes históricas, foi construída historicamente e criou diferentes leituras do que seja a nacionalidade. Enquanto em outros países latino-americanos essa ideia de nacionalidade é mais arraigada, mais participativa, a nossa é mais calcada na abstenção, no conformismo. Até hoje, eu diria.

É claro que um cientista político talvez fosse divergir do que eu digo afirmando que não há como classificar isso. No que ele teria razão, mas, mesmo assim, a percepção que o senso comum me dá e que a leitura crítica desse senso comum me dá tende a reiterar essa ideia. Nosso nacionalismo é arraigado em disputas esportivas, mas não é aquele que nos faria ir à guerra, por exemplo, por determinado tipo de convicção.

E esse outro tipo de nacionalismo você observa nos outros países latino-americanos?

De certa forma. A Bolívia, por exemplo, está à beira de uma guerra civil. Estão ali divergindo dois projetos de concepções totalmente distintas sobre o que é o Estado, o que é a Bolívia, o que deve ser a gestão etc. Vejo poucas possibilidades de um fenômeno como esse ocorrer no Brasil. Não consigo ver aqui a emergência desse ímpeto, desse ânimo cívico de maneira tão forte.

Não é questão de índole, de que o brasileiro fosse menos isso ou aquilo, é uma construção histórica. Tivemos cinco séculos de exclusão política construindo essa ideia. E a população hoje se julga de fato excluída, ela vai às urnas uma vez a cada quatro anos achando que está fazendo o melhor de si.

Se o voto não fosse obrigatório, iria menos ainda. Na verdade, a população não consegue enxergar a política cotidiana como sendo uma coisa sua. A população brasileira foi historicamente excluída e o preço que a gente paga hoje é esse: o de que essa exclusão continua.

Penso, como historiador, que essa exclusão sempre foi oportuna para quem detinha o mando político, o que continua sendo até hoje. Forjou-se um discurso participativo, mas, na prática, não se fez nada no país para reverter essa situação. Continuamos sob a égide dessa alienação.

João Pinto Furtado, professor de História e diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, é autor do livro O manto de Penélope – história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9.

Morreu José Saramago

O escritor português e Prêmio Nobel de Literatura José Saramago morreu na ilha espanhola de Lanzarote, nesta sexta-feira, por volta das 8h (horário de Brasília). Ele tinha 87 anos e, segundo as primeiras informações cedidas por familiares, passou mal após o café da manhã e morreu pouco depois. Ele estava em casa, na companhia da mulher, a jornalista espanhola Pilar Del Río (Fonte: O Globo on-line).

terça-feira, 15 de junho de 2010

PC DO B E PT bando de safados que destruiram os Correios e ainda traem os trabalhadores

PCdoB/CTB S.A. consuma sua fraude contra os trabalhadores

Na assembléia que ocorreu no último dia 10 de junho, os traidores do PCdoB/CTB S.A., que dominam o sindicato de São Paulo, consumaram a traição que já tinham feito à greve do dia 26 de maio 15 de junho de 2010

Depois de ter traído a greve nacional, aprovada no calendário da 35ª Plenária Nacional da Fentect, com a desculpa de que os “trabalhadores não estariam mobilizados” e que era preciso “ter responsabilidade com a categoria”, o PCdoB, na última quinta-feira consumou a traição.

O mais feroz aliado da direção dos Correios traiu a greve em São Paulo e Brasília, dois dos maiores sindicatos da categoria e que são dirigidos por eles. A traição nesses dois locais, principalmente em São Paulo, não é casual.

A direção da ECT, o governo e a burocracia sindical sabem que há uma enorme tendência de luta na categoria, contra o excesso de trabalho nos setores e contra a privatização da empresa. Por isso, o PCdoB/CTB S.A., colocado no Sintect-SP para servir como freio à luta dos trabalhadores em nível nacional, já que São Paulo é a maior parte da categoria, impediram que a greve de 24 horas acontecesse no dia 26 de maio, junto com os demais estados.

Para “despistar” os poucos trabalhadores que foram à assembléia do dia 25 de maio, o PCdoB/CTB aprovou um fictício indicativo de greve para o dia 10 de junho. A tendência à luta é tamanha em São Paulo que esses pelegos não tiveram coragem de trair a greve abertamente. Precisaram usar o recurso da manobra do indicativo, que todo mundo sabe não passa de conversa fiada. Afinal, se a diretoria do Sintect-SP e do Sintect-DF não quiseram fazer a greve junto com os outros, por que fariam sozinhos no dia 10?

Na assembléia de São Paulo, que mais uma vez foi pessimamente divulgada e ocorreu novamente no CMTC Clube – lugar distante para a categoria comparecer – o que aconteceu foi novamente os diretores do Sindicato do PCdoB/CTB S.A. afirmarem que a “categoria não está mobilizada” e que era necessário ter “responsabilidade com os trabalhadores”, a mesma conversa.

A assembléia do último dia 10 de junho assinou embaixo a traição dessa máfia, que está no movimento sindical para defender uma política patronal. Para que a luta dos trabalhadores do Correios se desenvolva, é necessário derrubar de uma vez por todas essa máfia.

