quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Prof. Queiroz - Reforma e educação

http://www.youtube.com/watch?v=SgKxcZyUl0E&feature=related

Na parte do vídeo o candidato Queiróz elogia o ex-senador do Amazonas Evandro Carreira.

Dilma é lesbica e tem uma amante



Polêmica: Dilma é Lesbica e teria uma amante mineira, diz Verônica Maldonado 19.09.10 - 9:52

No valetudo do final de campanha surge hoje a figura de Verônica Maldonado dizendo “Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente”
A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff.
“Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim”
Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal.
“Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de quinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!”
Segudo o advogado de Verônica, Dr Celso Langoni Filho, a possibilidade de ganho de causa é concreta, uma vez que sua cliente é capaz de comprovar a existência de uma relação estável e duradoura. Ele cita o caso da Justiça de Pernambuco, que tomou uma decisão inédita este mês ao reconhecer a união estável de duas lésbicas para fins de pagamento de pensão.
“A decisão da juíza Paula Maria Malta, da 11ª vara da família e registro civil da capital pode abrir jurisprudência para que outros juízes sigam o parecer” Afirma Celso Longoni.
Em sua decisão, a juiza alegou que o artigo 226 da Constituição diz que a família é um bem da sociedade e que tem proteção especial do estado. A lei se refere ao elacionamento entre homem e mulher, mas não fala em pessoas do mesmo sexo.

Fonte: A nota está no blog Cata Geral

Link: http://catageral.blogspot.com/2010/09/dilma-roussef-e-lesbica-afirma-mineira.html|

Entrevista do prof. Queiróz

http://www.youtube.com/watch?v=9spVS6bjcS8

entrevista do prof. Queiróz candidato ao Senado no Amazonas pelo PSOL no programa do Ponto Critico da Tv A Critica - filiada da Record.

Para não votar na Dilma Roussef - a pupila do Lula

Companheiros! Seguem algumas razões (dentre inúmeras outras, que seria por demais fastidioso enumerar) pelas quais julgamos que nenhum verdadeiro patriota e nacionalista brasileiro deva votar em Dilma Rousseff. E, antes que nos acusem de “tucanos”, ressaltamos que não apoiamos a candidatura de José Serra, ex-presidente da UNE, “esquerdista” confesso e aliado político de “ex-“terroristas como Aloysio Nunes Ferreira, ou qualquer outro candidato à Presidência da República.
1 – Dilma é terrorista. Participou dos grupos terroristas Colina e VAR-Palmares, que praticaram roubos, sequestros e assaltos a banco para financiar a revolução que, caso vitoriosa, implantaria no Brasil uma ditadura socialista nos moldes daquelas de Cuba, da China ou da antiga União Soviética.
2 – Dilma é adepta do marxismo, ideologia ateia e anticristã alicerçada nos sentimentos de ódio e de inveja e que só gerou miséria e desagregação moral e social, sem falar no saldo de mais de cem milhões de mortos.
3 – Dilma pertence ao autoproclamado Partido dos Trabalhadores, que, na verdade, só representa os seus interesses e aqueles dos grandes grupos econômico-financeiros internacionais. Aliás, os banqueiros nunca lucraram tanto, em detrimento do Povo Brasileiro, quanto nos anos do (des)Governo “Lula”.
4 – Dilma pertence ao (des)Governo “Lula”, que, além de ter sido o mais corrupto da História do Brasil (vide o “Mensalão”, os “sanguessugas” e tantos outros escândalos), está comprometido como nenhum outro com a internacionalização da Amazônia, apoiando ONGs internacionais e criando reservas indígenas em regiões estratégicas do ponto de vista da Segurança Nacional. Isto sem falar na desastrosa política que visa implantar uma verdadeira guerra étnica em nosso País, por meio de medidas profundamente racistas, nem tampouco na desastrosa política internacional, de que é exemplo o apoio a Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras, que perdeu o cargo por decisão da Justiça hondurenha, em virtude de haver violado a Constituição daquele país, que determina que quem pretender introduzir a reeleição perderá o cargo e ficará inabilitado de exercer qualquer função pública por um prazo de dez anos, não tendo sido, pois, vítima de um “golpe”, como proclama o “nosso” (des)Governo.
5 – Dilma apoia o PNDH-3, mal disfarçado programa de implantação de uma ditadura de tipo socialista “bolivariano” em nosso País, que defende o aborto, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a censura da imprensa, a retirada de crucifixos de repartições públicas, a descriminalização do tráfico de drogas, o revanchismo contra os militares que participaram da repressão ao terrorismo e a guerrilha durante as décadas de 1960 e 1970, os diversos atentados contra o direito de propriedade e tantas outras aberrações.
6 – Dilma tem o apoio do tiranete venezuelano Hugo Chávez e é também a candidata predileta das FARC, do Foro de São Paulo e do crime organizado.
7 – Dilma é uma mentirosa contumaz. Já assumiu que participou da luta armada contra o Governo instaurado a partir do triunfo do Movimento cívico-político-miltar de 31 de Março de 1964 e depois se desmentiu; já disse que o Brasil pagou a dívida externa; já afirmou que tinha concluído Mestrado na UNICAMP, Universidade pela qual seria agora doutoranda e tantas outras mentiras. E mente descaradamente, por exemplo, ao sustentar que o aborto é uma questão de saúde pública. É necessário ressaltar, aliás, que a legalização do aborto é apenas uma das políticas que as forças do capitalismo especulativo internacional vêm realizando, especialmente a partir do chamado “Relatório Kissinger” (1973), com o fim de implantar o controle demográfico mundial.

