Os capitalistas discutem como esfolar mais os trabalhadores
O retorno da CPMF?
O retorno da CPMF?
A disputa da burguesia diz respeito a como roubar a população
20 de novembro de 2010
Alguns setores da burguesia nacional ligados ao governo chegaram a comentar nos jornais capitalistas sobre uma possível volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira). O imposto, que começou a vigorar em 1997, durante o governo FHC, foi criado pelos capitalistas com o pretexto de que seria usado para custear a saúde pública.20 de novembro de 2010
Em 2007, sob a pressão de setores da burguesia ligados ao PSDB e ao DEM, o Senado rejeitou a prorrogação da CPMF.
Foi só o assunto vir à tona, que os mesmos setores já se preparam para tentar impedir o retorno do imposto. A FIESP já anunciou que está preparando um ato para pressionar o Congresso contra a recriação da CPMF. Segundo o chefe de relações institucionais e governamentais da FIESP, Sérgio Barbour, “é inadmissível aumentar a carga tributária ainda mais no País”.
Uma parte dos governadores da base aliada do governo quer discutir a volta do imposto, alegando o aumento dos recursos para a saúde. O que está por trás da defesa dos que querem a volta do imposto, no entanto, é o desejo de acumular as verbas destinadas do imposto para seus interesses econômicos nos estados.
A discussão em torno da volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) está ocorrendo dentro dos setores da burguesia para decidir qual a melhor política para continuar roubando os trabalhadores.
Na verdade, se trata de discutir qual a melhor maneira de dividir o impacto da roubalheira contra a população. No Brasil, a população paga 40% do PIB (Produto Interno Bruto) do País em impostos.
A discussão não passa de uma briga de interesses entre os setores da burguesia para decidir como os trabalhadores serão esfolados. Tanto que não se trata de uma discussão sobre a extinção impostos, mas de quem vai conseguir arrancar mais dinheiro da população.
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