O candidato à presidência pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, defendeu a limitação das propriedades privadas de terra ao iniciar seu plebiscito informal (sem valor legal), nesta quarta-feira (1), no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), da UFRJ. Questionado pelo humorista Rafael Cortez, do CQC, da Band , sobre se não deveria começar a reforma agrária por seus bens, Plínio, que pertence a uma família tradicional, saiu pela tangente, ressaltando que a votação é apenas sobre propriedades rurais. Ele frisou que perde dinheiro em sua campanha.
Plínio usou os dados do Censo Agropecuário de 2009, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para defender a limitação do tamanho das fazendas privadas. "A maior parte dos alimentos produzidos vem da agricultura familiar", ressaltou.
A distribuição em larga escala desses alimentos é promovida, porém, em parceria com grandes empresas - como o próprio Plínio admitiu, após ser questionado pelo Terra , e não pelo modelo de assentamentos defendido pelo MST e pela CPT.
O plebiscito pela limitação das terras é apoiado por organizações como a CPT (Comissão Pastoral da Terra), da Igreja Católica, e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
A campanha pede limite máximo de 35 módulos fiscais - unidade definida pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de forma tão variável que pode ir de 5 a 110 hectares, dependendo da região. Não é prevista nenhuma limitação para propriedade estatal.
Proibida nas eleições, a boca de urna é praticamente uma regra no plebiscito informal, cujas urnas foram espalhadas por diversas outras universidades, como Uerj e Uni-Rio. Junto à urna, voluntárias da campanha recolhem assinaturas para um abaixo-assinado a favor da causa.
Elas distribuem um folheto e um folder. O primeiro mostra "dez respostas para uma pergunta: por que as propriedades rurais de terra no Brasil precisam de um limite máximo de tamanho?". A primeira "resposta" afirma que a concentração de terras é a grande responsável pela miséria e fome em nosso país.
Nenhuma pesquisa que comprove a afirmação é apresentada, mas a própria cédula de votação oferece respostas em suas duas questões, perguntando se o votante concorda primeiro "que as grandes propriedades rurais de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho" e, em seguida, se "concorda que o limite (...) pode aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade".
O folder, por sua vez, atribui à "contração de terras no latifúndio e grandes empresas" como "responsável pelos conflitos e a violência no campo nos últimos 25 campos", omitindo que boa parte dessas ocorrências deve-se a ações do próprio MST, um dos apoiadores da campanha.
Em junho, o próprio Plínio de Arruda Sampaio, durante palestra na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), defendeu depredações do MST, alegando que "é o jeito de chamar atenção". "Quando me perguntaram, no Senado o que eu achava de quebrarem três mil árvores da Cutrale, respondi que o MST errou, pois deveriam ter queimado 30 mil. Sabe quantos laranjais ela tem? Um milhão", disse.
Plínio usou os dados do Censo Agropecuário de 2009, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para defender a limitação do tamanho das fazendas privadas. "A maior parte dos alimentos produzidos vem da agricultura familiar", ressaltou.
A distribuição em larga escala desses alimentos é promovida, porém, em parceria com grandes empresas - como o próprio Plínio admitiu, após ser questionado pelo Terra , e não pelo modelo de assentamentos defendido pelo MST e pela CPT.
O plebiscito pela limitação das terras é apoiado por organizações como a CPT (Comissão Pastoral da Terra), da Igreja Católica, e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
A campanha pede limite máximo de 35 módulos fiscais - unidade definida pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de forma tão variável que pode ir de 5 a 110 hectares, dependendo da região. Não é prevista nenhuma limitação para propriedade estatal.
Proibida nas eleições, a boca de urna é praticamente uma regra no plebiscito informal, cujas urnas foram espalhadas por diversas outras universidades, como Uerj e Uni-Rio. Junto à urna, voluntárias da campanha recolhem assinaturas para um abaixo-assinado a favor da causa.
Elas distribuem um folheto e um folder. O primeiro mostra "dez respostas para uma pergunta: por que as propriedades rurais de terra no Brasil precisam de um limite máximo de tamanho?". A primeira "resposta" afirma que a concentração de terras é a grande responsável pela miséria e fome em nosso país.
Nenhuma pesquisa que comprove a afirmação é apresentada, mas a própria cédula de votação oferece respostas em suas duas questões, perguntando se o votante concorda primeiro "que as grandes propriedades rurais de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho" e, em seguida, se "concorda que o limite (...) pode aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade".
O folder, por sua vez, atribui à "contração de terras no latifúndio e grandes empresas" como "responsável pelos conflitos e a violência no campo nos últimos 25 campos", omitindo que boa parte dessas ocorrências deve-se a ações do próprio MST, um dos apoiadores da campanha.
Em junho, o próprio Plínio de Arruda Sampaio, durante palestra na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), defendeu depredações do MST, alegando que "é o jeito de chamar atenção". "Quando me perguntaram, no Senado o que eu achava de quebrarem três mil árvores da Cutrale, respondi que o MST errou, pois deveriam ter queimado 30 mil. Sabe quantos laranjais ela tem? Um milhão", disse.
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