Victor Emanuel Vilela Barbuy 
Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira

O Senado Brasileiro e a lógica do favor - Prof. Queiroz candidato ao Senado pelo Amazonas do PSOL

PROFESSOR QUEIROZ SENADOR 500

O Senado Brasileiro e a lógica do favor
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Na teoria republicana federativa o senado tem a função de garantir o equilíbrio da representação  política  entre os estados da federação. Todavia a representação real é outra realidade, tal como a realidade social o Senado é um reflexo da desigualdade social.   Dos 81 senadores uma grande fatia tem suas campanhas patrocinadas por grandes empresários, ligados aos bancos, a grande Mídia, as Indústrias e o agronegócio logo eles tem  compromisso com esses setores que detém grandes fortunas e que são também responsáveis pelas nossas mazelas sociais. Portanto o senado tem funcionado na lógica do favor e não de acordo com os preceitos da democracia republicana.
Precisamos ampliar a pequena “fatia” de senadores que tem compromissos com o povo trabalhador, com os movimentos sociais e populares que lutam pelo país que seja justo com todos seus filhos não apenas com  os filhos ricos.
Professor Marcos Antonio de Queiroz 8228 1793
Observação: para mais informações acesse o portal www.transparencia.org.br e verifique  a relação dos patrocinadores de campanhas e dos projetos apresentados no SENADO, fica claro que a maiores dos SENADORES apresentam e defende projetos de acordo do interesses  dos seus  “padrinhos” de campanha.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Oposição do Senado pede convocação da ministra

Oposição no Senado pede convocação de ministra
14/09/2010
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) entrou ontem com uma representação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para convocar a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, para prestar esclarecimentos aos parlamentares sobre a denúncia da revista Veja sobre um suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo.
“Quero deixar muito claro que nosso interesse não é eleitoral. Não é importante que seja antes ou depois da eleição. O importante é que a ministra venha depor no Senado”, justificou o tucano. “Esse é um caso tão grave que não se justifica convidar e sim convocar”, explica.
O pedido, contudo, tem que ser aprovado por meio de votação na comissão. Segundo Dias, a oposição também deve entrar amanhã com uma ação na Procuradoria Geral da República pedindo a investigação do caso. Mais cedo, a ministra pediu para ser investigada pela Comissão de Ética Pública e ofereceu seus sigilos bancário, telefônico e fiscal para investigação. Ela nega as acusações.
Erenice teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu filho Israel Guerra. Segundo a revista Veja, Erenice se encontrou quatro vezes, fora da agenda oficial, com o empresário Fábio Baracat, ex-sócio da MTA Linhas Aéreas, que atua com transporte de correspondências. O empresário negou as informações.
 A revista afirma ainda que depois dos encontros com Erenice, intermediados por Israel Guerra, a MTA conseguiu contratos no valor total de R$ 84 milhões com os Correios — destes, R$ 5 milhões seriam para a empresa

PT-AM é multado de novo. E Marilene e Dilma levam paulada de multa

PT-AM é multado em R$ 30 mil e Dilma e Marilene em R$ 5 mil por propaganda antecipada

Ministra do TSE Nancy Andrighi poupou o deputado Francisco Praciano e o presidente do PT-AM, João Pedro, por não observar nas falas deles - em inserções na TV em junho - propaganda antecipada em favor de Dilma

Brasília, 14 de Setembro de 2010

TSE

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nancy Andrighi multou o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Amazonas em R$ 30 mil e a candidata à Presidência da República Dilma Rousseff e a professora Marilene Corrêa, em R$ 5 mil cada uma, por propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma durante inserções da TV de propaganda partidária do PT veiculadas no estado em meados de junho.

A ministra Nancy Andrighi não observou nas falas do deputado federal Francisco Ednaldo Praciano e do presidente do PT-AM, João Pedro Gonçalves da Costa, nas inserções, qualquer tipo de propaganda antecipada em favor de Dilma e, por essa razão, rejeitou o pedido do MPE de aplicação de multa também contra eles.

Segundo o Ministério Público, o PT do Amazonas desvirtuou sua propaganda partidária para fazer propaganda eleitoral fora de época em benefício da candidata Dilma Rousseff, descumprindo o artigo 36 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97), que proíbe a propaganda eleitoral antes do dia 6 de julho do ano eleitoral.

Ao examinar as mídias apresentadas pelo MPE sobre o caso e tomando como base o voto proferido pelo ministro Henrique Neves em uma representação de igual teor, já apreciada pelo plenário do TSE, a ministra Nancy Andrighi verificou que houve uso de inserções partidárias do PT de maneira eleitoral.

A relatora verificou que, nas inserções partidárias do PT, Dilma Rousseff  aparece salientando sua participação no governo Lula e Marilene Corrêa destaca que para Lula e Dilma o Amazonas é prioritário. 

Em sua decisão, a ministra entende que o PT é responsável pela propaganda indevida nas quatro inserções que levou ao ar, devendo ser punido em cada uma dela em R$ 7,5 mil. Por sua vez, a relatora resolveu punir Dilma Rousseff e Marilene Corrêa em R$ 5 mil cada uma, o valor mínimo previsto no artigo 36 da Lei das Eleições.

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) proíbe a propaganda eleitoral antes do dia 6 de julho do ano da eleição. Quem descumpre esta norma está sujeito à multa que varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil.
Para acompanhar o processo relacionado a decisão de Nacy Andrighi, visite o site do TSE, vá na área de 'acompanhamento processual' e coloque no parâmetro de busca o número 222623.

