segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Crise econômica - parte 2
*Protestos contra as demissões e a retirada de direitos agitam fevereiro*
Nos próximos dias 11 e 12, os trabalhadores vão às ruas contra os efeitos da
crise
*Da redação do Opinião Socialista.*
Na medida em que a crise econômica se agrava, aumenta a pressão para a
flexibilização de direitos, redução salarial e demissões. Apesar dos lucros
recordes do último período, os patrões querem reduzir salários e direitos
por conta da crise. Caso mais expressivo é a Vale, que quer reduzir para
metade os salários de 19 mil trabalhadores de Minas e Mato Grosso do Sul,
sem ao menos garantir os empregos.
Os trabalhadores, porém, não aceitarão arcar com os custos da crise. No
próximo dia 11 ocorre um grande ato em frente à sede da Vale, no Rio de
Janeiro. O protesto é organizado por uma ampla gama de entidades, que vai da
Conlutas, Intersindical até a CUT. No Fórum Social Mundial em Belém, o dia
de luta foi referendado pelo seminário unitário que envolveu, além da
Conlutas e Intersindical, pastorais sociais e organizações como o MTL.
Já no dia seguinte, dia 12 de fevereiro, ocorrem dois atos. Um em São Paulo,
em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Outro, em Minas Gerais, em frente à FIEMG (Federação das Indústrias do
Estado de Minas Gerais), na capital Belo Horizonte. Essas entidades
patronais promovem uma intensa campanha de pressão pela retirada de direitos
e redução de salários, ao mesmo tempo em que exigem mais benefícios do
governo e nem consideram a hipótese de estabilidade no emprego. Os protestos
vão exigir a estabilidade e a redução da jornada de trabalho, sem redução de
salários, a fim de combater o desemprego.
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