DEM, na pior crise desde o extinto PFL, acusa o golpe e Agripino Maia espeta Kassab
15/3/2011 14:15, Por Redação - de Brasília
Último representante da extrema-direita brasileira, o partido Democratas (DEM) acusou o golpe, nesta terça-feira, ao atacar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por sua decisão de abandonar a legenda. O senador José Agripino Maia (DEM-RN), eleito para a Presidência do partido em sua pior crise desde a extinção do Partido da Frente Liberal (PFL), tenta evitar o êxodo de sua base, já desfalcada pelos descontentes com os rumos que o partido tomou nos últimos anos.Maia, no entanto, não deixa de espetar Kassab ao afirmar que a sigla não abriga oportunistas, mas pessoas com convicção.
– O que pretendo, como presidente, é tornar estas convicções o carro-chefe do partido. A Executiva eleita reúne os diversos segmentos do partido. O DEM é um partido onde não estão abrigados oportunistas. As pessoas que estão aqui é por convicção. O que pretendo, como presidente, é tornar estas convicções o carro-chefe do partido. O meu desafio é ter diretórios municipais instalados em todos os municípios do país. Vou propor ao partido esta meta. Onde pudermos ter candidatos em 2012, vamos ter – disse Maia a jornalistas, nesta manhã.
Diante da nomeação de vários integrantes do DEM, ex-aliados de Kassab, em postos-chaves na nova diretoria, Maia garante que esta não foi uma forma de mantê-los na legenda.
– Não é uma maneira de manter, é uma forma negociada de dar espaço para todos os que fazem o partido. Não estamos aprisionando ninguém, ninguém está lá por oportunismo, está lá por convicção. As pessoas concordaram em fazer parte da Executiva voluntariamente.
Ainda segundo Maia, a aliança com o PSDB deverá continuar.
– A ação conjunta prossegue. É uma filosofia. É um dever do partido com o seu eleitorado, que nos indicou para fazer oposição. Faz parte da sua identidade – concluiu.
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