Prof. Queiróz - senador do Amazonas 500 - PSOL

AGENDA PARA SENADO
(COMPROMISSOS E PROPOSTAS)
PROFº QUEIROZ SENADOR Nº 500
1º suplente: Gerson Medeiros,
2º suplente Frank chaves
1. Lutar incessantemente pela redução das desigualdades sócias para garantir, ao povo trabalhador, com dignidade a distribuição de renda, o acesso à terra, a boa alimentação, a moradia, educação, saúde, segurança, lazer e cultura);
2. Defender permanentemente o Amazonas: a sua biodiversidade, seus recursos hídricos, minerais, o patrimônio histórico-arqueológico-cultural, e diversidade das etnias indígenas na sua plenitude;
3. Garantir e ampliar os direitos conquistados do povo trabalhador. Articulando com os mesmo as suas reivindicações e demandas;
4. Combater qualquer tentava de privatização da empresas estatais, bem como lutar pela restatização de EMBRAE, VALE DO RIO DOCE e pela PETROBRAS 100% brasileira;
5. Dialogar de forma permanente com os movimentos sociais (Sindicatos, Associações, Federações e organizações similares) com os movimentos populares;
6. Manter agenda exclusiva para os trabalhadores do serviço público federal (civis e militares) para lutar contra a qualquer tentativa de ataque aos direitos desses trabalhadores;
7. Defender as Universidades Públicas, assegurando suas atividades plenas no campo do ensino pesquisa e extensão. Para tal lutaremos para que as verbas públicas tenham como prioridade o ensino público. Combatendo assim o desmonte das Universidades Públicas.
8. Combater de forma permanente os corruptos e os corruptores com cadeia para os crimes contra ao patrimônio público;
9. Defender o direito da liberdade de expressão, combatendo tudo tipo de censura e discriminação;
10. Fiscalizar da aplicação do dinheiro público. Garantido aplicação do dinheiro público em benefício do povo trabalhador.
Fonte: O Próprio candidato.

Tv Record convoca debates aos candidatos a vice-presidente nesta quinta feira (16/09)

R7 e Record News fazem debate entre candidatos a vice na quinta-feira

Companheiros dos quatro principais candidatos debaterão por mais de duas horas
R7
Debate entre Michel Temer, Indio da Costa, Guilherme
Leal e Hamilton Assis vai durar mais de duas horas
Do R7
O Portal R7 e a Record News realizarão nesta quinta-feira (16) um debate com os quatro principais candidatos a vice-presidente nas eleições deste ano. Durante duas horas e 15 minutos, ficarão frente a frente o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), vice de Dilma Rousseff (PT); o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), companheiro de chapa de José Serra (PSDB); o empresário Guilherme Leal, vice de Marina Silva (PV); e o professor e sindicalista Hamilton Assis, vice de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).

O debate será transmitido ao vivo, em vídeo, pelo R7 e pela Record News, a partir das 16h30 e terá cobertura minuto a minuto no portal.

As regras, definidas em conjunto com representantes dos candidatos, preveem rodadas de perguntas entre os participantes, com réplica e tréplica. Os vices também responderão a perguntas feitas pelos jornalistas Christina Lemos, repórter especial de política da Rede Record, e Marco Antônio Araújo, titular do blog O Provocador, do R7. As respostas a perguntas dos internautas e telespectadores também serão comentadas pelos adversários.

Desde já, as perguntas podem ser enviadas pelo e-mail debatevices@r7.com e também poderão ser encaminhadas durante o programa, por meio de formulários no site e de chat. Ao enviar a pergunta, informe seu nome completo, sua idade, profissão e a cidade em que mora. As perguntas podem ser para todos os candidatos ou direcionadas a um deles.

Partidos políticos partem no vale- tudo e esquecem da ética - diz Plínio de Arruda Sampaio

Partidos partem para o “vale-tudo” e esquecem a ética, diz Plínio

Foto: Eugenio Novaes Zoom Plínio participa de sabatina na OAB ao lado do presidente do órgão, Ophir Cavalcante Plínio participa de sabatina na OAB ao lado do presidente do órgão, Ophir Cavalcante

Da Redação

brasil@eband.com.br

O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, criticou nesta terça-feira a troca de denúncias entre os presidenciáveis e cobrou debates mais propositivos entre os concorrentes. As declarações do socialista foram feitas durante sabatina no Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“Quando os partidos se prestam a um vale-tudo, a ideologia e a ética vão para o buraco. O problema disso é que desvia o debate. Estamos debatendo quem fez o dossiê e quem não fez, mas deveríamos estar debatendo educação e saúde”, disse, em referência às acusações de José Serra (PSDB) a Dilma Rousseff (PT) envolvendo o vazamento de dados envolvendo pessoas ligadas ao PSDB.

Plínio afirmou ainda que a denúncia sobre suposto lobby do filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, "é um problema sério", mas salientou que há discussões mais importantes. “Não se pode concentrar apenas nisso porque os problemas do Brasil são maiores que isso", disse.

O candidato ainda cutucou Dilma, criticando a ausência da ex-ministra em debates. "Nos não sabemos o que essa senhora pensa. Nos não temos a menor ideia de como ela reage diante de uma pressão real. Ela nega inclusive a nós, oposição, definir a nossa oposição, porque a gente não sabe o que ela pensa. É difícil para mim situar a minha oposição", afirmou.

Serra participou da sabatina com os advogados na segunda-feira. Nesta terça, além de Plínio, Marina também foi à OAB.

Desindustrialização e crescimento sustentável

 

Hegel

Nem Marx, nem Lênin. Hegel
Por Francisco Viana
“Nenhum sonho pode ficar parado: isto não faz bem”. Ernst Bloch, O princípio esperança
A proximidade das eleições presidenciais sugere uma reflexão em torno do ambiente político brasileiro. Não uma reflexão voltada para discutir quem é o melhor candidato, mas uma reflexão orientada para um projeto político que mude a cor sombria dos nossos pesadelos – exclusão social, violência, desemprego, exploração, destruição do meio ambiente, por exemplo, para o colorido dos nossos sonhos. Na realidade, esse projeto já existe e vem sendo posto em prática pelo governo Lula que tem rompido com a barreira das impossibilidades e tornado a concretização dos sonhos possível. A candidata Dilma Rousseff corresponde, mais do que à continuidade, ao aprofundamento da concretização desses sonhos, por simbolizar o projeto da inclusão social e da estabilidade política. Vejamos as diferenças concretas, a partir da realidade concreta.

