AM: candidatos que apoiam Dilma trocam acusações em debate
Terra
Os dois candidatos governo do Amazonas que compõem a base aliada da candidata petista Dilma Rousseff no Amazonas, Omar Aziz (PMN) e Alfredo Nascimento (PR), trocaram acusações de má gestão e falta de investimentos durante debate realizado nesta quinta-feira (12), pela emissora de TV Band Amazonas.
Uma pergunta sobre propostas para os municípios do interior, durante o terceiro bloco do debate, provocou a discussão mais acalorada do debate e tornou ainda mais tenso o clima entre os candidatos de Dilma no Estado. Os outros quatro candidatos ao governo, também presentes no debate, passaram a direcionar críticas a Aziz e Nascimento.
Questionado pelo governador e candidato à reeleição sobre suas propostas para o interior, o senador e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento afirmou que todas as cidades estão "abandonadas" e acusou Aziz de não conhecer todo o Estado.
Na réplica, Aziz devolveu a acusação, alegando que, como senador, o adversário "nunca fez nenhuma emenda para ajudar o interior" e, enquanto ministro, "repassou mais recursos para o Acre e para Mato Grosso que para o Amazonas".
Nascimento encerrou a discussão mais acirrada de todo o debate declarando que repassou mais de R$ 700 milhões somente para a construção de portos no interior que até então não foram entregues. Ele disse que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que apurasse a execução dos convênios. "As obras só andaram agora, no período eleitoral. Lamentavelmente, o governo virou festa", alfinetou o ex-ministro.
A resposta para as críticas veio durante as considerações finais de Aziz. "Conheço, sim, o interior do nosso Estado e asseguro que, apesar da torcida contrária, os portos estão sendo construídos e estamos avançando em vários outros pontos", rebateu Aziz.
Candidato de Serra
Estreante em eleições majoritárias, o vereador Hissa Abrahão (PPS), único candidato a dar palanque para José Serra (PSDB) no Amazonas, aproveitou duas oportunidades para questionar pontos fracos do atual governo de Omar Aziz e da gestão de Nascimento à frente do Ministério dos Transportes. Entretanto, demonstrou insegurança e nervosismo em alguns momentos, especialmente ao ser questionado sobre propostas práticas para educação e saúde no Estado.
A apresentação de propostas concretas de governo também ficou em segundo plano nas participações dos candidatos Luiz Carlos Sena (PSOL), Luís Navarro (PCB) e Herbert Amazonas (PSTU). Os candidatos da 'esquerda tradicional' optaram por priorizar as críticas a Nascimento e Aziz.
Guerra de torcidas
A tensão entre os dois candidatos era visível dentro e fora da sede da Band Amazonas, na zona centro-sul de Manaus. Os grupos de correligionários de Aziz e Nascimento que acompanharam o debate em frente à sede da emissora ficaram frente à frente, observados por policiais militares.
Balançando bandeiras, eles faziam trocadilhos com os nomes dos candidatos rivais, orquestrados por cabos eleitorais dos comitês de campanha. Dentro do prédio, assessores e funcionários aplaudiam e avaliavam a atuação de seus candidatos. Os demais pleiteantes chegaram à sede da emissora acompanhados por assessores, mas não contaram com o apoio de correligionários em frente ao local do debate.
Uma pergunta sobre propostas para os municípios do interior, durante o terceiro bloco do debate, provocou a discussão mais acalorada do debate e tornou ainda mais tenso o clima entre os candidatos de Dilma no Estado. Os outros quatro candidatos ao governo, também presentes no debate, passaram a direcionar críticas a Aziz e Nascimento.
Questionado pelo governador e candidato à reeleição sobre suas propostas para o interior, o senador e ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento afirmou que todas as cidades estão "abandonadas" e acusou Aziz de não conhecer todo o Estado.
Na réplica, Aziz devolveu a acusação, alegando que, como senador, o adversário "nunca fez nenhuma emenda para ajudar o interior" e, enquanto ministro, "repassou mais recursos para o Acre e para Mato Grosso que para o Amazonas".
Nascimento encerrou a discussão mais acirrada de todo o debate declarando que repassou mais de R$ 700 milhões somente para a construção de portos no interior que até então não foram entregues. Ele disse que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que apurasse a execução dos convênios. "As obras só andaram agora, no período eleitoral. Lamentavelmente, o governo virou festa", alfinetou o ex-ministro.
A resposta para as críticas veio durante as considerações finais de Aziz. "Conheço, sim, o interior do nosso Estado e asseguro que, apesar da torcida contrária, os portos estão sendo construídos e estamos avançando em vários outros pontos", rebateu Aziz.
Candidato de Serra
Estreante em eleições majoritárias, o vereador Hissa Abrahão (PPS), único candidato a dar palanque para José Serra (PSDB) no Amazonas, aproveitou duas oportunidades para questionar pontos fracos do atual governo de Omar Aziz e da gestão de Nascimento à frente do Ministério dos Transportes. Entretanto, demonstrou insegurança e nervosismo em alguns momentos, especialmente ao ser questionado sobre propostas práticas para educação e saúde no Estado.
A apresentação de propostas concretas de governo também ficou em segundo plano nas participações dos candidatos Luiz Carlos Sena (PSOL), Luís Navarro (PCB) e Herbert Amazonas (PSTU). Os candidatos da 'esquerda tradicional' optaram por priorizar as críticas a Nascimento e Aziz.
Guerra de torcidas
A tensão entre os dois candidatos era visível dentro e fora da sede da Band Amazonas, na zona centro-sul de Manaus. Os grupos de correligionários de Aziz e Nascimento que acompanharam o debate em frente à sede da emissora ficaram frente à frente, observados por policiais militares.
Balançando bandeiras, eles faziam trocadilhos com os nomes dos candidatos rivais, orquestrados por cabos eleitorais dos comitês de campanha. Dentro do prédio, assessores e funcionários aplaudiam e avaliavam a atuação de seus candidatos. Os demais pleiteantes chegaram à sede da emissora acompanhados por assessores, mas não contaram com o apoio de correligionários em frente ao local do debate.
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