Candidatos ao governo debatem na Band Amazonas
Programa, na noite desta quinta-feira (12), foi o primeiro grande encontro na TV em que os candidatos ao Executivo, nas Eleições 2010, puderam debater as propostas para o Governo do Amazonas
Manaus, 12 de Agosto de 2010Da redação
A movimentação de militantes, cabos eleitorais e carros de som começou cedo em frente à sede da Band Amazonas, no bairro Aleixo. O debate entre os candidatos ao Governo do Estado, iniciado às 21h desta quinta-feira (12), foi o primeiro realizado por uma rede de TV no Estado.
Todos os seis candidatos ao Executivo compareceram ao programa, mediado pelo repórter da Band São Paulo, Sérgio Gabriel. Educação, Segurança e Desenvolvimento do interior foram os principais temas debatidos no encontro onde Alfredo Nascimento (PR) e Omar Aziz (PMN) mostraram estar de mangas arregaçadas e dispostos a lutar com todas as armas para conquistar a vitória.
Luís Carlos Sena (PSol), Luís Navarro (PCB), Herbert Amazonas (PSTU) e Hissa Abrahão (PPS) não tiveram tanta habilidade na hora de aprofundar os temas.
Eis um resumo do que foi o primeiro embate dos candidatos na TV:
Primeiro bloco
Os candidatos deram início ao debate falando sobre a primeira medida que deverão tomar para melhorar a qualidade da Educação no Estado, caso fossem eleitos governador do Amazonas.
O candidato Luís Carlos Sena fez críticas à aprovação automática dos alunos. Hissa Abrahão declarou que se eleito promoverá a expansão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Navarro defendeu a melhoria salarial dos professores. Alfredo Nascimento disse que o Amazonas tem o pior ensino do País e prometeu ampliar investimentos, melhorar salários dos professores e doar computadores para alunos da UEA. O candidato à reeleição Omar Aziz destacou os avanços do Estado na área educacional e declarou que se reeleito irá aumentar o número de escolas de tempo integral em todo o Amazonas.
Segundo bloco
Os candidatos elegeram a segurança como tema principal. Hissa Abrahão questionou Omar Aziz sobre os altos índices de violência entre os jovens. O candidato à reeleição chegou a declarar que o Estado do Amazonas é o mais seguro do País. Omar disse que, se reeleito irá concentrar esforços nas áreas de prevenção e repressão e destacou os investimentos em tecnologia e aumento de efetivo das polícias civil e militar.
Ao questionar o candidato Luís Navarro sobre as propostas dele para a área de segurança, Alfredo Nascimento aproveitou para fazer críticas ao trabalho do atual Governo. "O Governo perdeu a noção de prevenção. Quando uma sirene toca é porque o crime já ocorreu", disse Alfredo.
Nesse mesmo bloco, Herbert Amazonas questionou Luis Carlos Sena sobre a política habitacional do Estado. Os dois candidatos não conseguiram expor seus planos para a área - apenas criticaram os projetos do atual Governo.
Terceiro blocoNa virada para o terceiro bloco, Herbert iniciou os questionamentos e escolheu o candidato Omar Aziz para debater as soluções para o déficit habitacional. Omar destacou a regularização fundiária, a ampliação do projeto Minha Casa Minha Vida e a viabilização de moradias populares em parceria com o Governo Federal. Herbert declarou que o Prosamim é uma maquiagem.
O destaque neste bloco foi o embate entre os candidatos Alfredo Nascimento e Omar Aziz. O clima esquentou quando Omar questionou Alfredo sobre as propostas dele para o desenvolvimento do interior do Estado. Ao responder, Alfredo disse que Omar não conhecia os municípios e aumentou o tom quando disse que o ex-governador Eduardo Braga teria enganado Omar. "O atual governo está vivendo de festa e propaganda", disse Alfredo ao se referir as obras no interior.
Na réplica, Omar disse que Alfredo, na condição de senador, não teria apresentado nenhuma emenda em favor dos municípios do Amazonas e que em sete anos como ministro dos Transportes teria ajudado mais os Estados do Acre e do Pará. Na tréplica, Alfredo enfatizou os repasses do Governo Federal para a construção dos portos e questionou os motivos que teriam levado o Governo a não viabilizar as obras nos prazos estabelecidos. Alfredo revelou que a situação o motivou a acionar o Tribunal de Contas da União. "O TCU vai querer saber onde botaram o dinheiro para as obras dos portos", disse Alfredo que voltou a citar Eduardo Braga como forma de desestabilizar Omar. "O Eduardo deve estar arrependido de ter confiado em você", declarou Alfredo.
