terça-feira, 3 de agosto de 2010

PMDB e PC do B esses são seus inimigos

Aliança contra os trabalhadores
PMDB e PCdoB: esses são os inimigos
O PCdoB S.A. está unido com o patrão PMDB em Minas Gerais e no Distrito Federal

30 de julho de 2010
Com a demissão de Carlos Henrique Custódio, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, a mando de Lula, colocou David José de Mattos como o novo presidente da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Mattos é filiado ao PMDB e braço direito de Tadeu Filippelli, candidato à vice-governador na chapa de Agnelo Queiroz do PT no Distrito Federal. O novo presidente da ECT já ocupou cargos no governo Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (DEM). Ele foi chefe da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), do governo do Distrito Federal e atualmente era secretário-geral da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do País), órgão do Governo do DF, responsável por inúmeros episódios de repressão à população.
Mattos foi inclusive do governo Arruda, durante os escândalos do mensalão do DEM, que causou a queda do então governador do Distrito Federal.
As eleições em Brasília tornam muito mais evidente as relações entre os sindicalistas traidores da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) do PT e do PCdoB S.A. e a direção da ECT.
Em Minas Gerais, o ministro das Comunicações afastado, Hélio Costa do PMDB, é o candidato do PCdoB e do PT ao governo. O PCdoB vai compor a coligação indicando a candidatura ao Senado e o PT à vice. O apoio do PCdoB e do PT a Hélio Costa é a prova de que esses partidos são os representantes dos patrões no movimento sindical.
Hélio Costa é o pai do projeto para transformar a ECT em Correios do Brasil S.A. Ou seja, é ele um dos principais responsáveis pelo projeto que vai privatizar os Correios, entregando aos especuladores internacionais as riquezas conquistadas pelo trabalho de mais de 110 mil trabalhadores.
O PCdoB S.A., junto com o PMDB de Hélio Costa, são os responsáveis diretos pelas demissões em massa, pelo excesso de trabalho e pela super-exploração que serão conseqüência da privatização. Os trabalhadores dos Correios já estão sentindo na pele esses efeitos, graças à direção da ECT, do PMDB, aliados dos sindicalistas traidores do PCdoB S.A. e da direita do PT.
A mesma aliança se repete em Brasília, em que o padrinho do novo presidente da ECT é o candidato à vice-governador, Tadeu Filippelli (PMDB), de Agnelo Queiroz ex PCdoB e atual PT. Não é preciso mais provas das ligações desses partidos e de que a aliança entre eles serve para esfolar e atacar ainda mais os trabalhadores dos Correios. Eles são os patrões da categoria e os seus inimigos.

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