José Serra, que o marketing quer “vender” à sociedade como “Zé”, construiu um mundo sem fronts. O seu espírito de época é anacrônico porque é meramente discurso. Como alguém pode chamar Serra de “Zé”? Zé representa o horizonte mais distante a que conseguiu chegar o seu marketing político, tecido por artífices do medo que tentam fazer do passado de Dilma Rousseff – louvável sob todos os aspectos, a começar pelo enfrentamento da ditadura militar – um fator negativo, fonte do éter da alienação. Medo de quê? Frear o desenvolvimento? A supressão das liberdades? Acirramento da luta de classes? O Brasil, com Lula, ingressou num ciclo de prosperidade sustentável. Por que iria recuar? Além da prosperidade, vem confluindo das corredeiras da exclusão para o leito da inclusão social, com entendimento em lugar de confronto de classes. Lula esteve à frente desse processo. Dilma esteve ao seu lado e persiste. O sonho marxista dos anos 60-70 está sendo revisto, em todo o mundo. A via democrática tornou-se um valor. O socialismo libertário, pouco a pouco, entra no cotidiano das nações, por força inclusive da própria realidade. Há uma nova esperança, não abstrata, mas real. O Brasil é parte dessa nova esperança. E esta vem sendo conquistada pelo voto.

A ideia da prosperidade, como a ideia de liberdade, é da esquerda. Surge no Renascimento e se projeta pelos séculos seguintes, sempre iluminada pelo propósito de democratizar os frutos do progresso. Democratizar a participação coletiva na construção do mundo. O marco dos novos tempos datados do renascimento é a ruptura com a ideia da felicidade na vida celestial, trazendo o paraíso do céu para a terra. A felicidade é aqui, agora, é a partida para o futuro modelado pela essência do presente. Tudo isso aconteceu muito antes de Marx. O capitalismo, inclusive, foi resultado desse sonho quando a burguesia revolucionária revelou-se contra o espartilho do feudalismo. Se recuarmos no tempo, a história é mais antiga, bem mais antiga: data da mitológica ruptura de Prometeu, o criador dos homens, com o autoritário Zeus.

A ideia de felicidade ocupou papel central no Iluminismo, ou seja, no âmbito da filosofia que prepara ideologicamente a derrocada do Antigo Regime. A revolução nos Estados Unidos proclama, entre as verdades “por si mais evidentes”, o exercício de “direitos inalienáveis” em cujo âmbito entram “a vida, a liberdade e a busca da felicidade”, que nos EUA é o gozo tranquilo de uma confortável esfera privada. Em 1793, aparece a nova Declaração dos direitos do homem e do cidadão, que, no artigo 1, proclama: o fim da sociedade é a felicidade humana.
(bonheur) comum. O artigo 21 esclarece: “Os socorros públicos são uma dívida sagrada. A sociedade deve a subsistência aos cidadãos desafortunados (literalmente, infelizes, malhereaux), seja arranjando-lhes um trabalho, seja dando àqueles que não estão em condições de trabalhar os meios para viver”. É o que está fazendo o governo Lula. Procura a felicidade às grandes massas. Criou empregos, ampliou a oferta de vagas nas escolas, promoveu a paz social, o entendimento entre classes, semeou um novo ciclo de progresso, consolidou as liberdades públicas, deu forma a um ambiente de liberdade. Fez com que os brasileiros sentissem orgulho, de fato, com a preeminência do Brasil na comunidade internacional. Fatos, nada mais que fatos. E José Serra, esse o seu verdadeiro nome, a sua verdadeira identidade, o que tem feito?

Fazer política significa entender o seu tempo e transpor a realidade. Dilma representa a possibilidade efetiva de construir o concreto. O evento histórico da sua eleição representará não a condução de uma mulher à presidência da República – o que carece de significa histórico, na medida em que a política está acima de sexo e de raças – , mas a continuidade de um projeto político modernizador, em sentido amplo. E a eleição de Serra, o “Zé” do marketing, qual seria o seu significado histórico? Nada mais do que o anacronismo, o que foi superado pela história, isto é, a política sem povo, sem massas no processo. As pesquisas, com larga margem de vantagem à candidata do PT, demonstra que o brasileiro está pensando para frente, não mais se atém a pensamentos eminentemente imóveis. A filosofia que vai emergir das urnas, a julgar pelas pesquisas, será a filosofia do novo. Seu espaço de realização é aquele o cidadão, o citoyen – o ser “não egoísta ” da polis, para citar a feliz definição de Ernst Bloch – na vida social, não um governo de pretensos sábios, de uma pretensa elite que não sonha para frente, sonha para trás. Como sonhou com o regime militar pós 64, o Estado Novo, de 1937, e a proclamação de uma república sem povo, na transição do século XIX para o século XX. O novo, entenda-se, nasce da embricação do que a gente brasileira conquistou ao longo da história e tem optado por continuar construindo. Serra foi um representante dessa construção, mas distanciou-se do cidadão, do coletivo. Perdeu a visão da história. Por isso, é que o PSDB, com seu saber retórico, não tem como ser protagonista de um processo de mudança. Pode ser um ator coadjuvante, como vem sendo, mas nunca um ator principal.

O que o governo Lula fez – e Dilma Rousseff vai aprofundar – não foi de inspiração marxiana ou leninista, mas hegeliana. Superou o arcaico, mediou a realidade com a dialética hegeliana. O futuro do vir a ser tornou-se visível no presente, os arcaísmos ficaram para trás. E por arcaísmo entenda-se mais do que a limalha da ditadura militar. Entenda-se hoje personalidades como José Serra, Fernando Henrique Cardoso, e todo aquele que abraça o modelo discursivo de mudança, mas restringe-se apenas a mudanças idealizadas, contemplativas, sem paradigmas práticos. Não é preciso muito longe. Basta ler as reportagens da revista Lula sobre as eleições para entender, sem grande esforço, a ausência de limites do discurso do éter, o discurso das palavras sem ação. Dilma Rousseff é o contrário. Corresponde à simbologia real da sabedoria e da ação num mesmo movimento.