Ainda em meio ao terceiro bloco, Luís Carlos Sena - ao buscar tratar das propostas para a área de Saúde - comparou as unidades do programa Médico da Família, construídas por Alfredo, a "casinhas de boneca".
Quarto bloco
No quarto bloco, as discussões ficaram mais amenas. Os questionamentos feitos pelos jornalistas da Band como Ricardo Boechat, Joelmir Beting e Fernando Mitre se deram em torno das questões ambientais como o desmatamento, biopirataria, preservação das áreas indígenas e segurança na fronteira.
Luis Carlos Sena defendeu a participação dos ribeirinhos como fiscais no combate à biopirataria.O candidato Omar Aziz ressaltou os benefícios alcançados com o programa Bolsa-Floresta como uma das alternativas de preservação e desenvolvimento das regiões afastadas. A expansão do modelo Zona Franca para os municípios da Região Metropolitana também foi defendida por Omar Aziz .
O candidato do PPS, Hissa Abrahão, se mostrou contra os programas de geração de renda existentes hoje no Estado. Ele defendeu a garantia de desenvolvimento dos municípios a partir de condições de infraestrutura proporcionadas pelo Estado. "Precisamos defender o desenvolvimento e não a miséria do povo", disse Hissa.
O candidato Alfredo Nascimento ressaltou a criação de uma Força-Tarefa especializada para proteger a fronteira a partir da busca por recursos junto ao Governo Federal. O candidato do PR fez questão de assegurar a conclusão das obras da BR 319 e se mostrou favorável a demarcação de terras indígenas na forma da lei.
Quinto bloco
Nas considerações finais, os candidatos Omar Aziz e Alfredo Nascimento voltaram a trocar farpas. Omar disse que as obras dos portos estão sendo viabilizadas, no entanto, declarou que algumas obras teriam apresentado problemas em virtude de falhas cometidas pelo Dnit, órgão ligado ao Ministério dos Transportes, pasta da qual Alfredo foi o comandante por mais de seis anos.
Em seguida, Alfredo disparou contra Omar e, ao mesmo tempo em que fez elogios à administração do ex-governador Eduardo Braga, declarou que “falta gestão, competência” e que a presença de Omar no Governo “é como se não houvesse Governo”.
A coordenação do debate informou que se houver segundo turno, um outro debate está marcado para 14 de outubro.
Todos os seis candidatos ao Executivo compareceram ao programa, mediado pelo repórter da Band São Paulo, Sérgio Gabriel. Educação, Segurança e Desenvolvimento do interior foram os principais temas debatidos no encontro onde Alfredo Nascimento (PR) e Omar Aziz (PMN) mostraram estar de mangas arregaçadas e dispostos a lutar com todas as armas para conquistar a vitória.
Luís Carlos Sena (PSol), Luís Navarro (PCB), Herbert Amazonas (PSTU) e Hissa Abrahão (PPS) não tiveram tanta habilidade na hora de aprofundar os temas.
Eis um resumo do que foi o primeiro embate dos candidatos na TV:
Primeiro bloco
Os candidatos deram início ao debate falando sobre a primeira medida que deverão tomar para melhorar a qualidade da Educação no Estado, caso fossem eleitos governador do Amazonas.
O candidato Luís Carlos Sena fez críticas à aprovação automática dos alunos. Hissa Abrahão declarou que se eleito promoverá a expansão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Navarro defendeu a melhoria salarial dos professores. Alfredo Nascimento disse que o Amazonas tem o pior ensino do País e prometeu ampliar investimentos, melhorar salários dos professores e doar computadores para alunos da UEA. O candidato à reeleição Omar Aziz destacou os avanços do Estado na área educacional e declarou que se reeleito irá aumentar o número de escolas de tempo integral em todo o Amazonas.
Segundo bloco
Os candidatos elegeram a segurança como tema principal. Hissa Abrahão questionou Omar Aziz sobre os altos índices de violência entre os jovens. O candidato à reeleição chegou a declarar que o Estado do Amazonas é o mais seguro do País. Omar disse que, se reeleito irá concentrar esforços nas áreas de prevenção e repressão e destacou os investimentos em tecnologia e aumento de efetivo das polícias civil e militar.