Por isso, convocamos a categoria em nível nacional a juntar forças para expulsar esses traidores do Sintect-SP para colocá-lo a serviço da luta dos trabalhadores. A derrota do PCdoB/CTB S.A. em São Paulo é essencial para derrotar os ataques da empresa e do governo e impedir a privatização da ECT.

Exército cria livro didático pra honrar a ditadura militar

Livro do Exército ensina a louvar ditadura Colégio militar usa material de história com perfil diferente do indicado pelo MEC ANGELA PINHO DE BRASÍLIA A história oficial contada aos alunos dos 12 colégios militares do país omite a tortura praticada na ditadura e ensina que o golpe ocorrido em 1964 foi uma revolução democrática; a censura à imprensa, necessária para o progresso; e as cassações políticas, uma resposta à intransigência da oposição. É isso que está no livro didático "História do Brasil -Império e República", utilizado pelos estudantes do 7º ano (antiga 6ª série) das escolas mantidas com recursos públicos pelo Exército. Nelas, estudam 14 mil alunos, entre filhos de militares transferidos ou de civis aprovados em concorridos vestibulinhos. De cada aluno é cobrada uma taxa mensal de R$ 143 a R$ 160, da qual estão isentos os que não podem pagar. Mas 80% das despesas são custeadas pelo Exército. As escolas militares poderiam utilizar livros gratuitos cedidos pelo Ministério da Educação a todas as escolas públicas. Mas, para a disciplina de história, optaram pela obra editada pela Bibliex (Biblioteca do Exército), que deve ser adquirida pelos próprios alunos. Na internet, o preço é R$ 50, mais um caderno de exercícios a R$ 20. O Exército afirma que o material "atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar". O livro de história mais adquirido pelo MEC para o ensino fundamental, da editora Moderna, apresenta a tomada do poder pelos militares como um golpe, uma reação da direita às reformas propostas por João Goulart (1961-64). A partir disso, diz a obra, seguiu-se um período de arbítrio, com tortura e desaparecimentos, em que a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime. Já a obra da Bibliex narra uma história diferente: Goulart cooperava com os interesses do Partido Comunista, que já havia se infiltrado na Igreja Católica e nas universidades. Do outro lado, as Forças Armadas, por seu "espírito democrático", eram a maior resistência às "investidas subversivas". No caderno de exercícios, uma questão resume a ideia. Qual foi o objetivo da tomada do poder pelos militares? Resposta: "combater a inflação, a corrupção e a comunização do país". TORTURA A obra não faz menção à tortura e ao desaparecimento de opositores ao regime militar. Cita apenas as ações da esquerda: "A atuação de grupos subversivos, além de perturbar a ordem pública, vitimou numerosas pessoas, que perderam a vida em assaltos a bancos, ataques a quartéis e postos policiais e em sequestros". A censura é justificada: "Nos governos militares, em particular na gestão do presidente Médici [Emílio Garrastazu, 1969-1974], houve a censura dos meios de comunicação e o combate e eliminação das guerrilhas, urbana e rural, porque a preservação da ordem pública era condição necessária ao progresso do país." As cassações políticas são atribuídas à oposição do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). "Embora o governo pregasse o retorno à normalidade democrática, a intransigência do partido oposicionista motivou a necessidade de algumas cassações políticas", diz trecho sobre o governo Ernesto Geisel (1974-79). Para o historiador Carlos Fico, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o livro usado nos colégios militares é problemático tanto do ponto de vista das informações que contém como pela forma como conta a história. "O principal motivo do golpe foi o incômodo causado pela possibilidade de que setores populares tivessem uma série de conquistas." Mas, para Fico, mais grave ainda é a forma como o livro narra o período, com uma "história factual" carente de análise, focada apenas na ação dos governos. "Trata-se de uma modalidade desprezada inclusive pelos bons historiadores conservadores", avalia. A "história oficial" e os argumentos interessados

HÉLIO SCHWARTSMAN ARTICULISTA DA FOLHA

Permanece aberta a questão do estatuto epistemológico da história. Definir se ela é uma ciência e o grau de objetividade de seus juízos envolve uma controvérsia que dificilmente vai se resolver antes do fim dos tempos. Numa linha mais pragmática, pode-se afirmar que é do confronto entre diferentes concepções de historiografia e de como ela se relaciona com os fatos que se forja a visão que cada época elabora de seu próprio passado. Assim surge a história oficial, que sempre poderá ser revista de acordo com novas interpretações, numa demonstração de que às vezes nem o passado é imutável. Essa frouxidão epistêmica, típica das chamadas ciências do espírito, está longe contudo de significar um vale-tudo. Por mais difícil que seja depurar a ideologia constante de qualquer discurso, enquanto a linguagem conservar algum valor, haverá narrativas mais ou menos precisas e relatos mais ou menos honestos. É perfeitamente razoável debater, por exemplo, os rumos que tomava o governo de João Goulart. Pode-se também discutir o alcance e o significado social do chamado Milagre Brasileiro. São questões que comportam legitimamente interpretações mais à esquerda ou à direita. A argumentação politicamente interessada, porém, através de eufemismos, omissões ou falsificações, pode dar lugar a crimes de lesa-historiografia
. É o que faz o livro adotado pelo Exército quando deixa de informar que a "Revolução levada a efeito, não por extremistas, mas por grupos moderados e respeitadores da lei e da ordem" derrubou pelas armas um regime democraticamente eleito -o que, em bom português é golpe de Estado. Ainda pior, a obra simplesmente deixa de mencionar que setores ligados às Forças Armadas se valeram de tortura para desbaratar os grupos de esquerda, o que, independentemente das intenções dos militantes, era proibido pelas leis editadas pelo próprio regime militar. Em 2007, setores da mídia conservadora protestaram com razão contra os excessos esquerdistas de um livro didático, "Nova História Crítica", que foi distribuído para algumas escolas pelo MEC. Será curioso observar como reagirão agora ao mesmo erro com sinal invertido. Não há juízo de valor, afirma comandante

DE BRASÍLIA

O coronel Silva Alvim, comandante do colégio militar de Brasília, o maior do Exército, afirma que as escolas militares abordam "apenas o fato histórico", sem juízos de valor sobre o regime militar. Questionado sobre a omissão dos torturados e desaparecidos no livro do 7º ano, diz que se trata de um tema proibido. "Dentro desse culto aos valores e tradições do Exército, esse tipo de assunto [tortura e desaparecidos] nós buscamos não tratar. Até porque, no âmbito do Exército brasileiro, essas questões não são permitidas", diz. Curiosamente, no ensino médio, a apostila adotada pelo colégio militar de Brasília, feita pelo sistema Poliedro, fala em "ditadura" e "tortura". Mas "não enfaticamente", responde o coronel ao ser indagado sobre a diferença de abordagem. Questionado sobre o livro, o Centro de Comunicação Social do Exército afirmou apenas que a linha didático-pedagógica da obra, adotada desde 1998, "atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar". O Ministério da Defesa disse, via assessoria de imprensa, que o teor do livro "será levado ao conhecimento das autoridades competentes". --

sábado, 12 de junho de 2010

Você é insubstituível

Deua abençoe a sua vida! Você é insubstituível! Esta carta irá relatar o amor pela vida que habita em cada ser humano. Ela contará a SUA biografia. Se até hoje a SUA biografia nunca foi contada em uma carta... Agora ela será pelo menos em parte. Você descobrirá “alguns fatos relevantes” que o tornaram um dos maiores vencedores do mundo. Um dos mais corajosos seres, dos que mais cometeram loucuras de amor para poder estar vivo. Talvez você não saiba, mas, você foi profundamente apaixonado pela vida. Desde que o relógio do tempo começou a registrar as larguras de sua existência.Não é tão simples viver a vida. Às vezes, ela contém capítulos “imprevisíveis” e inevitáveis. Mas é possível escrever os principais textos de nossas vidas nos momentos mais difíceis de nossa existência. Todo ser humano passa por turbulências em sua vida: Alguns faltam o pão à mesa, a outros, a alegria na alma... Uns lutam para sobreviver. Outros são ricos e abastados, mas, mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade. Que pão falta em SUA vida? Quando o homem explorar intensamente o pequeno átomo e o imenso espaço e disser que “domina o mundo”; Quando conquistar as mais complexas tecnologias e disser que “sabe tudo”... Então ele terá tempo para se voltar para dentro de si mesmo. Nesse momento, descobrirá que cometeu em “grande erro”. Qual? Compreenderás que dominou o mundo de fora, mas, não dominou o mundo de dentro. Os imersos territórios da sua alma. Descobrirá que se tornou um GIGANTE na ciência, mas, que é um “frágil menino”. Que não sabe navegar nas águas da emoção. E que desconhece os segredos que tecem a colcha de retalhos da sua inteligência. Quando isso ocorrer... Algo novo acontecerá: Ele encontrará pela 2ª vez a sua maior invenção: A RODA. A Roda?SIM! Só que dessa vez será a RODA DA EMOÇÃO. Encontrando-a, ele percorrerá os territórios pouco explorados. E, por fim, encontrará o que sempre procurou: O AMOR. O amor pela vida! E pelo Autor da Vida. Ao aprender amar, o homem derramará lágrimas não de tristezas, mas, de alegrias. Chorarás não pelas guerras e nem pelas injustiças, mas, porque compreendeu que procurou a FELICIDADE em todo o universo e... Não a encontrou. Perceberás que Deus a escondeu no único lugar onde ele nunca pensou em procurá-la: Dentro de si mesmo. Nesse dia a sua vida se encherá de significado e uma REVOLUÇÃO SILENCIOSA ocorrerá no âmago de seu espírito: A soberba dará lugar à simplicidade, o julgamento dará lugar ao respeito, a discriminação dará lugar à solidariedade, a insensatez dará lugar à sabedoria, mas esse tempo “ainda” está distante. Por quê?... Porque nem sequer descobrimos que a pior miséria humana se encontra no solo da emoção. O homem sonha em viver dias felizes, mas, não sabe conquistar a FELICIDADE: 1. Os poderosos “tentaram” dominá-la. Cercaram-na com exércitos. Encurralaram-na com armas. Pressionaram-na com suas vitórias, mas, a FELICIDADE os deixou atônitos, pois, NUNCA o poder conseguiu controlá-la. 2. Os magnatas tentaram comprá-la. Construíram impérios. Amealharam FORTUNAS. Compraram jóias. Mas, a FELICIDADE os deixou perplexos, pois, ela jamais se deixou vender-lhe e disse-lhes: O sentido da vida se encontra no mercado onde não se usa dinheiro. “Por isso há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram casebres”.3. Os cientistas tentaram entender a FELICIDADE. Pesquisaram-na. Fizeram estatísticas. Mas, ela os confundiu falando-lhes: A lógica numérica jamais compreenderá a lógica da emoção. Perturbados descobriram que o mundo da emoção é indecifrável pelo mundo das idéias. Por isso, os cientistas que viveram uma vida exclusivamente lógica e rígida... Foram INFELIZES.4. Os intelectuais buscaram a FELICIDADE nos livros de filosofia, mas, não a encontraram. Por quê? Porque há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos. 5. Os famosos tentaram seduzir a FELICIDADE. Ofereceram em troca dela os aplausos, os autógrafos, o assédio da TV, mas, ela copiou-lhes dizendo: “Escondo-me no cerne das coisas simples”. Rejeitando seu recado muitos não trabalharam bem a FAMA. Perderam a singeleza da vida e se angustiaram. E, viveram a pior solidão: “Sentir-se só no meio da multidão”. 6. Os jovens gritaram: O prazer de viver nos pertence!!! Fizeram festas e promoveram shows. Alguns se drogaram e outros apreciaram viver perigosamente. Mas, a FELICIDADE chocou-os com seu discurso: “Eu não me encontro no prazer imediato e nem me revelo aos que desprezam seu futuro e as consequências de seus atos”.7. Algumas pessoas creram que poderiam cultivar a FELICIDADE em laboratório. Isolaram-se do mundo, baniram as pessoas complicadas de sua história e as dificuldades de sua vida e gritaram: Estamos livres de problemas! Mas, a FELICIDADE sumiu e deixou-lhes um bilhete: “Eu aprecio o cheiro de gente e cresço em meio aos transtornos da vida”. PORQUE MUITOS FALHARAM EM CONQUISTAR A FELICIDADE? Porque quiseram os perfumes das flores... Mas, não quiseram as suas mãos sujas para cultivá-las; Porque quiseram o lugar no pódio, mas, desprezaram a labuta dos treinos; “Precisamos aprender a navegar nas águas da emoção se quisermos termos qualidade de vida no mundo estressante em que vivemos”. O mundo da emoção não aceita atos heróicos tais como: De hoje em diante acordarei bem-humorado, daqui pra frente serei uma pessoa calma, de agora em diante serei uma pessoa feliz, com alto-astral, cheio de auto-estima. Grande engano! No calor da 2ª feira todas essas intenções se “evaporam”. NO MUNDO DA EMOÇÃO AS PALAVRAS-CHAVES SÃO: Treinamento & Educação. Você precisa TREINAR A SUA EMOÇÃO para ser feliz! Você precisa educá-la para superar as perdas e as frustrações, caso contrário, sua emoção nunca será estável e nem capaz de contemplar o belo nos pequenos eventos da rotina diária. Você. Contempla o BELO? Pisou nesta terra um EXCELENTE MESTRE DA EMOÇÃO. Ele conseguiu erguer os olhos e enxergar o belo num ambiente de pedras e areias... No “auge da fama e sob intensa perseguição”. Ele fazia pausas e dizia: “Olhai os lírios do campo”. Somente alguém plenamente feliz e em paz é capaz de gerenciar seus pensamentos e fazer de uma pequena flor... Um espetáculo aos seus olhos! Entretanto, muitos não conseguem ter prazer de viver. Eles estão desanimados e ansiosos. Por isso dizem: A FELICIDADE não existe! Ela é um sonho dos homens que não acordam. Eles se sentem sem forças para superar seus pensamentos negativos e para vencer a batalha do dia-a-dia. Alguns, apesar de não terem problemas exteriores também perderam o sentido da vida. A VIDA É BELISSIMA! Mas, não é tão simples vivê-la. Às vezes ela se parece com um jardim imenso... De repente, a paisagem muda e ela se apresenta árida como um deserto. Ou íngreme como as montanhas.Independentemente dos penhascos que temos de escalar, cada ser humano possui uma FORÇA INCRÍVEL e, muitos desconhecem que a possui. Para provar isso, com contar uma história real e impressionante de alguém que possui uma capacidade descomunal de lutar pela vida e que “um dia” foi o maior vencedor da terra... O mais corajoso dos seres... Sabe quem? VOCÊ! Dúvida? Deixe-me contar “alguns fatos relevantes da sua biografia que talvez você desconheça”.Um dia foi inscrito para participar do maior concurso do mundo, da maior corrida de todos os tempos. Acredite! Você estava lá. Eram mais de 40 milhões de concorrentes. Pense nesse número. Todos tinham potencial para vencer e “só um venceria”. Será que você era mais um número na multidão ou “tinha algo especial”? Análise quais seriam as suas chances: 0000000004. Você nunca foi tão próximo de zero... Com certeza você nunca foi tão próximo de zero não é verdade? Suas chances eram quase inexistentes. Tinha tudo para ser mais um derrotado. Tinha todos os motivos para ser um grande perdedor. Qualquer um acharia loucura participar dessa corrida. Mas, você participou e ainda achava que iria vencer... Talvez fosse melhor desistir e se conformar logo com a derrota, mas, você era o ser mais teimoso do mundo. Sua garra era incrível. Por isso jamais admitiu recuar. A palavra desistir não fazia parte do seu dicionário genético. Por quê? Porque se perdesse essa corrida, perderia o maior prêmio da história... Qual? A VIDA!Que disputa era essa? A disputa do espermatozóide para fecundar o óvulo. A corrida pelo direito de formar uma vida. Talvez você nunca tenha imaginado, mas, já participou da mais excitante e perigosa aventura da existência. Seria mil vezes mais fácil vencer as eleições para Presidente de seu país... É incrível, mas você venceu... Como você conseguiu? Seria também mais fácil ganhar dezenas de prêmios de melhor ator e melhor atriz. Você foi realmente surpreendente! Sinto-me HONRADO em escrever para ti nesse momento. Mas, cada ser humano não foi um vencedor? Sim!Contudo, essa a SUA biografia. Somente alguém com uma força descomunal como a sua poderia vencer uma corrida com milhões de concorrentes, pisoteando-o, pressionando-o, ultrapassando-o. Contudo hoje os tempos mudaram:1. Se alguém pisa no seu pé, você perde a paciência. 2. Se alguém o pressiona ou critica-o, você se estressa e desespera;3. E, se alguns concorrentes estão à sua frente, você desanima e tem insônia; Volte às suas origens. Naquela época, NADA o abalava. Quem o controlava era o sonho de estar vivo. Não os problemas, nem os seus concorrentes. VOCÊ FOI UM GRANDE SONHADOR! Sonhou sem ter a capacidade de sonhar. Sonhou através de um programa genético com o espetáculo da vida. O que você e pensou na GRANDE CORRIDA? Nada! Você ainda não pensava... “O passo mais importante da vida foi dado na ausência das idéias”. Você agiu “antes” de pensar. Entretanto hoje, você deve pensar antes de agir. Quem reage sem pensar – atira sem pontaria. “Sem sonhos a VIDA não tem brilho”. Sem metas, os sonhos não têm alicerces; Sem prioridades os sonhos não se tornam reais, SONHE! Trace metas. Estabeleça prioridades. Corra “riscos” para executar seus sonhos. “ Melhor errar por “tentar” do que errar por se omitir”. Não tenha medo dos tropeços da jornada. Não se esqueça de que “ainda” que incompleto você foi o maior aventureiro da história. Vamos analisar as suas façanhas para conquistar o pódio da vida para que você fique plenamente consciente das batalhas que superou: Você sabia que foi o maior alpinista do planeta? Não?Vou contar a história sintética de dois grandes alpinistas que conquistaram o topo do mundo para mostrar-lhe que você foi o mais corajoso alpinista de todos os tempos: Na primavera de 1953 ocorreu um feito notável. Uma expedição internacional chegou ao Nepal com a grande ambição de escalar o “topo do mundo”... O EVEREST. Eram 8550 metros de altura... Uma façanha enorme. Um desafio dramático. A brancura do gelo vestia as montanhas e introduzia medo e excitação no solo da emoção. Muitos já haviam tentado. Alguns desistiram no meio do caminho, outros simplesmente morreram. Morreram congelados, soterrados pelas avalanches de gelo, por asfixia devido ao ar rarefeito, ou pelo mal das montanhas caracterizados por tontura, falta de ar, dor de cabeça, hemorragia nasal e até perda da consciência. Dois homens simples e sem fama, mas extremamente ousados, faziam parte da expedição. Era mais prudente desistir. Mas, o projeto saturava a emoção deles...”Se os seus projetos não saturarem a sua emoção, você não será capaz de ter perseverança para executá-los.” O corpo esfriava e a alma tremia com medo de avalanches à medida que avançavam. Os pulmões estavam ofegantes. De repente, fatigados, chegaram à mais um topo. Seus olhos brilharam. Então descobriram que haviam chegado ao TOPO DO MUNDO. Quando desceram o mundo ficou sabendo da EXTRAORDINÁRIA CONQUISTA. TODOS AMBICIONAM CHEGAR AO TOPO DO MUNDO. Uns querem chegar ao topo da fama, outros da eficiência profissional, da hierarquia acadêmica, do poder financeiro, outros mais sábios almejam atingir o topo da Qualidade de Vida... O auge do sentido da vida. Os patamares mais altos da tranquilidade. Você quis chegar ao topo do mundo... A conquista do Everest daqueles dois homens foi um momento inesquecível. Mas tenha convicção: Você foi o maior alpinista do mundo. Naquela época, sua capacidade de lutar era imensurável. Você era pequeniníssimo, mas ousado. Hoje você é grande, mas sente-se pequeno... Por quê? Porque as barreiras o assustam e às vezes o paralisam. Lembre-se de que comparando o tamanho do espermatozóide com as montanhas que teve de escalar dentro do útero de sua mãe, para fecundar aquele óvulo... Você escalou centenas de montes Everest’s... Nada podia detê-lo. “Quando temos um GRANDE SONHO nenhum obstáculo é grande demais para ser superado”. Todavia, é possível que você veja os seus obstáculos e tenha se tornado especialista em reclamar; e não em agradecer. Por isso não consegue deixar de falar da crise financeira. Das pessoas que o machucam tanto. E das frustrações da vida. Talvez você gaste energia excessiva com as criticas que recebe e com as coisas que lhe prejudicam o encanto pela vida. DESPERTE! Vamos continuar ver as suas peripécias para fecundar o óvulo e se tornar um ser humano. Conhecer os perigos enormes que você correu e as façanhas que você fez para estar vivo hoje. Fazer um laboratório de auto-estima: Você sabia que no começo da vida não foi apenas o maior alpinista da história, mas, também o maior nadador do mundo? Você nadou sem barco de apoio, bússola, ou outra tecnologia para fecundar o óvulo. E, além disso, tinha de atingir um ponto minúsculo sem ter o mapa do alvo. Imagine sair a nado da Europa até os Estados Unidos e atingir um alvo pequeno como um ovo de páscoa? Sua pontaria foi incrível! Você bateu todos os recordes imagináveis de nado livre. Você deveria estar nas páginas dos livros dos recordes. Por isso, nunca diga que você não realizou nada de extraordinário. Se você se distraísse perderia a disputa. Se desistisse, morreria. Seu destino era vencer. No inicio você era apenas uma célula. Mas, em seguida ela se dividiu e em poucos dias desdobrou-se em milhões. Na lógica da vida, dividir é aumentar. Dividir as conquistas, multiplicar a FELICIDADE. Siga sempre a lógica da vida. Você foi vestido de modo assombrosamente maravilhoso no ventre de sua mãe. Nem todos os computadores do mundo unidos são tão complexos como você. A ciência é uma criança para explicar o espetáculo da vida que pulsa dentro de você. NUNCA DESPREZE A VIDA! Você cresceu no útero materno e foi envolvido numa bolsa de liquido amniótico... Uma deliciosa piscina. Nela você movia-se sem parar. Virou mais de 500 cambalhotas e chutou mais de 1000 vezes por dia a sua mãe. Você era muito travesso, mas, sua mãe o achava lindo. Você foi o maior chutador e o maior malabarista do mundo. Mas, o útero era um mundo pequeno demais para as suas aspirações. Então você se encaixou no colo uterino e esperou cada minuto até que alguém abrisse a porta. Se pudesse gritaria: “Me dêem passagem”. Você era decidido. Já tinha vencido a grande corrida da vida e agora mostrava uma coragem arrebatadora para entrar no jogo social. Hoje você procura lugares calmos e sem tumultos. Naquela época ninguém o seguraria na barriga de sua mãe. Queria “dar a cara ao mundo”. De repente... INCRÍVEL.A porta abriu... Você nasceu. Todavia, espere: O mundo começou a desabar em você. Aspiraram seu nariz, te amassaram, te deram tapa, a luz agrediu seus olhos e você suspirou....”Que sufoco”!!! Só lhe restava abrir a boca e BERRAR...Todos diziam: “Que choro lindo”... Mal sabiam o que você estava expressando: Devolvam-me para onde eu estava!!! O choro aliviou. Chorar foi a 1ª coisa que aprendemos no mundo e foi a 1ª que a represamos. Não tenha medo de chorar... ”Os grandes homens também choram”. Entretanto, jamais diga: “O que estou fazendo neste mundo maluco”? Eu não pedi para nascer... Não é verdade! Você optou por nascer. Você não foi fruto passivo de seu pai e de sua mãe. Você implorou para nascer. Lutou para nascer... Batalhou por ter o direito à vida. A vida lhe pertence. Você decidiu geneticamente por ela. Agora precisa decidir intelectualmente por ela. NUNCA DESISTA DA VIDA! Você não foi clonado. Você conquistou a maior disputa da história. Você correu todos os riscos do mundo para estar vivo. Isso faz uma diferença enorme. Você poderia ter sido um derrotado. Mas, venceu o mais arriscado concurso do universo.Lembre-se sempre que no inicio da sua história, você era fragilíssimo, solitário, mas, foi um GIGANTE. Agora você adquiriu uma fantástica inteligência e enormes habilidades. E além disso possui pessoas que o amam e que você ama. Portanto, mais do que nunca, você tem todos os motivos para “superar suas barreiras” e vencer suas dores emocionais. O medo da dor as aumenta. Enfrente-as! Entretanto, por qualquer motivo sentir que o mundo está desabando sobre você e que as cargas dos problemas estão insuportáveis. Gostaria que refletisse sobre o que teria acontecido se você tivesse “perdido” a grande corrida pela vida: 1. PENSE: Por um lado você estaria livre de todas as suas dificuldades. Não estaria em desespero, não choraria, não ficaria frustrado, não ficaria triste. Mas, por outro lado, estaria banido para sempre das páginas da vida. Ninguém notaria a sua falta, pois, você não existiria. Não teria um amigo para dialogar, pais para amar, filhos para beijar. Pessoas complicadas para lhe dar lições de vida. Não teria ouvidos para apreciar uma música. Nem olhos para observar as flores... Outra pessoa estaria “lendo essa carta”. 2. Diante disso, só lhe resta fazer uma coisa: “amar a vida e ter coragem para vivê-la”. Mesmo que em alguns períodos você esteja cansado e transtornado. “Nunca se esqueça de que o maior carrasco do homem... É o próprio homem”.3. Ninguém pode ferir mais você mais do que você mesmo.4. “A vida é bela e delicada”. Cuide carinhosamente dela. 5. SE você é uma criança, não queira crescer rapidamente. E, se quiser ser um adulto feliz, você precisa ser uma criança feliz.6. Se quiser ser FELIZ, desligue um pouco a TV e aprenda a brincar, sorrir, correr, viver intensas emoções. 7. A vida adulta é muito séria e tem muitas ansiedades. Por isso aproveite o tempo da ingenuidade. Curta seus amigos. 8. Role no tapete com seus pais. Beije-os. Toque-os. 9. Se você é um adolescente, não viva numa crise crônica de insatisfação. 10. Honre a SUA inteligência. Aprenda a fazer muito do pouco e amar aquilo que você tem. 11. Dê mais valor ao conteúdo do que a embalagem. 12. E não fique colocando defeitos em seu corpo não. Rebele-se contra o padrão de beleza expresso pela mídia. Seja FELIZ do jeito que você é. “A beleza está nos olhos de quem a vê”. 13. Se você é um adulto não haja por instinto como agiu no começo da vida. 14. Aprenda a expor e a não “impor” as suas idéias. 15. Treine ser eficiente, lúcido e trabalhar em equipe. 16. Não viva para trabalhar – TRABALHE para viver.17. Faça coisas fora da agenda que promova o seu prazer de viver e sua tranquilidade. 18. O que adianta você ser o “mais rico do cemitério”? 19. SE você é uma pessoa idosa, deixe a sabedoria vestir a sua inteligência. 20. Não tenha medo do fim da existência. “A vida é apenas uma gota na perspectiva da eternidade”. 21. Viva cada minuto como um momento inesquecível. 22. Não deixe o medo ser seu mestre. O medo é um péssimo matemático. Ele sempre aumenta e distorce a realidade. 23. Aposente-se de seu trabalho, mas, não aposente sua inteligência. “Temos que aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece”. Precisamos encontrar os OÁSIS em nossos desertos. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e com ela a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores vêem uma oportunidade para “começar TUDO de novo”. Por isso desejo que você seja um GRANDE EMPREENDEDOR e quando empreender, não tenha medo de cometer falhas. E quando cometê-las, não tenha medo de reconhecê-las. E quando reconhecê-las, não tenha medo de chorar, e; quando chorar, não tenha medo de REAVALIAR a sua vida. E, quando reavaliá-la, NÃO ESQUEÇA DE DAR SEMPRE UMA “NOVA CHANCE” para si mesmo. Você nasceu vencedor. Hoje vencer não é não cometer erros e falhas. Mas, reconhecer nossos limites e “corrigir as nossas rotas”. Vencer é NÃO DESISTIR. Espero que você lembre-se sempre de que esta carta relata uma “parte preciosa da sua biografia”... Silenciosa, mas, real. Quando foi dada a largada da grande corrida da vida, e o relógio do tempo começou a contar a sua existência; VOCÊ BRILHOU. Brilhou tanto que merecia o OSCAR, o NOBEL e todos os prêmios do mundo que promovem a criatividade, a competência e a perseverança. Mas, tudo isso era pequeno para premiá-lo. E, então entrou em cena um SER muito especial.O Autor da existência... DEUS. Do qual ouvimos muito falar e O conhecemos tão pouco. Ele observou sua capacidade de lutar. E por fim o premiou com “O MAIOR DE TODOS OS PRÊMIOS”: O milagre da VIDA! Só a vida poderia ser o prêmio do maior alpinista da história. Do maior nadador do mundo... Do maior teimoso da terra... E daquele que viveu o maior romance de todos os tempos. Você é uma pessoa forte e especial. Superar um câncer, uma crise emocional, uma crise financeira... Um transtorno profissional, um conflito de relacionamento; “é uma tarefa fácil, comparada às turbulências que enfrentou para conquistar a vida que pulsa dentro de você”. Nunca se auto-abandone. E nem jamais desista das pessoas que o rodeiam, por mais que elas “ocasionalmente” o decepcionem. Não importa a idade que você tem. Nem mesmo se é uma pessoa famosa ou vive no anonimato. Também não importa se você está “passando por uma derrota” ou está no auge do sucesso. Nem mesmo importa se em algumas situações você fica angustiado, tenso, desesperado, e tenha que “admitir que não estava certo”... O que importa é que você conquistou o direito de ser um ser humano consciente, inteligente, livre... O que importa: “É que a vida é mais importante do que TODO o dinheiro do mundo”. E mais valiosa do que todos os “aplausos” das multidões. O que importa: É que apesar de todos os obstáculos, SUA vida é mais bela e complexa do que todas as estrelas do céu... Ela é o “MAIOR ESPETÁCULO DO MUNDO”. A obra-prima do CRIADOR. E, por VOCÊ ter uma biografia TÃO MAGNIFICA, desejo que você continue LUTANDO PELOS SEUS SONHOS. Se apaixonando cada vez mais pela vida, amando intensamente os seus íntimos, conquistando novos amigos. E, sendo uma pessoa de grande utilidade para a sociedade. Traga sempre em sua memória que ainda que você frequente filas de banco, no trânsito, no supermercado; você não é mais uma conta bancária, nem um número de identidade, nem um número de cartão de crédito... Ainda que você tenha vários defeitos e cometa alguns erros, e; em alguns momentos seja derrotado pela ansiedade... “Não há duas pessoas iguais a você no palco da vida”. “Se você não existisse o UNIVERSO não seria o mesmo”. Diante disso, que seja inesquecível que para o “Autor da Vida”, para muitas pessoas que o conhecem e; para mim que escrevi “parte de sua biografia nesta carta”: Você não é mais “uma pessoa na multidão”... Todos nós consideramos você um ser humano “insubstituível”. “O que fazemos em vida....Ecoa na eternidade”. Dê sempre “o seu melhor” em TUDO o que fizeres. Nós te amamos! ATENÇÃO: Autorizado a DUPLICAÇÃO desde que mantido da forma como segue. Deus te abençõe grandemente! Viva intensamente!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A destruição do PSOL Amazonas.

O PSOL-AM levou a sua destruição total dentro do Estado. Tentando uma conciliação fraternal, conciliatório e saúdavel acontecia de pior: levaram as brigas fraticidas e o suícidio total, igual ao antigo PCO que também tentamos alavancar mais o ex-candidato ao governo em 2006 o Sobrinho falou tanta besteirada que também levou o fim do partido em 2007.
Quais as causas que levaram a conciliação para a destruição e extinção:
  1. O diálogo
  2. crise dramática do PSOL
  3. Falaram dos ´teóricos que também foram perseguidos no passado: Kautsky, Bukarin, Lenin, Rosa Luxemburgo e Trotsky.
  4. A realidade social
  5. A pluralidade étnico nacional
  6. democracia interna
  7. déficit teórico
  8. reformular o partido ( não deu certo )
  9. questão partidária
  10. projeto político
  11. organização do partido ( tá mais desorganizado do quer nunca )
  12. pleito estadual
  13. formação do colegiado: 3 membros ( não aconteceu )
  14. PSTU e PC do B são stalinistas
  15. construir a unidade ( minha tese, mas ninguém deu bola )
  16. a questão do PCB que humilhou o PSOL nas eleições em 2008 para a Prefeitura de Manaus ( o partido ficou em penúltimo lugar)
  17. ausência de metodologia
  18. tempestade de idéias
  19. aliança com PV-PPS ( vão cair no mesmo erro )
  20. A última quando foi pro encaminhamento da Estadual para a Nacional sairam as brigas e as divergências (racha total) - O PSOL saiu definitivamente derrotado, humilhado e desfacelado totalmente. A partir dali pra mim o partido morreu. Agora estou terminado a faculdade e me dedicar ao movimento nazbol ou nacional-bolcheviques.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Lançamento do livro As origens do Fascismo

As origens do fascismo: José Carlos Mariátegui, Alameda Casa Editorial, São Paulo – 2010, livro traduzido e organizado por Luiz Bernardo Pericás, será o centro do debate no próximo dia 08 de junho, terça-feira às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP. O fascismo, fenômeno político que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século XX, foi analisado por diversos estudiosos como Antonio Gramsci, Leon Trotsky, Otto Bauer, Paul Sweezy e Ernest Mandel. Entre os teóricos é fundamental o olhar latino-americano de José Carlos Mariátegui (1894-1930), um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos ocorridos na Itália, além de tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular, quando era jornalista e escrevia para um jornal peruano. Expositor: - Luiz Bernardo Pericás Pós-Doutor em Ciência Política/Facultad Latino-Americana de Ciencias Sociales - FLACSO (México) Pós-Doutor em História – Universidade do Texas, Doutor em História Econômica – USP Professor da FLACSO (Brasil), Escritor, Pesquisador, Conselheiro e Parecerista Editorial LACSO, Brasil. Debatedores: - Fabrízio Cardoso Rigout Mestre e Doutor em Sociologia – Universidade da Califórnia, Berkeley Diretor de Pesquisa - Plan Políticas Públicas Consultoria - Paulo Cunha Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP, Doutor em Ciências Sociais – UNICAMP Professor da UNESP Mediador: - Lincoln Secco Mestre e Doutor em História Econômica – USP Professor da USP PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS! Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br Data e horário: 8 de junho de 2010 (terça-feira) às 18h30 Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória Praça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br