As eleições que se avizinham não corresponderão, a se confirmarem os resultados das pesquisas, a nenhum atentado contra a democracia. Pelo contrário, serão uma nova expressão da sua vitalidade no Brasil de hoje, como construção de cidadãos-arquitetos do progresso e da liberdade. As eleições serão como a coruja de Minerva que sobrevoa o crepúsculo quando as velhas formas de vida nada mais são do que meros registros na história. Quando tornam-se anacrônicas como o pensamento de José Serra, político, sem dúvida, da valiosa contribuição ao país, mas que não ousou alçar-se além dos limites da política distante das ruas, permanecendo-se refém da anti-história. Uma política condenada a existir apenas nos livros ou nos delírios dos que vivem no passado, cegos à visão da presença do futuro que está acontecendo aqui, agora, transformando as desesperanças e as falsas esperanças em esperanças objetivas, verdadeiras. A novidade desta eleição, pelo que indicam as pesquisas, é que estamos em harmonia com o que está surgindo de novo na história do mundo. De expectadores, nos tornamos protagonistas ativos dessa nova história.

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Leitura recomendada:

BLOCH, Ernst. O princípio esperança. Tradução Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.

Francisco Viana é jornalista, consultor de empresas e autor do livro Hermes, a divina arte da comunicação. É diretor da Consultoria Hermes Comunicação estratégica (e-mail: viana@hermescomunicacao.com.br)

Fonte: Terra Magazine

FHC e Serra iam privatizar todas as empresas estatais

Publicado em 10/09/2010 -
 Conversa Afiada -
 
 
 FHC e Serra iam vender tudo: BB, Caixa e a jóia da coroa, a Petrobrás
 
 
 Um documento oficial do Governo FHC/Serra mostra o que estava na pedra para ser passado nos cobres: Banco do do Brasil, Caixa, Petrobrás .
 
Vejam.

 
 
 - Memorando de política econômica do Ministério da Fazenda

 http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/wp-content/uploads/memorando.jpg
 
 
 Acesse e conheça documento e matérias relacionadas em:

PCO, PCB e PSTU juntos num debate presidencial na internet.

Dia 21, ao vivo na internet: debate entre os candidatos da esquerda à presidência
Contra o jogo de cartas marcadas nas eleições
Acompanhe, no próximo dia 21, às 21h, a transmissão ao vivo do debate entre os candidatos do PCO, PCB e PSTU à presidência, via internet, no portal do PCO (www.pco.org.br)

12 de setembro de 2010
O debate entre os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Zé Maria (PSTU) é produto da necessidade de denunciar o esquema montado para impedir que haja uma verdadeira campanha eleitoral no País.
O debate está marcado para o próximo dia 21 de setembro, às 21h e será realizado em S. Paulo, no auditório da Ação Educativa, no centro.
Além de servir para expor ao grande público, por meio de transmissão ao vivo pela internet, as posições e propostas dos candidatos dos partidos de esquerda - alijados das eleições pelo monopólio da imprensa capitalista - o debate servirá também como uma tribuna de denúncia do crescente cerceamento dos direitos democráticos da população e da classe operária em particular.
O debate será transmitido via internet, a partir do portal do jornal Brasil de Fato, e retransmitido nos sites dos partidos que participarão do debate, bem como de sindicatos e outras organizações que apóiem a iniciativa. Há ainda a previsão de que pelo menos 60 rádios comunitárias em todo o país transmitam o debate ao vivo.
A importância da unidade da esquerda
O acordo entre PCO, PSTU e PCB para a realização deste debate entre os candidatos presidenciais dos partidos da esquerda adquire, na atual situação, de uma importância fundamental.
A situação política atual possui características contraditórias. Enquanto, de um lado, há um esforço da burguesia para proscrever a esquerda, de outro, é evidente que há uma crise do próprio regime parlamentar e dos partidos burgueses.
É nesta conjuntura que se anuncia, já de antemão, a vitória avassaladora da candidata do governo, do PT e do PCdoB, e em que se está escondida uma crise de grandes proporções, que fica evidente no colapso do PSDB em plenas eleições.
A rejeição popular à direita é revelada, inclusive, sob o mais rígido controle das eleições pela burguesia. Porém, o bloco partidário que sairá vitorioso depois de 3 de outubro, também é uma coligação de direita, onde o já completamente rejeitado PMDB possui um peso decisivo.
Além disso, ainda está escondida detrás das eleições a crise capitalista, que continua se aprofundando e acentuando as tendências da crise política.
A unidade da esquerda, um resultado da sua condição comum, é uma expressão desta situação, um sinal do desenvolvimento da crise, que tende a criar um pólo político de esquerda. Esta expressa uma situação que vai muito além de intenções imediatas dos partidos que se reuniram para organizar um protesto contra a forma como são feitas as eleições.
É importante reunir em torno desta iniciativa tudo o que há de vontade de protestar e de se organizar no movimento operário, popular e da juventude. Qualquer que seja o resultado efetivo desta iniciativa, da quantidade de apoio que é capaz de angariar neste momento, é uma iniciativa que produzirá resultados agora e para o futuro imediato.

No país das bolsas

No país das bolsas

Percival Puggina
Não nos restam mais do que vagos e deficientes indícios de democracia. Para identificá-los já se requer, inclusive, uma certa capacitação técnica. É necessário saber onde procurar. E é preciso usar, como fazem os peritos, os elementos de contraste que permitem discernir traços do que praticamente desapareceu.


sábado, 11 de setembro de 2010

Serra e Plínio fazem dobradinha juntos para ciriticar Dilma no debate da TV Gazeta

Serra e Plínio fazem dobradinha
para criticar ausência de Dilma

Tucano disse que campanha da rival é a menos conhecida e está "trancada em cofre"
Julia Chequer/R7
Plínio e Serra se uniram para atacar ausência de Dilma
Do R7
No segundo bloco do debate que reúne nesta quarta-feira (8) em São Paulo três dos nove candidatos à Presidência, José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) fizeram uma dobradinha para atacar a petista Dilma Rousseff, que não compareceu ao evento alegando problemas de agenda.

Ao direcionar uma pergunta a Plínio, Serra lembrou a ausência da ex-ministra, que lidera as pesquisas de intenção de voto e pode vencer a disputa ainda no primeiro turno.
Acompanhe os bastidores do debate no blog do R7

O tucano disse que a candidatura da petista “é a menos conhecida” e “está sempre meio trancada no cofre”. Em seguida, questionou o socialista sobre o que ele achava da atitude de Dilma de não participar do debate.

Plínio iniciou sua resposta pedindo à equipe da TV Gazeta, que realiza o debate em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, que filmasse a cadeira destinada a Dilma, que está vazia. Em seguida, emendou críticas à ex-ministra.

- Eu queria que a câmera focasse nela. Porque precisam saber que essa moça não veio. Ela não pode discutir porque não é do ramo. Ela foi inventada.

O candidato do PSOL se referiu a Dilma como uma “tecnocrata”, que conhece o Brasil apenas por meio de números e cifras. Além disso, ironizou o fato de que a petista jamais participou de uma eleição.

- Ela não teve oportunidade de ser candidata a deputado estadual, federal, senador, prefeito, governador, e é isso o que faz uma pessoa preparada para dirigir a República.

Em um duro ataque à candidata ausente, Plínio afirmou que ela “gosta de passar a perna nos outros”.

- Ela fica no gabinete e gosta de passar a perna nos outros, porque passou no [Leonel] Brizola. O Lula que espere, porque ninguém conhece a moça.

Serra, por sua vez, creditou a ausência de Dilma a uma estratégia de “ocultação” promovida por sua campanha.

- Ela não aparece, e isso reflete duas coisas. Primeiro, uma dificuldade de explicar com franqueza o que pensa. Eu já vi a Dilma dizer que a carga tributária é boa e já vi ela criticar a carga tributária. Segundo, uma estratégia de ocultação.

O tucano acusou a adversária de “terceirizar” o debate, ao insinuar que ela coloca para falar em seu nome tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Marina
Já a candidata do PV, Marina Silva, voltou a abordar o vazamento de dados fiscais na Receita Federal e aproveitou para também cutucar a ausência de Dilma. A senadora disse sentir-se “desrespeitada” com a atitude da petista.

- Sinto que nesse momento a sociedade brasileira está vivendo um imenso desconforto. [...] Mais de 3.000 pessoas tiveram o sigilo fiscal violado, e o ministro da Fazenda, em vez de tomar providências, diz que isso é corriqueiro.

Marina defendeu a transparência na gestão pública e a profissionalização do Estado, o que segundo ela poderia evitar esse tipo de acontecimento.

"Dilma pisou no tomate e tem que levar paulada" disse Plínio de Arruda no debate da Tv Gazeta

Plínio criticou a ausência de Dilma no debate: é uma falta de respeito com o povo brasileiro. Foto: Fernando Borges/Terra Plínio criticou a ausência de Dilma no debate: "é uma falta de respeito com o povo brasileiro"
Foto: Fernando Borges/Terra
Ao final do debate realizado nesta quarta-feira (8) pelo Estadão/Gazeta, o candidato do Psol, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que o debate foi bom, mesmo sem a presença de Dilma Rousseff (PT). "Entre nós foi um bom debate, foram perguntas pertinentes. Agora, a ausência da moça (Dilma) é uma falta de respeito. Ela pisou no tomate e tem que levar paulada.. e tomou paulada".
Plínio considerou a ausência da candidata petista uma falta de respeito ao povo brasileiro. "A ausência dela não atrapalhou, ajudou, demos paulada nela à vontade. Mas a ausência dela é uma indelicadeza. É uma falta de respeito com o povo, não é um problema conosco, mas com o povo brasileiro". O candidato ressaltou a importância de Dilma aparecer para dizer o que pensa. "Ela precisa dizer o que pensa. Você vai votar nela só porque o Lula diz: 'eu confio nela'? Pelo amor de deus.."

Hamilton Assis - candidato a vice-presidente da República pelo PSOL e líder do movimento negro

