AS GUERRAS IMUNDAS PELO MUNDO AFORA
Laerte Braga
O jornal italiano LA REPUBBLICA, edição de 19 de julho, publica trabalho do jornalista Angelo Aquaro, sobre o tráfico de mulheres conduzido por “soldados” norte-americanos nas guerras de libertação mundo afora.
Desde o governo Bush a política de terceirização das guerras e dos serviços secretos na organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, colocou a empresa privada nesse rentável negócio.
Guerras? Guerras e toda a sorte de subnegócios gerados a partir do espírito democrático, cristão e ocidental dos norte-americanos. Tráfico de drogas e de mulheres.
Há um relatório da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – fartamente divulgado por toda a mídia não comprada, corroborado pela DEA - AGÊNCIA DE COMBATE ÀS DROGAS, que acusa, explicitamente, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de ligações íntimas com o tráfico de drogas; mais especificamente, cocaína. A carreira política de Uribe iniciou-se com financiamento direto de Pablo Escobar, mega traficante. Mas Uribe é aliado...
Segundo o WASHINGTON POST, edição de terça-feira, dia 20 de julho de 2010, o governo do presidente Obama tem uma batata quente nas mãos. Mais de 30% dos serviços secretos estão em mãos de funcionários de empresas privadas contratadas no governo Bush para facilitar as ações supostamente de antiterrorismo. Os motivos alegados, custos mais baixos, caíram por terra e o atual governo quer reduzir gradativamente essa privatização.
Um porta-voz da Secretaria de Defesa disse ao jornal que há uma diferença entre o agente recrutado por empresas privadas e o agente do próprio governo. “Um preocupa-se, a empresa, com os seus acionistas, outro tem comprometimento com o país”.
Nem o jornal italiano e muito menos o WASHINGTON POST são suspeitos, ou seja, não podem ser acusados de “terroristas”.
Uma menina iraquiana de doze anos prostitui-se em Bagdá diante de uma fila de soldados privados dos EUA. Fazem uma coleta de uns poucos dólares para pagar o custo do sexo. Desde crianças e adolescentes iraquianas, a moças recrutadas em países do Leste da Europa, com promessa de trabalho em Dubai. A viagem para o paraíso é desviada e terminam no Iraque onde perdem os passaportes e têm que juntar mais de mil dólares para pagar e sair do submundo da prostituição.
Em Cabul, capital do Afeganistão, garçonetes chinesas nos bares da cidade disfarçam a prostituição e o tráfico de mulheres para servir aos militares recrutados para combater o “terrorismo”.
Junto a essa atividade democrática, cristã, ocidental e promotora de liberdade, o tráfico de drogas. Uma prática é conseqüência da outra.
Martina Vendenberg, da HRW - HUMAN RIGHTS WACTH afirma que a despeito das denúncias “não há nenhum processo aberto”. O tráfico de mulheres foi descoberto pelo CPI - CENTER FOR PUBLIC INTEGRITY e revelado pelo WASHINTON POST na edição de domingo, 18 de julho de 2010. A empresa responsável por combater os “terroristas” é a BLACKWATER. Para continuar operando impunemente depois de reveladas suas verdadeiras ações “libertadoras”, mudou de nome, passou a chamar-se XE SERVICE.
A Marina Venderberg afirma também que: “... enfim, não há vontade de fazer com que se respeite a lei”. Como sempre acontece em se tratando de empresa privada, o porta-voz da quadrilha declarou que “nego com força essas acusações anônimas e sem provas, a política da empresa proíbe o tráfico humano”. O nome é irrelevante, mas o cara chama-se Stacy De Luke.
As mulheres “contratadas” no Leste Europeu (países onde a “liberdade” derrubou os governos comunistas) o tráfico é organizado pela EXCHANGE SERVICE, contratada pelo Exército dos EUA, para espalhar liberdade mundo afora. A empresa deveria ocupar-se de organizar os restaurantes militares, mas cuida também de fornecer carne diferenciada aos clientes.
Já os lucros... Que o digam os acionistas...
No Afeganistão, onde os EUA também distribui “liberdade” e “reconstrói” o país, cerca de mil mulheres chinesas foram libertadas após blitz em bares e boates. Não indica que o tráfico acabou. Um empresário da ARMOR GROUP, empresa contratada para as guerras imundas, afirmou que a “aquisição de uma mulher por 20 mil dólares é um negócio rentável”.
No caso dos serviços secretos, o jornal WASHINGTON POST afirma que o governo aceita que o setor privado cresceu e está “fora de controle”. Washington não sabe nem mais quantos são e quanto custam, ou quantas empresas estão envolvidas.
Há cerca de um mês agentes de Israel, principal parceira dos EUA nos “negócios”, mataram, com passaportes oficiais, um líder do Hamás, em Dubai. Passaportes britânicos, italianos e alemães.
E ainda, segundo o mesmo jornal, 265 mil dos 854 mil agentes secretos nos EUA, são de empresas privadas contratadas para o setor. O caos chegou a tal ponto que o secretário de Defesa Robert Gates e o diretor da CIA, Leon Panetta, já externaram publicamente preocupação com o assunto.
Foi Panetta quem disse que os agentes privados têm preocupações com acionistas e não com o país e Gates, publicamente, concordou.
A tarefa desses agentes da “democracia ocidental cristã” é recrutar espiões em outros países, subornar governantes, funcionários públicos para atender a interesses da organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Interferem em outros países do mundo, como a Itália, ou qualquer país europeu (a Europa é um continente falido cercado de bases norte-americanas por todos os lados) e mantêm prisões no exterior, onde colocam os supostos terroristas seqüestrados, interrogam e assassinam também.
Sem forças para reverter o quadro o presidente Obama optou por reduzir de forma gradativa a presença de empresas privadas nos serviços secretos e nas forças armadas. Um terço da CIA é formado por empresas privadas. Eram, até o último domingo, 114 firmas.
Esse tipo de fato, ou esses fatos comprovam que os EUA são apenas um grande conglomerado de empresas e bancos com o objetivo de manter de pé um império que se sustenta num arsenal nuclear, por si só, terrorista em cada minuto.
Fatos como esses, regra geral, explicam porque o cidadão comum norte-americano ou destrambelha e sai matando a porta de escolas, em escritórios, ou os mais pacatos inventam carros com dois vasos sanitários e capacidade para seis rolos de papel higiênico. Não contam os milhares de desabrigados por conta da quebra de bancos, imobiliárias, etc. São meros detalhes nesse processo.
Uma das bases operacionais dos “libertadores” é a antiga Alemanha, hoje colônia dos EUA.
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