PCdoB/CTB contra a luta
Sintect-SP não vai ao Consin para apoiar a privatização
Sintect-SP não vai ao Consin para apoiar a privatização
O PCdoB/CTB, que “dirige” o sindicato em São Paulo, sequer compareceu ao Consin que discutiu o novo estatuto e a privatização dos Correios, provando que está a serviço dos capitalistas que querem privatizar a empresa
20 de fevereiro de 2011
Nos dias 26 e 27 de janeiro, ocorreu, em Brasília, o Consin (Conselho de Sindicatos da Fentect) que reuniu quase a totalidade dos sindicatos da categoria em nível nacional.20 de fevereiro de 2011
O principal tema discutido na reunião foi o novo estatuto da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) anunciado e já enviado pela direção da empresa para ser aprovado no Congresso. A mudança no estatuto, como ficou comprovado pela reunião ocorrida entre a direção da Fentect e a diretoria dos Correios, é claramente uma medida para privatizar os Correios.
Sem nenhuma discussão com os representantes dos trabalhadores, nem mesmo com aqueles que formam a base do próprio governo do PT (como é o caso dos sindicalistas da Articulação do PT e do PCdoB), o novo estatuto prevê que a ECT possa criar empresas subsidiárias e até mesmo participar como sócia minoritária em empresas, repassando parte da atividade-fim da estatal aos empresários. Além de afirmar medidas como as franquias, o Banco Postal, e implementar um modelo, como assume o próprio presidente da ECT, de gerenciamento aos moldes das empresa de capital aberto.
Essas mudanças representam os maiores ataques contra a categoria.
Apesar da tentativa dos aliados do governo, representantes do bloco traidor da federação (direita do PT e PCdoB), de frear as iniciativas de luta contra a privatização e os ataques aos trabalhadores, o Consin aprovou um calendário de lutas, graças à pressão do bloco de oposição.
O calendário de luta foi a maneira encontrada pela burocracia traidora para não levar adiante uma luta real contra o novo estatuto e contra a privatização. O bloco dos 17 sindicatos de oposição, liderado pela corrente Ecetistas em Luta, aprovou a ocupação do prédio central dos Correios em Brasília no próximo dia 24 de fevereiro como a primeira de uma série de medidas de luta. É necessário que os trabalhadores dos sindicatos da oposição e da base dos sindicatos dirigidos pelos traidores pressionem para exigir da burocracia a participação nesse ato em Brasília.
Um dos motivos pelos quais o PCdoB/CTB, diretoria do Sintect-SP, não compareceu ao Consin é a tentativa de “abafar” qualquer luta contra a privatização. O PCdoB é o principal aliado da direção da ECT para impor aos trabalhadores os ataques necessários para privatizar os Correios.
Nesse sentido, o Sintect-SP, como o maior da categoria, tem papel decisivo. O desenvolvimento da luta em São Paulo dará o tom da luta nacional. Por isso o PCdoB/CTB é abertamente contra qualquer iniciativa de luta em São Paulo, pois defende a privatização da ECT.
É necessária a mobilização da categoria nacionalmente para passar por cima dos traidores do PCdoB/CTB e organizar os trabalhadores em São Paulo para mobilizar nacionalmente contra a privatização da ECT. No dia 24, todos á Brasília, ocupar o prédio central dos Correios e mostrar para a direção da ECT que os trabalhadores não vão aceitar esses ataques.
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