Internacional // venezuela
EUA se preparam para invadir Líbia, acusa Chávez
Publicado em 01.03.2011, às 10h07
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nessa segunda-feira (28) que os Estados Unidos exageram sobre a dimensão da crise na Líbia para justificar uma invasão ao país, que é rico em petróleo. "Os Estados Unidos, tenho certeza, estão exagerando e distorcendo as coisas para justificar uma invasão", disse Chávez, durante discurso na televisão.
O presidente venezuelano também evitou críticas ao ditador líbio Muamar Kadafi. "Eu não vou condenar alguém que tem sido meu amigo e nosso amigo há muito tempo, sem saber exatamente o que está ocorrendo na Líbia. Eu não sou covarde", afirmou.
Chávez disse ver semelhanças entre os pedidos internacionais pela saída de Kadafi e o fracassado golpe que o retirou brevemente poder, em 2002. "Mas não há dúvida de que sobre a Líbia hoje há uma campanha de mentiras", disse. "O mesmo tem sido inventado sobre a Venezuela há muito tempo, e especialmente naqueles dias de abril de 2002."
Chávez disse ter enfrentado acusações infundadas de ter matado civis inocentes durante os distúrbios na Venezuela. Segundo ele, mentiras similares são ditas contra Kadafi. O presidente venezuelano recomendou que seja formada uma comissão para mediar o conflito. Chávez e Kadafi têm laços próximos, apresentando-se como socialistas, com a ambição compartilhada de conter a influência norte-americana no cenário mundial.
Nessa segunda, a comunidade internacional elevou a pressão pela renúncia de Kadafi, impondo sanções e discutindo a possibilidade de restringir o espaço aéreo líbio. O Departamento de Tesouro dos EUA congelou US$ 30 bilhões em ativos controlados por Kadafi e sua família. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e aliados europeus discutiram em Genebra o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Nos EUA, o Pentágono determinou o reposicionamento de navios e aviões em águas próximas da Líbia, como um possível preparativo para impor uma zona desse tipo ou para enviar ajuda humanitária. As informações são da Dow Jones.
O presidente venezuelano também evitou críticas ao ditador líbio Muamar Kadafi. "Eu não vou condenar alguém que tem sido meu amigo e nosso amigo há muito tempo, sem saber exatamente o que está ocorrendo na Líbia. Eu não sou covarde", afirmou.
Chávez disse ver semelhanças entre os pedidos internacionais pela saída de Kadafi e o fracassado golpe que o retirou brevemente poder, em 2002. "Mas não há dúvida de que sobre a Líbia hoje há uma campanha de mentiras", disse. "O mesmo tem sido inventado sobre a Venezuela há muito tempo, e especialmente naqueles dias de abril de 2002."
Chávez disse ter enfrentado acusações infundadas de ter matado civis inocentes durante os distúrbios na Venezuela. Segundo ele, mentiras similares são ditas contra Kadafi. O presidente venezuelano recomendou que seja formada uma comissão para mediar o conflito. Chávez e Kadafi têm laços próximos, apresentando-se como socialistas, com a ambição compartilhada de conter a influência norte-americana no cenário mundial.
Nessa segunda, a comunidade internacional elevou a pressão pela renúncia de Kadafi, impondo sanções e discutindo a possibilidade de restringir o espaço aéreo líbio. O Departamento de Tesouro dos EUA congelou US$ 30 bilhões em ativos controlados por Kadafi e sua família. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e aliados europeus discutiram em Genebra o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Nos EUA, o Pentágono determinou o reposicionamento de navios e aviões em águas próximas da Líbia, como um possível preparativo para impor uma zona desse tipo ou para enviar ajuda humanitária. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
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