Eleições 2010

Vice de Plínio Arruda prega idéias socialistas para vencer desigualdade social

O militante do movimento negro, Hamilton Assis, vice do presidenciável do Psol fez corpo a corpo em Vitória
Por Priscila Bueker(pbueker@eshoje.com.br).
Na reta final para o primeiro turno das eleições 2010, a divulgação dos projetos de governo dos partidos e a aproximação dos candidatos com o eleitor tornam-se fundamentais na conquista de votos decisivos. Para levar ao conhecimento do cidadão capixaba  propostas de cunho socialista, tais como distribuição de renda igualitária e execução de reformas sociais, o Partido Socialista e Liberdade (PSOL) trouxe nesta sexta-feira (10), o vice na chapa do presidenciável, Plínio de Arruda Sampaio, o militante social e professor, Hamilton Assis.
Por volta de 12h, o vice socialista fez corpo a corpo ns ruas da Vila Rubim, no Centro de Vitória. O discurso de Assis, que é militante do movimento negro baiano, se destacou por propostas que beneficie as classes menos favorecidas e os atores sociais como os negros e índios. De acordo com ele, o local foi escolhido no Estado por ser representação do comércio popular e de simbologia do contraste capitalistas, sistema de governo cujas desigualdades sociais são combatidas no projeto do Psol.
"Aqui há muitas mulheres trabalhando, por exemplo. Escolhemos para valorizar o eleitor que queremos atingir. Pois este mercado é um lugar que simboliza o contraste, onde se gera riqueza, mas o trabalhador enfrenta o problema da falta de assistência e proteção social. O que falta no atual governo são investimentos nas áreas sociais, pois a geração de empregos é limitada. O governo ainda gasta grande parte do orçamento com pagamento da dívida pública. Nossa proposta é mudar este quadro com verdadeiras políticas que ataquem as causas da pobreza", explica Assis.
De acordo com ele, "a Reforma Agrária é uma solução para os grandes centros".  O professor defendeu uma ampla reforma tributária com a instituição do imposto progressivo e a suspensão do pagamento da dívida externa. "Hoje temos mais de R$1 trilhão de dívida pública. É preciso fazer a auditoria nessa dívida e só pagar o que for justo. São medidas que dão conta de instaurar outro processo de desenvolvimento no nosso país. Queremos o limite de mil hectares da propriedade rural no campo. Para que a Reforma Agrária tenha êxito ela tem de ser feita em terras produtivas e agricultáveis", ponderou.
Apesar de ser não ser conhecido do grande público, Assis revela que não está preocupado com os adversários. Pois, o momento é de tornar conhecido o projeto revolucionário do partido e suas idéias pela população. Além das reformas sociais, a luta pela igualdade e inclusão racial também faz parte das bandeiras que o professor defendeu na visita à capital capixaba.
"Meu papel, de certa forma, é tirar a invisibilidade, retirar a questão racial do papel coadjuvante. Representamos uma opção pela igualdade, para que a presença dos setores majoritários da população passe a ter visibilidade maior. Quando você fala de luta, de enfrentamento de classe não se pode ignorar a contribuição indígena e do povo negro. A luta começou com a resistência indígena que já tem mais de 500 anos. Ela não começa com o modelo eurocêntrico. A história do nosso povo é uma história de lutas, de enfrentamentos. Ignorar isso é fazer um erro de leitura. É preciso considerar as lutas de resistência", ressalta.
Novo Projeto Político. Mesmo reconhecendo alguns avanços da atual gestão, Assis destacou que, na sua opinião, o erro da gestão Lula foi privilegiar alianças conservadoras no jogo político. O que teria engessado políticas reais de inclusão social, como a efetivação das reformas. Para o professor, os candidatos Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) apresentam a continuidade de uma mesma política dentro de sua lógica.
"Não há espaço nessa lógica para o protagonismo de negros e mulheres. Na sua lógica não há propostas nem solução para a escola pública destruída, a saúde que não consegue oferecer condições de acesso. São propostas que reproduzem a desigualdade. Todos os meus votos foram no PT. Nós consideramos o PSOL, uma insurgência de quem não aceitou a acomodação do Partido a ordem dominante. Todas as medidas que defendemos para enfrentar as contradições tem caráter anti-capitalista, anti-imperalista e anti-latifundiárias. O Plínio tem uma trajetória irretocável. Nós somos uma alternativa diferente", revela o militante social.
Por último, o candidato revela suas expectativas para o pleito do próximo mês de outubro, enfatizando o projeto socialista de fazer um governo em conjunto com os movimentos sociais populares. "Que a classe trabalhadora, o povo negro, os explorados consigam entender a nossa mensagem e aproveitem dessa energia para construir um processo de afirmação de um novo protagonismo dos Movimentos Sociais. Nós temos de dizer que a única solução para construir uma outra alternativa é a luta e união de todos nós", finalizou.
Além do corpo a corpo, Assis gravou programas para rádio e televisão e fez panfletagem em Vitória. Por volta das 20h desta sexta (10), a visita encerrou-se com um Ato Político no Comitê localizado na Rua Duarte Lemos, também na Vila Rubim.
 
Clique sobre a foto para ampliar
 
Quem é Hamilton Assis. Nasceu em Salvador, Hamilton Assis tem 47 anos, é pedagogo e professor da rede municipal da cidade. Além disso, é coordenador do Movimento Negro Nacional Círculo Palmarino. Ele, que já foi dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre 1993 e 1996, começou sua trajetória no Partido dos Trabalhadores (PT) e ficou por 23 anos. Do qual se desfiliou em 2005 para construir, segundo ele, "um projeto da nova alternativa socialista e libertária que é o PSOL".

OAB recebe Serra, Marina e Plínio no dia 13 e 14 de setembro

OAB recebe José Serra, Marina Silva e Plínio Sampaio

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil receberá os candidatos à presidência José Serra (PSDB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV) para responder perguntas elaboradas por diretores e conselheiros federais da entidade sobre o tema “Reforma Política”.
As sabatinas serão feitas na segunda e terça-feira (13 e 14/9), durante reunião ordinária da entidade. Serra participará às 11h de segunda. Já Plínio de Arruda e Marina vão ao plenário da OAB às 10h e às 11h, respectivamente, de terça. A candidata Dilma Roussef (PT) foi convidada, confirmou presença, mas voltou atrás.
Os candidatos terão dez minutos cada um para fazer a apresentação de suas ideias e planos de governo. Em seguida, responderá a uma pergunta formulada por um dos membros da diretoria da OAB e a outras cinco – uma de cada região do país – feitas por conselheiros federais da entidade. Essas últimas cinco questões serão as mesmas para os três candidatos. Ao final das respostas, o candidato terá mais dez minutos para suas considerações finais. Não haverá debate entre os candidatos.
Os dois dias de sessão serão conduzidos pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante. Participarão a diretoria da entidade, os 81 conselheiros federais, presidentes de seccionais e os membros honorários vitalícios da OAB. Com informações do Conselho Federal da OAB.
Anuário de Justiça Rio 2010. O judiciário de uma forma jamais revelada.

A Filha de Serra na revista Carta Capital


Filha de Serra fez a maior
quebra de sigilos do mundo

    Publicado em 10/09/2010
 
A filha do Serra, uma especialista em violação
A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O primeiro “plano de negócios” da empresa era assessorar licitações públicas.

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da empresa responsável pelo crime.

A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.

O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

O Banco Central não fez nada.

A Polícia Federal não fez nada.

O Ministério da Fazenda não fez nada.

O Procurador Geral da República não fez nada.

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.

Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão “violar o sigilo” passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista (****) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/10/filha-de-serra-fez-a-maior-quebra-de-sigilos-do-mundo/

Plínio de Arruda Sampaio na USP no dia 16 de setembro

lá pessoas,

Como todxs sabem, na próxima quinta-feira (16/09) o Plínio estará na USP para participar da sabatina organizada pelo DCE.

Seria interessante que fizéssemos umas panfletagens conjuntas chamando pra sabatina.
Sugeriria:
- 3ªFeira: almoço no bandeijão central
- 4ªFeira, almoço bandeijão da química
                 jantar no bandeijão central
- 5ªFeira, almoço no bandeijão central

O que vocês acham? Quem pode em qual dia e horário?
Qualquer coisa, me liguem (11) 9408-8511

Aguardo respostas,
Beijos e abraços
Jo

Lançamento do livro - Os indígenas e os processos de conquista dos sertões de Minas Gerais (1767-1813)

Divulgação

Livro discute historicidade dos ‘povos conquistados’

O processo de implantação da ordem colonial nos territórios indígenas e o impacto da incorporação nas comunidades indígenas de valores típicos do Antigo Regime – como honra, prestígio e reputação – é um dos temas principais do livro Os indígenas e os processos de conquista dos sertões de Minas Gerais (1767-1813) que será lançado neste sábado, 11, em Belo Horizonte.
A obra é o resultado da dissertação defendida por Adriano Toledo Paiva junto ao Programa de pós-graduação em História da UFMG. O autor, que dá sequência à pesquisa do tema no doutorado, explica que busca compreender as relações sociais e de poder na construção de uma freguesia nos “sertões do Rio Pomba e Peixe dos índios Coropós e Coroados”, ao estudar do os processos de instituição do Estado na fronteira colonial através da construção de um aldeamento. “Meu principal objetivo foi resgatar a historicidade dos ‘povos conquistados’ em meio às representações e ações dos empreendimentos de conquista”, explica.
O lançamento acontece a partir das 10h, na livraria Mineiriana Café da Travessa (R. Paraíba, 1.419, Savassi).

Lançamento do Livro O Brasil e o capital-imperialismo - Virginia Fontes

Debate e lançamento do livro O Brasil e o capital-imperialismo: teoria e história, de Virgínia Fontes
 
Expositores: Virgínia Fontes (conferencista), Mauro Iasi (comentador) e Carlos Nelson Coutinho (mediador da mesa)

Data e horário: 22 de setembro, quarta-feira, às 18h30
Local: auditório da Escola de Serviço Social (Campus da Praia Vermelha/UFRJ)
Organização: Editora da UFRJ, Escola de Serviço Social/UFRJ, Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas (NEPEM) e Laboratório de Estudos Marxistas José Ricardo Tauile (LEMA).
 
Evento gratuito e aberto ao público. Não é preciso inscrição prévia.
Após o debate, haverá uma sessão de autógrafos com a autora.

A conjuntura política do Amazonas

informo que o PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE(PSOL)  DO AMAZONAS DIVULGOU NO www.senagovernador50.blogspot.com  um texto onde avalia a conjuntura política do Amazonas na atualidade. LEIAM, AVALIEM E DIVULGUEM para seus contatos!!!!

A outra Cuba

La Otra Cuba

Ipojuca Pontes
Durante cinco dias desta semana, reuniram-se em Buenos Aires, Argentina, representantes do 16º Encontro do Foro de São Paulo, somando delegações de 21 países do continente, com o objetivo de debater e colocar em prática propostas e resoluções para se implantar, na próxima década, o Socialismo do Século XXI no espaço latino-americano (e em particular no Brasil, seu carro-chefe, com a eleição da guerrilheira Dilma Rousseff ao cargo de presidente da República).

Fidel Castro, a História te condena

Fidel, a História já te condena

Percival Puggina
Acompanhando a semana em que ocorre o Foro de São Paulo em Buenos Aires, o Mídia@Mais comemora a semana "Delírio Socialista", convidando seus articulistas a resenharem filmes sobre o modelo da revolução socialista cucaracha, inspiradora do Foro: Cuba, Mãe e Mestra dos revolucionários latino-americanos. Percival Puggina comenta "Má Conduta", de 1984. [N.E]
Fidel Castro, enquanto esteve preso por sua participação no assalto ao Quartel Moncada no ano de 1953, escreveu pequeno panfleto com o título "A história me absolverá", no qual afirmava de que os povos têm o direito de lutar contra regimes totalitários. No dia 9 de janeiro de 1959, ao tomar o poder em Cuba, ele pronunciou estas palavras tranquilizadoras: "Y quiero decirle al pueblo y a las madres de Cuba que resolveré todos los problemas sin derramar una gota de sangre. Le digo a las madres que nunca, a causa de nosostros, tendrán que llorar".

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

caseiro Fracenildo ataca Serra no programa do PSOL

Quarta-feira, 8 de setembro de 2010 - 08h20 Última atualização, 08/09/2010 - 13h57


Serra é “oportunista”, diz caseiro Francenildo em programa de Plínio



Da Redação

brasil@eband.com.br

O caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve seu sigilo bancário quebrado em 2006, participou nessa terça-feira do programa do presidenciável do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, e criticou o concorrente tucano, José Serra, por associar seu caso às violações de sigilo fiscal de pessoas relacionadas ao PSDB.



"Para mim, ele (Serra) está sendo oportunista. Acho errado, porque ele está usando minha honestidade", afirmou Francenildo em depoimento.



O caseiro teve seus dados acessados ilegalmente na época em que acusou o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de supostas reuniões com lobistas em uma casa em Brasília. A denúncia foi arquivada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).



Após a fala de Francenildo, Plínio fez uma defesa do caseiro. “Quantos Francenildos estão hoje pelo Brasil afora com seus sigilos violados, seus direitos desrespeitados? Isso acontece quando a política vira um vale-tudo, sem ideologias, sem moralidade."



Ainda de acordo com o candidato do PSOL, esse tipo de denúncia “desvia o debate eleitoral dos grandes problemas".





Redator: Rodolfo Albiero