Ao questionar o candidato Luís Navarro sobre as propostas dele para a área de segurança, Alfredo Nascimento aproveitou para fazer críticas ao trabalho do atual Governo. "O Governo perdeu a noção de prevenção. Quando uma sirene toca é porque o crime já ocorreu", disse Alfredo.
Nesse mesmo bloco, Herbert Amazonas questionou Luis Carlos Sena sobre a política habitacional do Estado. Os dois candidatos não conseguiram expor seus planos para a área - apenas criticaram os projetos do atual Governo.
Terceiro blocoNa virada para o terceiro bloco, Herbert iniciou os questionamentos e escolheu o candidato Omar Aziz para debater as soluções para o déficit habitacional. Omar destacou a regularização fundiária, a ampliação do projeto Minha Casa Minha Vida e a viabilização de moradias populares em parceria com o Governo Federal. Herbert declarou que o Prosamim é uma maquiagem.
O destaque neste bloco foi o embate entre os candidatos Alfredo Nascimento e Omar Aziz. O clima esquentou quando Omar questionou Alfredo sobre as propostas dele para o desenvolvimento do interior do Estado. Ao responder, Alfredo disse que Omar não conhecia os municípios e aumentou o tom quando disse que o ex-governador Eduardo Braga teria enganado Omar. "O atual governo está vivendo de festa e propaganda", disse Alfredo ao se referir as obras no interior.
Na réplica, Omar disse que Alfredo, na condição de senador, não teria apresentado nenhuma emenda em favor dos municípios do Amazonas e que em sete anos como ministro dos Transportes teria ajudado mais os Estados do Acre e do Pará. Na tréplica, Alfredo enfatizou os repasses do Governo Federal para a construção dos portos e questionou os motivos que teriam levado o Governo a não viabilizar as obras nos prazos estabelecidos. Alfredo revelou que a situação o motivou a acionar o Tribunal de Contas da União. "O TCU vai querer saber onde botaram o dinheiro para as obras dos portos", disse Alfredo que voltou a citar Eduardo Braga como forma de desestabilizar Omar. "O Eduardo deve estar arrependido de ter confiado em você", declarou Alfredo.
Ainda em meio ao terceiro bloco, Luís Carlos Sena - ao buscar tratar das propostas para a área de Saúde - comparou as unidades do programa Médico da Família, construídas por Alfredo, a "casinhas de boneca".
Quarto bloco
No quarto bloco, as discussões ficaram mais amenas. Os questionamentos feitos pelos jornalistas da Band como Ricardo Boechat, Joelmir Beting e Fernando Mitre se deram em torno das questões ambientais como o desmatamento, biopirataria, preservação das áreas indígenas e segurança na fronteira.
Luis Carlos Sena defendeu a participação dos ribeirinhos como fiscais no combate à biopirataria.O candidato Omar Aziz ressaltou os benefícios alcançados com o programa Bolsa-Floresta como uma das alternativas de preservação e desenvolvimento das regiões afastadas. A expansão do modelo Zona Franca para os municípios da Região Metropolitana também foi defendida por Omar Aziz .
O candidato do PPS, Hissa Abrahão, se mostrou contra os programas de geração de renda existentes hoje no Estado. Ele defendeu a garantia de desenvolvimento dos municípios a partir de condições de infraestrutura proporcionadas pelo Estado. "Precisamos defender o desenvolvimento e não a miséria do povo", disse Hissa.
O candidato Alfredo Nascimento ressaltou a criação de uma Força-Tarefa especializada para proteger a fronteira a partir da busca por recursos junto ao Governo Federal. O candidato do PR fez questão de assegurar a conclusão das obras da BR 319 e se mostrou favorável a demarcação de terras indígenas na forma da lei.
Quinto bloco
Nas considerações finais, os candidatos Omar Aziz e Alfredo Nascimento voltaram a trocar farpas. Omar disse que as obras dos portos estão sendo viabilizadas, no entanto, declarou que algumas obras teriam apresentado problemas em virtude de falhas cometidas pelo Dnit, órgão ligado ao Ministério dos Transportes, pasta da qual Alfredo foi o comandante por mais de seis anos.
Em seguida, Alfredo disparou contra Omar e, ao mesmo tempo em que fez elogios à administração do ex-governador Eduardo Braga, declarou que “falta gestão, competência” e que a presença de Omar no Governo “é como se não houvesse Governo”.
A coordenação do debate informou que se houver segundo turno, um outro debate está marcado para 14 de outubro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário